Chanceleres do Mercosul e da Aliança do Pacífico vão debater integração em novembro no Chile

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Os chanceleres do Mercosul e da Aliança do Pacífico (Chile, Colômbia, México e Peru) vão se reunir no próximo dia 24 de novembro em Santiago do Chile com o objetivo de buscar uma maior integração entre os dois blocos. Em meados de junho, durante a IX Cúpula da Aliança do Pacifico, realizada no México, os integrantes do bloco reafirmaram o interesse em estreitar as relações com o Mercosul. A ideia recebeu pleno apoio dos países do Mercado Comum do Cone Sul e o tema será aprofundado na reunião de novembro na capital chilena.

Na reunião de Santiago do Chile, o Brasil deverá apresentar proposta de antecipação para o fim deste ano ou início de 2015 do cronograma do acordo de livre comércio com os três países sul-americanos que integram a Aliança do Pacifico, Chile, Colômbia e Peru. O acordo inicial previa o fim das tarifas apenas em 2019. O Brasil já em tarifas zeradas ou batante reduzidas com esses três países. Com o Chile, a redução tarifária já atinge quase 100% dos produtos. Com o Peru, o país oferece redução em 99% dos produtos e em troca já recebe redução em 83% dos produtos que exporta para o país vizinho. O cronograma em busca da tarifa zero encontra-se mais atrasado em relação à Colômbia, que ainda protege 42% de seus produtos, embora desfrute de uma redução de 92% para os produtos que exporta ao Brasil.

Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, na reunião de Santiago do Chile os chanceleres vão discutir meios de facilitar o intercâmbio comercial e de serviços e também os investimentos entre os países dos dois blocos.

De acordo com Daniel Godinho, "o governo brasileiro busca uma ampliação temática dos acordos com esses mercados visando aumentar e diversificar as exportações brasileiras. Em materia de exportação de bens e mercadorias, o Brasil procurará aumentar as exportações de carros e outros produtos de alto valor agregado, principalmente para a Colômbia, país com o qual empresários brasileiros gostariam de assinar um acordo automotivo. Existe também interesse em negociar um acordo para melhorar as condições para empreendimentos e prestação de serviços aos paises da Aliança do Pacífico, contribuindo para fortalecer a integração entre os países sul-americanos".

.Daniel Godinho afirmou ainda que "a aproximação entre o Mercosul e a Aliança do Pacífico é natural e fortalecerá o desenvolvimento do comércio no continente latino-americano. Estamos trabalhando em iniciativas concretas nessa direção. A Aliança do Pacífico integra ainda mais a região como um todo, objetivo permanente do governo brasileiro, o que será muito bom para o Brasil e o Mercosul".

Fonte: Comex

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