Brasil e África do Sul lideram ranking de homicídios nos Brics

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A versão 3D do mundo, no novo projeto do Instituto Igarapé lançado ontem (7/5), colore os países em tons de vermelho e azul - o azul mais claro simbolizando país com menor taxa de homicídio e o vermelho vivo, o país com maior derramamento de sangue. Nesse mapeamento, o bloco ecônomico dos Brics (Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul) não tem apenas uma única cor. Em vermelho forte, a África do Sul e o Brasil lideram como os mais violentos.

O país sul africano apresentou taxa de 31 homicídios a cada 100 mil habitantes em 2012. Logo atrás vem o Brasil, com 29 assassinatos. Os dois são, respectivamente, o 13º e o 15º no ranking dos 219 países estudados. Nos Brics, eles ocupam primeiro e segundo lugar. Por pouco o Brasil não se junta à África do Sul em um índice ainda mais perigoso: o de países em guerra, fixado em 30, pela Organização das Nações Unidas (ONU). O índice do estudo é proporcional à população, já que o cálculo da taxa é feito a cada 100 mil habitantes. É por esse motivo que a África do Sul, que teve 16,25 mil assassinatos em 2012, teve um rendimento pior que o Brasil. Por outro lado, levando em consideração o número total de homicídios, o Brasil ganha de todos os país que não estão em guerra: 56,33 mil pessoas.

Reprodução Homicide Monitor/Instituto Igarapé

Muito atrás desses dois, assinalado com cor vinho, está a Rússia. Sua taxa de 9,2 traduz os 13,12 mil homicídios ao ano. Os países asiáticos equilibram as cores dos Brics: a taxa da Índia é de 3,5, e a da China, apenas 1 (o dado mais recente é de 2010). A taxa chinesa é a mesma de países ricos europeus, como a França.

América Latina e Caribe é a região com maior número de assassinatos, segundo a pesquisa. O país mais violento é Honduras, com 77,4 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Em seguida, Venezuela, Ilhas Virgens Americanas, Belize e Jamaica.

O Homicide Monitor também classifica os homicídios por gênero, faixa etária e arma utilizada. Nem todos os dados estão completos, mas já é possível observar um perfil de assassinados. Dentre os cinco países mais perigosos (Honduras, Venezuela, Ilhas Virgens Americanas, Belize e Jamaica), a maioria é de homens, entre 15 e 29 anos, mortos por armas de fogo. O caso brasileiro também se encaixa nessa estatística: 70% morreram por armas de fogo e 54% tinham entre 15 e 29 anos.

Fonte: CB

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