Exportações do setor moveleiro têm queda de 7,0%. China já responde por 37,8% das importações
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- 13/07/15
"Mesmo com a queda nas exportações, caso o dólar se mantenha no nível atual, as empresas brasileiras terão competitividade garantida, ainda que precisem reduzir preços de 5% a 15%, na moeda americana". Quem afirma é Daniel Lutz, presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel), após divulgação dos dados de exportação do setor moveleiro que confirmaram um recuo de 7,0% de maio de 2014 a maio de 2015.
Para o presidente da Abimovel, um dos incentivos que movimentam as empresas rumo às exportações é o convênio Brazilian Furniture, parceria entre Abimovel e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), uma solução real e efetiva que deve ser valorizada e procurada pelas empresas moveleiras como alternativas não apenas para a crise. "Esse ano o Brazilian Furniture já levou mais de 23 pequenas e médias empresas do setor para feiras e eventos com públicos internacionais e todas elas tiveram bons resultados, seja a curto ou médio prazo". Segundo a Abimovel, as exportações no mesmo período acumularam US$ 250,1 milhões e desse total aproximadamente 20,8% dos valores tiveram os Estados Unidos como destino, apontando um crescimento de 21% em relação ao ano anterior, seguido do Reino Unido com 15%. Destaca-se também a queda das exportações à Argentina, que representava 18,9% em 2013, 14,5% em 2014, e caiu para 11,5% em 2015.
Já em termos de participação, a China foi origem de 37,8% das importações totais, seguida pelos EUA com 13,7% e Coreia do Sul com 6,2%, juntos estes três países somam 60% da pauta importada em valores em dólares, segue ainda Itália com 6,0%, México com 5,3% e Alemanha com 3,2%.
Entre os principais estados exportadores de móveis estão Santa Catarina e Rio Grande do Sul representando 33,7% e 30,9% respectivamente. Ainda no Sul está o Paraná com 13,6% das exportações totais, reforçando a hegemonia da região em relação à exportação de móveis, juntos os três estados participam com aproximadamente 75% das exportações totais de móveis.
Fonte: Apex-Brasil