Brasil pode cair para 9ª maior economia do planeta em 2015

A recessão e o real cada vez mais fraco podem levar o Brasil a perder dois postos no ranking das maiores economias do planeta em 2015. Levando-se em conta as estimativas mais pessimistas do mercado coletadas pelo Banco Central, o país poderá deixar o posto de sétima maior economia do mundo registrado em 2014 ao ser ultrapassado por Índia e Itália. Assim, o Brasil, que comemorou o título de sexta potência há apenas quatro anos, pode voltar casas no tabuleiro para terminar dezembro como a nona economia mundial.

Diante das apostas de recessão mais acentuada e com a desvalorização acumulada de mais de 20% do real em 2015, o tamanho da economia brasileira medido em dólares pode diminuir até 23% na comparação com o ano passado, revela levantamento feito pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e estimativas do mercado coletadas pelo Banco Central na pesquisa Focus.

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China: colapso na bolsa já era previsto

O mercado de ações da China entrou em colapsou essa semana, quando chegou a registrar queda de 8,5% na Bolsa de Xangai. A Comissão de Títulos Financeiros do país emprestou US$ 42 bilhões para a compra de ações blue chip às 21 maiores corretoras, numa tentativa de reverter as perdas, que já somaram US$ 4 trilhões desde Junho.

Para o corretor de investimentos britânico Adrian Bliss, do St. James's Place Wealth, em Xangai (China), o colapso é resultado de incentivos exagerados do governo para que cidadãos comuns arrisquem suas economias em ações – mesmo sem quaisquer conhecimentos de mercado.

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OMC aprova adesão de Cazaquistão como 162º membro do organismo

O Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), principal órgão decisório do organismo, aprovou nesta segunda-feira por unanimidade a adesão do Cazaquistão como 162º membro do organismo que rege o comércio mundial.

Após quase 20 anos de negociações, a adesão do país euroasiático foi confirmada com a votação do plenário.

O ato será complementado com a assinatura formal do protocolo de adesão pelo presidente do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, e pelo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo.

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Cepal prevê retração de 1,5% para o Brasil em 2015

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) divulgou nesta quarta-feira (29) seu relatório anual com perspectivas econômicas para a região, e estima contração de 0,4% na América do Sul, puxada principalmente pelo Brasil, cuja retração foi calculada em 1,5% neste ano. Os números foram apresentados pela secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em Santiago, no Chile, em entrevista transmitida por videoconferência.

De acordo com o estudo, a América Latina e o Caribe devem crescer apenas 0,5% em 2015. Ainda que a desaceleração seja um fenômeno em toda a região, o crescimento é bastante diferente entre as sub-regiões. A América do Sul, por exemplo, apresenta contração de -0,4% enquanto a América Central e o México devem crescer 2,8% e os países do Caribe terão mevolução estimada em 1,7%.

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Brasil já investiu mais de US$ 1,9 bilhões na Colômbia

A Procolombia, organização governamental focada em promover o turismo, as exportações e os investimentos da Colômbia em diversos países, destaca o crescimento do interesse das companhias brasileiras naquele país. No período compreendido entre 2000 e 2014, o Brasil registrou um valor acumulado de investimentos diretos na Colômbia de US$ 1,9 bilhões, o que posiciona o país como o segundo maior investidor dos países de América do Sul na Colômbia. O investimento estrangeiro direto na Colômbia no PIB em 2014 foi de 4,3% no total. A taxa de investimento interno, também conhecida como formação bruta de capital em relação ao PIB, foi de 30%.

Há vários fatores que incentivam as empresas brasileiras a investirem na Colômbia. Um deles é a capacidade de pensar cenários ao longo prazo - graças à inflação colombiana desde 2000, uma taxa que, nos últimos cinco anos, não ultrapassou 3,6%. Além disso, o crescimento econômico na Colômbia nos últimos 10 anos atingiu 4,8% e significou um aumento da classe média de 30% da população total.

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