Líderes do Brics oficializam criação do Novo Banco de Desenvolvimento
- Detalhes
- 09/07/15
Líderes do Brasil, da Rússia, Índia, China e África do Sul (Brics) assinaram hoje (9) em Ufa, na Rússia, o memorando de criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), ou Banco do Brics, que terá sede em Xangai, na China, com capital inicial de US$ 50 bilhões. A expectativa é que a instituição financeira comece a operar a partir do próximo ano, financiando projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável para os países do bloco e, posteriormente, para outros países em desenvolvimento que apresentarem interesse.
O presidente russo, Vladimir Putin, fez um discurso em nome dos líderes presentes. Ele afirmou que durante a sétima cúpula, que começou ontem (8), a situação da economia global foi discutida em detalhes. "Estamos preocupados com a instabilidade dos mercados, com a alta volatilidade do preço do petróleo e das commodities, com o acúmulo da dívida soberana de uma série de grandes países.
Brasil avança em acordo para importar trigo da Rússia
- Detalhes
- 08/07/15
O Brasil concluiu as análises para liberar a importação de trigo da Rússia, informou nesta quarta-feira o Ministério da Agricultura, em meio a uma viagem da ministra Kátia Abreu a Moscou.
Em teleconferência com jornalistas, a ministra afirmou que o aval final para o trigo russo será concedido "nas próximas semanas".
Questionada sobre eventual encarecimento do produto devido ao custo do frete, a ministra ponderou que a decisão de comprá-lo, ou não, caberá ao mercado.
Peru e Colômbia são os principais alvos do Brasil na América do Sul
- Detalhes
- 07/07/15
Colômbia e Peru devem ser mercados prioritários para o Brasil na América do Sul, dentre os listados pelo Plano nacional de Exportação (PNE), avaliam especialistas. Para eles, o País tende a buscar parcerias com as economias mais sólidas na região.
No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB) colombiano avançou 4,6%, enquanto a economia peruana cresceu cerca de 2,3%. "Um dos objetivos do PNE é abrir novos mercados e o Brasil ainda participa pouco das importações da Colômbia e do Peru, apesar de ter uma relação histórica com esses países", diz Raphael Videira, professor de relações internacionais da ESPM. "Além disso, essas economias vêm apresentando um crescimento sólido na região, o que faz com que o Brasil coloque o seu foco nesses mercados", complementa Videira.
Exportações brasileiras para a China despencam ladeira abaixo: até junho, queda chega a 22,23%
- Detalhes
- 08/07/15
As exportações brasileiras para a China, maior parceiro comercial do País, não param de cair. De janeiro a junho, as vendas de produtos brasileiros para o mercado chinês acumulam uma retração de 22,23%. No sentido oposto, as exportações chinesas para o Brasil também apresentam trajetória de queda, ainda que em ritmo menos acentuado: -9,16%, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Com as exportações em baixa e as importações se retraindo em um grau menos acelerado, cai igualmente o saldo obtido pelo país no intercâmbio com os chineses.
Nos seis primeiros meses do ano, as exportações para a China somaram US$ 18,475 bilhões e os chineses absorveram 19,59% de todo o volume exportado pelo Brasil no período. Em igual período de 2015, as vendas brasileiras totalizaram US$ 23,880 bilhões.
Países do Brics regulamentam operações de banco internacional
- Detalhes
- 07/07/15
Os presidentes dos bancos centrais dos países do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – assinaram hoje (7) um acordo para regulamentar a injeção de capital no Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como Banco do Brics. O documento foi firmado em Moscou, onde ocorre a reunião do grupo das cinco principais economias emergentes do mundo.
Chamado de Acordo Inter-Bancos Centrais (ICBA na sigla em inglês), o acordo detalha procedimento e responsabilidade mútuas a serem adotadas pelos bancos centrais do Brics. O acordo regulamenta como cada país contribuirá com o capital autorizado de US$ 100 bilhões da nova instituição financeira, dos quais US$ 50 bilhões são definidos como capital inicial e deverão estar disponíveis assim que a instituição começar a funcionar.