Ministro reforça posição de governo para avançar nas negociações do acordo Mercosul-União Europeia
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- 26/01/15
Em audiência com o embaixador da Bélgica no Brasil, Josef Smets, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, afirmou que a posição do governo brasileiro é de avançar nas negociações do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. "Conseguimos evoluir no Mercosul, com convergência entre os países-membros, e estamos prontos para avançar com a apresentação de uma oferta para concluir as negociações.
Hoje, esta é uma posição de governo no Brasil", disse o ministro ao lembrar que a presidenta Dilma Rousseff já se manifestou favorável às tratativas entre os dois blocos comerciais. "Aguardamos também uma oferta da União Europeia para prosseguir. Fechar este acordo irá fortalecer o Mercosul", acrescentou Armando Monteiro.
Redução da pobreza na América Latina está estagnada, aponta Cepal
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- 26/01/15
A pobreza atingiu 167 milhões de pessoas na América Latina em 2014, o equivalente a 28% da população latino-americana. Destes, 71 milhões – ou 12% dos habitantes da região, estão na extrema pobreza, de acordo com estimativas divulgadas hoje (26) no Panorama Social da América Latina 2014, pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
O relatório mostra que a situação da pobreza na região vem se mantendo estável desde 2012 quando afetou 28,1% da população. Em 2013, o índice também foi 28,1%. Já a extrema pobreza na América Latina aumentou de 11,7%, em 2013, para 12%, em 2014. Segundo a secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, a alta dos preços dos alimentos e a desaceleração econômica da região são alguns dos fatores para essa estagnação. "A pobreza persiste sendo um fenômeno estrutural e, desde 2012, a redução da pobreza se estancou."
China vai elevar estoques locais de grãos para garantir segurança alimentar
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- 23/01/15
A China vai pedir que governos locais aumentem suas reservas de grãos e deverá dar mais responsabilidade para os governos locais na manutenção de estoques, em meio a projeções de problemas de segurança alimentar "de longo prazo", disse ontem, a cúpula do governo.
O Conselho de Estado disse em um comunicado que o governador de cada província receberá a responsabilidade de aumentar a produção local e as reservas de grãos, além de manter os preços regionais estáveis.
Segundo o comunicado, a expectativa é que a oferta de grãos no maior país consumidor do mundo deverá permanecer "apertada no longo prazo", devido a restrições dos recursos hídricos e de terras agricultáveis, o que faz aumentar os desafios de segurança alimentar do país.
Desemprego urbano na China diminuiu para 4,09% em 2014
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- 23/01/15
O índice de desemprego urbano na China caiu para 4,09% em 2014, apresentando ligeira queda em relação aos 4,1% registrados no ano anterior, anunciou hoje (23) o governo.
Um total de 13,22 milhões de novos postos de trabalho foi criado no ano passado na China, cerca de 100 mil a mais do que em 2013, disse o porta-voz do Ministério dos Recursos Humanos e Segurança Social, Li Zhong.
Em 2011, pela primeira vez, a população urbana chinesa excedeu a rural e três anos depois já representava 54,77% do total.
Algodão brasileiro perde espaço para os EUA
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- 22/01/15
O último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sinaliza temores sobre a demanda global do algodão, devido à desaceleração de compras da China. No Brasil, a redução de área plantada fez com que o produto nacional perdesse espaço para o norte-americano.
Só na região do Mato Grosso, maior estado produtor, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostram que 80,4 mil hectares deixarão de ser plantados para a temporada de 2014/2015, resultado correspondente a 12,5% da área.
"Os Estados Unidos estão com uma produção maior e o Brasil com uma área menor, logo, os preços do produto brasileiro podem subir um pouco, o que influencia a opção dos chineses", explica o analista Cezar Marques.