Plantio de transgênicos pode reduzir dependência chinesa de importações

Em 2014, Estados Unidos e Brasil responderam por mais de 60% das áreas globais com culturas geneticamente modificadas. Projeções apontam para a Ásia como o maior potencial de expansão em transgênicos - 60 milhões de hectares - o que pode tornar a China menos dependente das importações em longo prazo.

De acordo com o levantamento do Serviço Internacional para Aquisição e Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), divulgado ontem, os chineses podem aumentar em 35 milhões de hectares o cultivo de milho transgênico.

"A China está investindo em transgenia e entendemos que eles devem usar a biotecnologia para expandir a produção. Como existe uma grande preocupação em relação a segurança alimentar no país, se os chineses forem bem sucedidos nessa busca, deve haver uma redução na dependência das importações, apesar disso não representar autossuficiência", explica o diretor do ISAAA no Brasil, Anderson Galvão.

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Graziano: erradicação da pobreza até 2025 na América Latina e Caribe é possível

A pobreza na região mais desigual do mundo foi o principal tema da 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em San José, na Costa Rica. Mas, desta vez, além de dar declarações, os líderes dos 33 países assumiram um compromisso por escrito: erradicar a pobreza extrema e a fome na região ate 2025. O plano para atingir essa meta foi apresentado pelo brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Segundo Graziano, a meta é possível, desde que haja vontade política e apoio aos países mais pobres da América Central e do Caribe. Em seu discurso, ontem (28), a presidenta Dilma Rousseff citou como exemplo o Brasil, que em 11 anos de programas sociais conseguiu ficar "fora do Mapa da Fome da FAO" e avançou no combate à miséria.

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Alemanha eleva projeção para o PIB de 2015 a 1,5%, de 1,3%

A Alemanha elevou sua projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 para 1,5%, ante estimativa anterior de 1,3%. A mudança no cálculo do ministério da Economia e Energia foi possível devido aos bons dados do mercado de trabalho e do crescente consumo no país, auxiliado pela desvalorização do petróleo.

"A economia alemã voltou ao caminho do crescimento apesar de turbulências geopolíticas no ano passado", afirmou o ministro responsável pela pasta, Sigmar Gabriel. "O governo espera que (a introdução de) um salário mínimo, bem como o aumento e a expansão nos pagamentos de pensões estatais, impulsione a demanda dos consumidores". Com a nova estimativa, o governo espera que a economia cresça em ritmo igual ao observado em 2014.

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Novo premier grego promete negociar com credores

O novo primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, garantiu nesta quarta-feira (28) que não romperá bruscamente com os credores de Atenas, mas que fará mudanças radicais no governo. "Não partiremos para uma ruptura destrutiva dos acordos sobre as dívidas. O governo de Atenas está pronto a negociar com seus parceiros e credores uma solução justa e duradoura", disse Tsipras durante o primeiro conselho de ministros do novo governo.

A declaração pode servir para acalmar os mercados, que reagiram negativamente à eleição do premier. O partido de extrema esquerda Syriza, de Tsipras, venceu as eleições de domingo (25) na Grécia com 36% do apoio do eleitorado. A Coalizão de Esquerda Radical (Syriza) defende a renegociação da dívida bilionária com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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Relação Cuba-EUA e aproximação com a China são temas da Celac

A presidenta Dilma Rousseff chega hoje (28) a San Jose, na Costa Rica, para participar da 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). No encontro, os chefes de Estado e de governo do bloco vão celebrar duas vitórias: a decisão dos Estados Unidos de normalizar as relações com Cuba, depois de meio século, e a aproximação com a China, que prometeu duplicar o intercâmbio comercial com a região e investir US$ 250 bilhões na próxima década. Outro tema do encontro é a erradicação da pobreza.

"Até recentemente nossa região só estava de olho nos Estados Unidos e na Europa. Ao diversificar nossos interesses, não estamos mais sujeitos às imposições de alguns países e seus organismos financeiros", disse, em entrevista, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño. Ao final da cúpula, amanhã (29), a Costa Rica entregará a presidência pro-tempore da Celac ao Equador.

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