China manterá proibição à atracação de navios Valemax
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- 14/02/14
A China irá permitir que apenas navios com capacidade até 250 mil toneladas de peso morto atraquem em seus portos a partir de 1º de julho, disse o Ministério do Transporte, banindo de vez os cargueiros gigantes da mineradora brasileira Vale, que já estavam proibidos de entrar nos portos do país desde janeiro de 2012.
Esta será o mais recente revés para a maior produtora de minério de ferro no mundo, que esperava que a China, seu principal comprador, retirasse a proibição colocada em prática para proteger os armadores nacionais.
A Vale investiu mais de 2 bilhões de dólares para construir diversos navios de carga com 400 mil toneladas de peso morto, os chamados Valemax, para reduzir o custo de transporte para a China.
Petroleira chinesa é incluída em lista negra por violações ambientais
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- 13/02/14
A China National Petroleum Corporation (CNPC), maior petroleira do país, foi colocada em uma lista negra de poluidores pela segunda vez em seis meses após violar regulações em uma de suas refinarias, disse o regulador governamental de meio ambiente.
Conforme Pequim tenta aplacar as críticas da população sobre as condições do ar, solo e água do país, o Ministério de Proteção Ambiental está sofrendo uma pressão cada vez maior para combater duramente as poderosas corporações industriais que por muito tempo tiveram uma liberdade relativa para poluir o ambiente na busca por lucros.
O ministério deve ganhar novos poderes para punir empresas que violem as leis durante a sessão anual do Parlamento chinês em março.
OIT: 21,8 milhões de jovens não trabalham nem estudam na América Latina
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- 13/02/14
O relatório Trabalho Decente e Juventude na América Latina: Políticas para Ação, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra que 21,8 milhões dos latino-americanos entre 15 e 24 anos não estudam, nem trabalham, o que representa 20,3% dos jovens. Destes 21,8 milhões denominados nem-nem, 30% são homens e 70%, mulheres, diz o relatório, divulgado nesta quinta-feira (13) pela OIT.
Aproximadamente 25% desses jovens (5,25 milhões) buscam trabalho; mas não conseguem, 16,5 milhões não trabalham, nem buscam emprego e cerca de 12 milhões dedicam-se a afazeres domésticos. Mulheres jovens constituem 92% desse grupo.
Cerca de 4,6 milhões de jovens são considerados pela OIT o "núcleo duro" dos excluídos, pois representam o maior desafio e estão sob risco de exclusão social, já que não estudam, não trabalham, não procuram emprego e tampouco se dedicam aos afazeres domésticos.
Em negócio de US$ 2,94 bi, Embraer fecha 1ª grande venda na Índia
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- 13/02/14
A Embraer, maior fabricante de aeronaves regionais do mundo, fechou seu primeiro grande acordo com uma companhia aérea indiana, a Air Costa, por 50 jatos num valor total de US$ 2,94 bilhões.
A Air Costa será a primeira cliente na Índia do E-Jet E2, a versão atualizada e remotorizada da companhia, quando receber sua primeira aeronave em 2018, disseram representantes da companhia em uma coletiva de imprensa durante a feira de aviação de Cingapura.
A companhia aérea fez pedido por 25 jatos E190 E2 e 25 E195 E2, com capacidades entre 98 e 118 passageiros, e tem opção de pedir outros 50 jatos. A companhia aérea, que opera três das versões atuais do E190, planeja obter quatro aeronaves a cada ano com empresas de leasing até 2018 para atender seus planos de crescimento.
O dilema do Brasil de adotar a retaliações contra os EUA
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- 12/02/14
Um teste decisivo para o Brasil surge para provar o verdadeiro tamanho de sua vontade de reconciliação diplomática com os Estados Unidos depois da controvérsia sobre a espionagem da NSA, a agência de segurança nacional. A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram na semana passada a nova lei agrícola dos EUA, que é o ponto central de uma longa disputa entre Washington e Brasília em torno dos subsídios para a produção de algodão.
Em 2004, a Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu a favor do Brasil e autorizou o país a praticar uma retaliação comercial equivalente a 830 milhões de dólares por ano, considerando que os subsídios norte-americanos distorceram o mercado mundial de algodão e afetaram os exportadores brasileiros. O Brasil, porém, fez um acordo com os EUA para não aplicar qualquer tipo de retaliação se uma compensação fosse paga aos produtores brasileiros e se os norte-americanos adotassem uma nova legislação para eliminar os subsídios ao algodão.
Os pagamentos começaram a ser feitos mensalmente no valor de 147 milhões de dólares por ano a partir de 2010, mas foram suspensos em outubro passado por causa da greve de duas semanas dos funcionários públicos. Por seu lado, as autoridades brasileiras anunciaram que iriam tomar uma decisão sobre as possíveis represálias até o mês de março.