Argentina pode entrar em acordo Mercosul-UE mais tarde, diz CNA

O Brasil prefere que as negociações de livre-comércio entre União Europeia e Mercosul incluam a Argentina, mas o país está preparado para avançar sem seu aliado regional, disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu.

Para ela, o setor empresarial brasileiro está unido no apoio a um acordo entre UE e Mercosul, depois de 15 anos das primeiras conversas.

Uruguai e Paraguai também estão prontos para um acordo, mas não está claro se a Argentina, um dos membros mais protecionistas do G20 --grupo das principais economias do mundo--, irá concordar com a abertura de mercado para as importações da União Europeia.

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Vaticano é o país com maior consumo per capita de vinho

Menor país do mundo, com uma população de apenas 836 pessoas, o Vaticano é a nação que mais bebe vinho do planeta. Segundo um estudo realizado pelo California Wine Institute, com dados de 2012, o consumo per capita da bebida no Vaticano é de 74 litros — o equivalente a 105 garrafas em um ano, cerca do dobro da quantidade bebida por uma pessoa comum na França ou na Itália ou o triplo do consumido no Reino Unido.

O fato de o vinho ser usado em rituais católicos pesou para o resultado, mas a distância para o segundo colocado na lista, Andorra, é enorme (a média é de 46 litros por pessoa no pequeno país europeu). Segundo a pesquisa, há outras explicações para os elevados níveis etílicos na região. Os moradores do Vaticano são em sua maioria idosos e homens, fatores que podem contribuir para um maior consumo de vinho.

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Mais 16,5 milhões de chineses saem da pobreza

O número de chineses vivendo abaixo da linha de pobreza diminuiu 16,5 milhões em 2013, para 82,49 milhões, anunciou o Gabinete Nacional de Estatísticas da China ontem (24). No conjunto, os chineses que vivem com menos de 2.300 yuan (280 euros) por ano correspondem agora a 6% da população do país.

O rendimento anual disponível per capita entre a população urbana (53,73% do país) cresceu 7% em relação a 2012, para 26.955 yuan (3.200 euros), indicou a mesma fonte.

Nas zonas rurais, a subida foi maior (9,3%), mas o rendimento continua muito aquém do que se ganha nas áreas urbanas: apenas 8.896 yuan (1.060 euros).

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A UE e o Brasil apoiam a necessidade de um acordo entre a Europa e o Mercosul

Um passo para um "acordo necessário" entre o Mercosul e a União Européia (UE). Foi assim que o jornal espanhol El País classificou o encontro entre a presidente brasileira Dilma Rousseff e o da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, para a Cúpula UE-Brasil, ontem (24/2), em Bruxelas.

O El País destacou nesta terça-feira (25) que ambos os líderes sublinharam a importância de um projeto que, na opinião deles, seria um grande impulso para o crescimento e a criação de emprego nos blocos. Tanto a UE quanto o Brasil esperam que o negócio não seja adiado para muito além da reunião técnica agendada para 21 de março, quando ambas as partes apresentarão as suas ofertas.

A matéria informa que as negociações entre o Mercosul (o bloco comercial engloba a Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai, Venezuela e do próprio Brasil) e as autoridades europeias começaram em 2010, mas estagnou. Com o encontro de segunda, as conversar podem fluir mais rapidamente, pela importância do principal bloco latio-americano comercial.

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Após calote do algodão, EUA contam com perdão do Brasil

Enquanto o mundo volta os olhos para a primeira prévia da intenção de plantio dos produtores norte-americanos para a safra 2014/15, as atenções brasileiras concentram-se nos bastidores do Agricultural Outlook Forum 2014, que começou ontem e termina hoje em Arlington, na Virgínia, próximo a Washington DC.

Em entrevista, o economista-chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Joe Glauber, declarou que os EUA não pretendem retomar os pagamentos aos produtores brasileiros de algodão e não temem retaliação do Brasil. "Não há qualquer tipo de discussão acerca da retomada dos pagamentos", disse.

Em setembro do ano passado, alegando falta de verba devido aos cortes automáticos de gastos do governo, os EUA interromperam os depósitos mensais de cerca de US$ 12 milhões previstos no Acordo sobre Subsídios e Medidas Compensatórias referente à briga do algodão, compromisso de 2010. A Organização Mundial do Comércio (OMC) decidiu a favor do Brasil em um painel aberto em 2002 para contestar a política norte-americana de subsídios ao algodão.

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