Tensão aumenta nos emergentes
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- 30/01/14
Os mercados emergentes viveram ontem mais um dia de nervosismo. A expectativa no início do dia era que a decisão da Turquia de elevar os juros, na noite anterior, acalmaria os investidores, mas o que se viu foi o oposto. No Brasil, o dólar chegou a ser negociado a R$ 2,45, fechando a R$ 2,43, próximo dos maiores níveis desde o auge da crise de 2008.
O mercado, que vinha apostando em mais duas altas de 0,25 ponto percentual da taxa Selic, agora espera 0,5 ponto na próxima reunião do Copom. "Investidores temem que a competição por dólares seja mais intensa em um ambiente global de menor liquidez, o que requer juros mais altos para apoiar a moeda e manter a inflação sob controle", disse José Faria, do Deutsche Bank.
Para piorar o ambiente dos emergentes, o Fed, o banco central dos EUA, decidiu ontem cortar mais US$ 10 bilhões do estímulo monetário mensal que vem dando à economia americana desde 2008. A decisão foi unânime e indica que os EUA não vão mudar o rumo de sua política monetária por causa da volatilidade nos emergentes.
Fonte: Valor Econômico
Turquia deve elevar produção de aço em 8% em 2014
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- 30/01/14
A produção de aço da Turquia deve crescer 8 por cento este ano, para 37,5 milhões de toneladas, diante da recuperação econômica global, grandes investimentos em infraestrutura e projetos de regeneração urbana antes das eleições, afirmou a associação local de produtores.
A produção caiu 3,4 por cento, para 34,65 milhões de toneladas em 2013, informou o secretário geral da Associação de Produtores de Aço, Veysel Yayan.
A Turquia está entre os países que tiveram as maiores baixas de produção de aço no ano passado, afirmou Yayan. O país foi o oitavo maior produtor de aço em 2013, diante do Brasil, que produziu 34,2 milhões de toneladas, segundo a Associação Mundial de Aço (Worldsteel)
Fonte: Reuters
Começa em Adis Abeba 22ª Cúpula da União Africana
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- 30/01/14
A 22ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA) começa hoje (30) em Adis Abeba. Entre os assuntos que serão discutidos estão os conflitos no Sudão do Sul e na República Centro-Africana. A reunião, que termina amanhã (31), tem como tema central A Agricultura e a Segurança Alimentar.
Os chefes de Estado e de Governo africanos devem analisar ainda a Agenda 2063, um roteiro para os próximos 50 anos com o objetivo de impulsionar o continente, e pronunciar-se sobre as candidaturas africanas a postos internacionais, os relatórios sobre a reforma das Nações Unidas e o contencioso entre a UA e o Tribunal Penal Internacional.
Durante o encontro, a Etiópia passará a presidência rotativa da organização à Mauritânia.
Projeto francês convida crianças a mudar o mundo
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- 30/01/14
Com que idade é possível começar a mudar o mundo? A plataforma francesa Bâtisseurs des Possibles, ou Construtores do Possível (em livre tradução), quer convencer crianças de 6 a 13 anos de que não é preciso ser um super herói para fazer a diferença na vida das pessoas.
Por isso, está organizando um concurso em que as crianças devem indentificar problemas reais de suas localidades, pensar em soluções, colocá-las em prática e compartilhá-las com seus pares. E aí, no processo de mudar o mundo, os pequenos acabam desenvolvendo autoconfiança, motivação, espírito de liderança e habilidade para trabalhar em projetos que envolvem criatividade e colaboração para atacar problemas da vida real. As inscrições podem ser feitas até 16 de maio.
Em Havana, Dilma defende integração da América Latina contra efeitos da crise econômica
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- 29/01/14
Em discurso na abertura da segunda cúpula da Comunidade dos Estados Latino Americanos e Caribenhos (Celac), a presidente Dilma Rousseff defendeu a integração do bloco como forma de enfrentar os efeitos da crise econômica mundial. Para ela, o fim das turbulências que os países desenvolvidos têm vivido atualmente pode favorecer o bloco por conta do tamanho de seus mercados.
- O início deste momento de pós-crise que agora vivemos, e as turbulências geradas pela redução dos estímulos monetários nos países desenvolvidos, pela saída da crise, tornam o tamanho de nossos mercados cada vez mais estratégicos e coloca no centro dos desafios nossa capacidade de construir, articular e criar entre nós ações concretas de cooperação no âmbito da Celac.
A presidente fez questão de dizer que houve avanços regionais, apesar das diferenças entre os países que optaram por modelos econômicos e políticos diversos – numa alusão a Cuba e aos chamados bolivarianos (Bolívia, Venezulea e Equador). Ela afirmou que a integração é um projeto estratégico e voltou a defender que Cuba seja integrada totalmente aos mercados, num recado indireto aos Estados Unidos que mantêm há mais de 50 anos um embargo comercial à ilha.