Economia do Estado da Paraíba
Geografia - Área: 56.439,8 km2. Relevo: planície litorânea, planalto no centro e depressão a oeste. Ponto mais elevado: pico do Jabre, na serra do Teixeira (1.197 m). Rios principais: Paraíba, Piancó, Piranhas, Taperoá, Mamanguape, Curimataú, Gramame, do Peixe. Vegetação: mangues no litoral, pequena faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do território. Clima: tropical no litoral e semi-árido no interior. Municípios mais populosos: João Pessoa (672.081), Campina Grande (379.871), Santa Rita (131.684), Patos (99.494), Bayeux (95.004), Sousa (63.622), Cajazeiras (57.259), Guarabira (53.090), Cabedelo (53.017), Sapé (47.220) - 2006. Hora local: a mesma. Habitante: paraibano. POPULAÇÃO - 3.769.977 hab. (2009). Economia - Participação no PIB nacional: 0,8% (2004). Composição do PIB: agropec.: 10,4%; ind.: 33,1%; serv.: 56,5% (2004). PIB per capita: R$ 6.097,00 (2007). Export. (US$ 228 milhões): tecidos e confecções de algodão (36,3%), calçados (20,1%), açúcar e álcool (10,8%), peixes e crustáceos (9,7%), sisal (7%), fios de algodão (6,6%). Import. (US$ 94,3 milhões): máquinas têxteis (28,9%), outras máquinas e equipamentos (16,9%), derivados de petróleo (9,1%), trigo (5,5%), produtos siderúrgicos (5,2%), algodão (4,4%), fios e tecidos sintéticos (3,3%) - 2005. Energia Elétrica - Geração: 79 GWh; consumo: 2.838 GWh (2004). Telecomunicações - Telefonia fixa: 433 mil linhas (maio/2006); celulares: 1,2 milhões (abril/2006). Capital – João Pessoa. Habitante: pessoense. Pop.: 702.235 hab (2008). Localizada no Nordeste, a Paraíba apresenta, em quase todo seu litoral, praias de águas tranqüilas, areias finas e coqueirais. Na ponta do Seixas, fica o ponto extremo leste da América do Sul. Em João Pessoa, destacam-se os edifícios de arquitetura barroca, entre eles a Igreja de São Francisco e o Convento e Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Campina Grande disputa com Caruaru, em Pernambuco, o título de capital brasileira do forró. Em junho, a cidade transforma-se num grande arraial para celebrar a Festa de São João. O sertão também atrai visitantes que procuram a cidade de Sousa para conferir as enormes pegadas de animais pré-históricos no Sítio Paleontológico do Vale dos Dinossauros . A economia se baseia na agricultura (principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta-do-reino, castanha de caju, arroz, café e feijão); na indústria (alimentícia, têxtil, couro, calçados, metalúrgica, sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante, caprinos, na região do Cariri) e no turismo. Tradicional produtor de cana-de-açúcar, a Paraíba supera os efeitos da estiagem que afeta o estado desde 1997 e consegue melhorar seu desempenho na colheita do produto no Brasil. O setor industrial responde por 33,1% do PIB estadual. Um dos principais pólos encontra-se em Campina Grande, onde estão sediadas companhias ligadas aos setores de metalurgia e confecções. A estratégia de oferecer incentivos fiscais a empresas dispostas a se estabelecer no estado apresenta resultados modestos. Entre 1995 e 1999, 14 empresas de cerâmica, cimento, alimentos e têxtil instalam-se na Paraíba e geram 8 mil novos empregos. A partir de 2005 Campina Grande também passa a se destacar como centro regional de tecnologia exportando softwares para os Estados Unidos e China. O transporte marítimo é fundamental à economia paraibana. As exportações e importações são operadas principalmente através do Porto de Cabedelo. Em setembro de 2000, a Paraíba passa a fazer parte da rota de vôos charter internacionais, um impulso a mais ao turismo do estado e um importante passo para a internacionalização do Aeroporto Presidente Castro Pinto, na Grande João Pessoa. |
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