Economia do Estado do Rio de Janeiro
Geografia - Área: 43.696,1 km2. Relevo: planície litorânea com morros, lagos, várzeas e dunas e planalto a oeste. Ponto mais elevado: pico das Agulhas Negras, na serra do Itatiaia (2.789 m). Rios principais: Paraíba do Sul, Macaé, Muriaé, Piraí, Grande. Vegetação: mangue no litoral e mata Atlântica, floresta tropical. Clima: tropical atlântico. Municípios mais populosos: Rio de Janeiro (6.136.652), São Gonçalo (973.372), Duque de Caxias (855.010), Nova Iguaçu (844.583), Belford Roxo (489.002), Niterói (476.669), São João de Meriti (466.996), Campos dos Goytacazes (429.667), Petrópolis (310.216), Volta Redonda (258.145) - 2006. Hora local: a mesma. Habitante: fluminense. POPULAÇÃO - 16.010.429 (2009). Economia - Participação no PIB nacional: 12,6% (2004). Composição do PIB: agropec.: 0,6%; ind.: 54,6%; serv.: 44,8% (2004). PIB per capita: R$ 19.245,00 (2007). Export. (US$ 8,2 bilhões): petróleo (44,8%), combustíveis (17,5%), siderúrgicos (13%), petroquímicos (3,6%), metais não ferrosos (2,8%), veículos e peças (2,1%). Import. (US$ 6,7 bilhões): petróleo (21,7%), máquinas e motores (13,8%), bens de informática (5,8%), veículos e peças (5,3%), medicamentos (4,7%), alimentos (3%), petroquímicos (3%), miscelânea - diversos (31,7%) - 2005. Energia Elétrica - Geração: 26.134 GWh; consumo: 26.320 GWh (2004). Telecomunicações - Telefonia fixa: 5.002.469 linhas (maio/2006); celulares: 9.946.041 (abril/2006). Capital – Rio de Janeiro. Habitante: carioca. Pop.: 6 186 710 (2009). Menor estado da Região Sudeste, o Rio de Janeiro possui a terceira maior população do país, atrás de São Paulo e Minas Gerais, e a segunda maior densidade demográfica, atrás do Distrito Federal. Com o Carnaval mais famoso do mundo, o estado tem no turismo uma de suas principais fontes de receita. Do total de estrangeiros que visitam o país, mais de 30% dirigem-se para a cidade do Rio de Janeiro. Os pontos mais visitados são o Pão de Açúcar, o Corcovado, a floresta da Tijuca e as praias, entre elas as de Copacabana e Ipanema. Além da paisagem natural, a cidade, sede do governo português durante o período imperial e capital brasileira por quase 200 anos, de 1763 até 1960, possui um importante acervo histórico e arquitetônico. O turismo também é forte em cidades litorâneas, como Búzios e Cabo Frio, no norte do estado. Em Angra dos Reis e Parati, no sul, as melhores praias são acessíveis apenas por barco. A Ilha Grande, nesse trecho do litoral, atrai cada vez mais visitantes desde a desativação de um antigo presídio, em 1994. Na região serrana, destacam-se Petrópolis e Nova Friburgo, cidades que conservam paisagens e costumes da colonização alemã e suíça. Visconde de Mauá e Itatiaia sobressaem pelas paisagens naturais e pelo ecoturismo. Recentemente, o estado descobre a vocação turística do Vale do Paraíba, onde existem 42 fazendas do século XIX, construídas durante o ciclo do café. A cidade do Rio de Janeiro abriga as usinas nucleares de Angra I e II, em Angra dos Reis, e o pólo petrolífero na bacia de Campos, a mais produtiva do país. As usinas nucleares da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, situam-se em Angra dos Reis, no distrito de Cunhambebe e são responsáveis pelo fornecimento de grande parte da energia elétrica consumida no estado do Rio de Janeiro. As atividades econômicas giram em torno da pesca e atividades portuárias (terminal petrolífero), da geração de energia nas usinas Angra I e Angra II, da indústria, do comércio e serviços, da indústria naval (estaleiro Keppel Fels, antigo Verolme) e também do turismo, em suas praias, ilhas e locais de mergulho submarino, principalmente na Ilha Grande. Os setores produtivos mais dinâmicos são o químico, o metalúrgico, o siderúrgico, o de material eletrônico, o farmacêutico e o de construção civil. O sul, beneficiado pela boa infra-estrutura e pela proximidade com os grandes centros, apresenta várias indústrias metalúrgicas e automotivas. A instalação da fábrica de ônibus e caminhões da Volkswagen, em Resende, em 1997, e a construção da unidade da Peugeot-Citroën, em Porto Real, município vizinho, atraem muitas pequenas e médias empresas. Em Volta Redonda, destaca-se a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Na bacia de Campos, está a maior área produtora de petróleo e gás natural do Brasil. A cidade do Rio de Janeiro é sede da maior parte das operadoras de telefonia do país, como TIM, Oi, Telemar (Oi e Telemar são do mesmo grupo), Embratel,Vésper (a Embratel e Vésper também são do mesmo grupo) e Intelig (recentemente adquirida pelo grupo TIM). Em seguida, com 37,5% do PIB vem a indústria - metalúrgica, siderúrgica, gás-química, petroquímica, naval, automobilistica, audiovisual, cimenteira, alimentícia, mecânica, editorial, têxtil, gráfica, de papel e celulose, de extração mineral, extração e refino de petróleo. A indústria química e farmacêutica também ocupa papel de destaque na economia fluminense. Segundo dados da Associação Comercial do Rio de Janeiro, dos 250 laboratórios existentes no país, 80 operam no estado, com destaque para Merck, Glaxo, Roche, Arrow, Barrenne, Casa Granado, Darrow Laboratórios, Gross, Baxter, Schering-Plough, Musa, Daudt, Lundbeck, Mayne e Mappel. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no bairro de Manguinhos, é o maior laboratório público da América Latina e um dos maiores do mundo e ocupa posição de destaque na pesquisa de remédios para diversas moléstias. No setor de petróleo, estão sediadas no Rio de Janeiro as maiores empresas do país, incluindo a maior companhia brasileira, a Petrobras. Além dela, Shell, Esso, Ipiranga e El Paso mantêm suas sedes e centros de pesquisa no estado. Juntas, todas estas empresas produzem mais de quatro quintos dos combustíveis distribuídos nos postos de serviço do País. O estado do Rio de Janeiro é a segunda maior economia do Brasil, perdendo apenas para São Paulo, e a quarta da América do Sul, tendo um Produto Interno Bruto superior ao do Chile, com uma participação no PIB nacional de 15,8% (2005) |
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