Saldo da balança comercial deve cair 75,2% em 2014, nos cálculos da AEB

Revisão da balança comercial divulgada hoje (15) pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), no Rio de Janeiro, aponta que as exportações do país, este ano, totalizarão cerca de US$ 228,240 bilhões, com queda de 5,8% em relação aos US$ 242,179 bilhões exportados em 2013. Também para as importações, a projeção é queda de 5%, fechando o ano com US$ 227,605 bilhões, ante US$ 239,621 bilhões no ano passado. Com isso, o superávit esperado atinge US$ 635 milhões, com redução de 75,2% em relação ao saldo de US$ 2,558 bilhões obtido em 2013.

O presidente da AEB, José Augusto de Castro, disse à Agência Brasil que o atual superávit comercial resulta da queda nas importações, em função da redução do ritmo da atividade econômica, da elevação do nível de inadimplência e da diminuição do nível de emprego. "Esses fatores todos é que estão provocando queda nas importações, porque a taxa de câmbio é favorável à importação. O que ocorre hoje é que a demanda está claramente contida no mercado interno. Então, a queda nas importações ajuda a que ainda tenhamos superávit", explicou.

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Soja tem dia de reação em Chicago após dez sessões seguidas de perdas

Após um término de semana com fortes quedas nos preços, a soja voltou a reagir no mercado futuro de Chicago. Abriu esta semana estancando as perdas e mostrando uma pequena reação depois de dez sessões consecutivas de baixas. É o que aponta o boletim SojaNews, da consultoria Agrinvestor Intelligence.

No pregão dessa segunda-feira (14) houve alta de até 11 pontos para os contratos com vencimento em novembro, fechando em US$ 10,86/bushel. Aqueles com vencimento em agosto ganharam +1 ponto (US$ 11,97), enquanto os de setembro variaram +8 pontos (US$ 11,08). Único a perder, o de julho reduziu -1 ponto e indo a US$ 12,95/bushel.

De acordo com os especialistas, a reação foi considerada técnica porque não houve fato novo significativo.

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Embraer entrega 29 aviões comerciais no 2o trimestre

A Embraer entregou 29 jatos comerciais e 29 aviões executivos no segundo trimestre deste ano, somando 58 aeronaves no período, contra 51 em igual etapa do ano passado.

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, a fabricante brasileira de aviões acrescentou que sua carteira de pedidos firmes chegou a 18,1 bilhões de dólares no final do segundo trimestre.

A cifra representa uma queda ante os 19,2 bilhões de dólares registrados no fim do primeiro trimestre, mas mostra um crescimento de cerca de 6 por cento sobre o mesmo período de 2013.

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Exportadores de carne querem ampliar vendas aos Brics

Os exportadores de carne do Brasil querem aproveitar a reunião dos chefes de Estado da 6ª Cúpula dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em Fortaleza (CE), nesta semana, para avançar em algumas questões que dificultam a ampliação das vendas externas de carne suína e de aves do Brasil.

Um dos desafios é tornar ágil a habilitação de sete plantas frigoríficas de aves e uma de carne suína para a China. De acordo com o presidente-executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, essas unidades produtivas já foram visitadas por missão em 2012, e agora aguardam autorização para os embarques. Atualmente, 29 plantas de aves e seis de suínas estão habilitadas para embarcar produtos ao mercado chinês. "Também queremos tornar viáveis novas missões para habilitação de outras plantas que já responderam a questionários de autoridades chinesas", observou Turra, por meio de comunicado.

Com relação à África do Sul, o aumento da tarifação na carne de frango (de 27% para 82%) impactou negativamente nos embarques entre janeiro de maio deste ano (de 16% em volume e 51% em receita). "Com o aumento das tarifas, os embarques para o mercado sul-africano se concentraram em carne mecanicamente separada, que tem menor valor agregado em relação ao frango inteiro e cortes. Queremos a readequação das tarifas aplicadas, permitindo um fluxo comercial maior e mais qualificado entre os dois países", destaca Turra.

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Balança volta a operar no vermelho com deficit de US$ 240 milhões na 2a. semana de julho

Após operar positivamente nas últimas semanas, a balança comercial brasiileira voltou a registrar saldo negativo de US$ 240 milhões na segunda semana de julho. No mês, o saldo é superavitário em US$ 1,049 bilhão e no ano o deficit atinge a cifra de US$ 1,442 bilhão.

Na segunda semana de julho (7 a 13), as exportações brasileiras, na segunda semana de julho (7 a 13, com cindo dias úteis) totalizaram US$ 4,869 bilhões, com média diária de US$ 973,8 milhões. O resultado é 8% inferior à média de US$ 1,059 bilhão verificado na primeira semana do mês. Houve diminuição nas vendas de produtos semimanufaturados (-26,7%), especialmente, de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, e couros e peles. Entre os manufaturados (-16,6%), a queda foi devida, principalmente, a motores e geradores, hidrocarbonetos, açúcar refinado, aviões e laminados planos. As vendas de produtos básicos mantiveram-se praticamente no mesmo patamar da primeira semana, totalizando US$ 568,6 milhões, com destaque para avanços em petróleo em bruto, carne de frango e suína, e fumo em folhas.

As importações, na segunda semana de julho, foram de US$ 5,109 bilhões, com resultado médio diário de US$ 1,021 bilhão. Na comparação com a média da primeira semana do mês (US$ 736,3 milhões), apontou-se aumento de 38,8% motivado, principalmente, pelo acréscimo nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, adubos e fertilizantes, plásticos e obras, instrumentos de ótica e precisão, e farmacêuticos.

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