Importação de produtos siderúrgicos cresce 18% no primeiro semestre

Dados divulgados ontem (17), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Aço Brasil (IABr), mostram que as importações brasileiras de produtos siderúrgicos, no primeiro semestre deste ano, totalizaram 2 milhões de toneladas, sendo 1,201 milhão de toneladas de produtos planos e 782 mil toneladas de produtos longos.

O volume é 18% superior às compras externas de produtos siderúrgicos em igual período de 2013. O instituto informou também que o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos no período foi 12,7 milhões de toneladas, com queda de 2,3% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado.

Os demais dados referentes à siderurgia do Brasil, no acumulado janeiro-junho, serão divulgados posteriormente, de acordo com a assessoria de imprensa do IABr.

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Exportação gaúcha cai 20,5% no 1º semestre

A receita somou US$ 8,9 bilhões, US$ 2,3 bilhões a menos que os seis primeiros meses de 2013, que totalizou US$ 11,1 bilhões. A diferença na fatura equivale à receita total com vendas para a China no primeiro semestre. A segunda maior economia mundial respondeu por 25% das divisas externas do Estado.

São Paulo, que lidera a geração de divisas com 22% do faturamento, teve recuo de 6,6% entre janeiro e junho. Na segunda posição, Minas Gerais perdeu 6,5% da divisa, e Rio de Janeiro, na terceira posição, recuou 5,3%. O Rio Grande do Sul manteve a quarta colocação.

Analistas da Fundação de Economia e Estatística (FEE) ressaltaram, nessa quinta-feira, que os números apontam dificuldades da indústria nas maiores economias nacionais e que são associadas à dependência a alguns mercados (Estados Unidos e Argentina) e a limitações de competitividade e custos para diversificar destinos. "Pelo menos, o Estado não perdeu posições", lembrou o estatístico e responsável pela análise dos dados na FEE, Guilherme Risco.

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Copa atraiu 363,44 mil turistas para o Ceará

O titular da Secretaria de Turismo do Ceará (Setur-CE), Bismarck Maia, apresentou, ontem, o resultado da Pesquisa de Fluxo e de Perfil da Demanda Turística para o Ceará, durante a realização da Copa do Mundo Fifa. Segundo ele, o resultado foi altamente positivo para o Ceará, uma vez que o Estado mostrou que tem condições de promover um evento grandioso como o Mundial, com grande visibilidade internacional.

O secretário ainda questionou o resultado de uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo (MTur), mostrando que Fortaleza foi a sétima cidadã-sede a receber mais turistas estrangeiros, durante o Mundial. "Ela foi muito irreal, pois os próprios números da Fifa mostram que o total foi bem maior. Inclusive, já me comuniquei com o ministro, disse que não concordo com a pesquisa do MTur e acho que deveria ser retirada do ar", asseverou Bismarck.

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Brasil expande produção de vinho, mas mapeamento ainda é deficiente

O mapa da produção brasileira de vinhos finos (elaborados a partir de uvas viníferas de origem europeia) se expande atualmente para muito além das fronteiras da Serra Gaúcha, seu terroir mais tradicional e conhecido, e de onde ainda sai mais de 90% do vinho fino nacional consumido no país. No entanto, uma consulta aos dados da produção brasileira de uvas e vinhos do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) revela um perfil bem menos abrangente - limitado basicamente ao Estado do Rio Grande do Sul, sede do órgão que coordena as ações do setor no país. Por que isso? Antes, uma breve panorâmica do que se faz hoje no país em matéria de vitivinicultura.

Atualmente, no Rio Grande do Sul mesmo, novos polos vitivinícolas conquistam espaço com vinhos premiados em concursos nacionais e internacionais, como a Campanha, no extremo Sul do Estado, fronteira do Brasil com o Uruguai e a Argentina, a Serra do Sudeste, o Alto Uruguai e os Campos de Cima da Serra, ao Norte, na divisa com Santa Catarina.

Embora dentro do mesmo Estado, são terroirs completamente diferentes em topografia, solos e microclimas, e seus vinhos já apresentam características distintas, mesmo quando elaborados com as mesmas variedades de uvas. É para essas essas novas regiões, com verões mais secos e terras mais planas (adequadas à mecanização) e baratas, aliás, que muitas cantinas da Serra, como Miolo, Salton, Valduga ou Lídio Carraro estão expandindo seus vinhedos.

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Indústria de SP demite 16,5 mil e tem pior junho em oito anos

O nível de emprego da indústria paulista caiu 0,64% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). É o resultado mais fraco para o mês desde 2006, quando o indicador começou a ser apurado. Na época, houve recuo de 0,47% no emprego da indústria no mês de junho. Em números absolutos, a indústria paulista teve um saldo de 16,5 mil demissões em junho ante maio. Na comparação com junho de 2013, a entidade registrou 96,5 mil demissões no mês passado.

"Nem em junho de 2009, diante dos reflexos da crise econômica de 2008, a queda no número de empregos foi tão expressiva", afirmou, em nota, Paulo Francini, diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, sobre o resultado de junho. Francini classificou como "inesperado" o resultado.

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