Com mais de mil projetos inscritos, eólicas predominam em leilão de energia
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- 29/07/14
Os empreendimentos voltados para a construção de usinas eólicas (proveniente dos ventos) voltaram a predominar entre as empresas cadastradas para participar do Leilão de Energia de Reserva 2014, que o governo federal fará em 31 de outubro deste ano.
Segundo informações divulgadas hoje (29) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), foram cadastrados 1.034 empreendimentos interessados em participar do leilão, com uma oferta total de 26.297 megawatts (MW) de capacidade instalada. O Leilão de Reserva prevê a entrega da energia a partir de 2017.
Foram cadastrados 626 projetos de energia eólica com um potencial de oferta de energia elétrica da ordem de 15.356 MW. Em número de empreendimentos inscritos estão os projetos de energia solar (fotovoltaica), com 400 usinas e capacidade instalada de 10.790 MW, e que pela primeira vez, segundo a EPE, não irão disputar o leilão com outras fontes.
Ao avaliar a resultado do cadastramento, o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que a grande surpresa foi o número relevante de projetos de energia solar. "O número de projetos fotovoltaicos (400) totalizam mais de 10 mil megawatts de capacidade instalada, ou seja, praticamente uma (Usina Hidrelétrica) de Belo Monte".
Produtos primários já são responsáveis por mais de 50% das exportações brasileiras em 2014
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- 28/07/14
O Brasil é cada vez mais um exportador de produtos básicos e de janeiro a junho as commodities foram responsáveis por mais de 50% de todas as exportações realizadas pelo País. O complexo soja e os minérios de ferro tiveram aumento respectivamente de 16,75% e 6,19% nas exportações realizadas nos seis primeiros meses do ano. No primeiro semestre do ano passado, as exportações dos produtos básicos representaram 47,5% da pauta exportadora brasileira.
Enquanto crescem as exportações de commodities, as vendas externas de produtos industrializados segue trajetória oposta. De todo o volume exportado pelo Brasil de janeiro a junho, 34,4% foram bens industrializados. Ano passado, em igual período, os produtos de maior valor agregado representaram 37,4% das exportações brasileiras.
Um dado relevante: este ano, a indústria nacional exportou US$ 6 bilhões a menos no primeiro semestre em relação a idêntico período de 2013. Por outro lado, as vendas externas de produtos primarios geraram uma receita de mais US$ 2,2 bilhões.
Estoque de investimentos brasileiros no exterior chegou a US$ 391,5 bi em 2013
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- 25/07/14
O estoque de investimentos de empresas brasileiras no exterior chegou a US$ 391,575 bilhões, em 2013, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (25). No ano anterior, esse total de investimentos estava em US$ 355,982 bilhões, e em 2011, em US$ 280,265 bilhões.
Esses investimentos foram declarados por 27.014 pessoas físicas e 3.559 empresas. O investimento brasileiro direto, que vai para o setor produtivo da economia do país, chegou a US$ 295,382 bilhões, em 2013, contra US$ 266,252 bilhões, em 2012.
Os investimentos em títulos e renda fixa totalizaram US$ 25,437 bilhões e em ações, a US$ 16,930 bilhões. Em 2012, esses investimentos chegaram a US$ 22,124 bilhões e a US$ 13,367 bilhões, respectivamente.
Fonte: Agência Brasil
Copa do Mundo leva a recorde nas receitas de turistas estrangeiros no Brasil
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- 25/07/14
As receitas de turistas estrangeiros em viagem no Brasil chegaram a US$ 797 milhões, em junho, e a R$ 3,647 bilhões, no primeiro semestre, de acordo com o Banco Central (BC). Esses resultados são os maiores da série histórica do BC, iniciada em 1947. O resultado do mês passado foi superior em 76% ao do mesmo período de 2013 (US$ 453 milhões). De acordo com os dados parciais deste mês, até o dia 23, as receitas chegaram a US$ 609 milhões, com crescimento de cerca de 50% em relação a julho de 2013.
Já as despesas de brasileiros no exterior chegaram a US$ 2,001 bilhões, em junho, e a US$ 12,486 bilhões, no primeiro semestre, contra US$ 1,908 bilhão e US$ 12,209 bilhões, em iguais períodos de 2013.
Essa conta das viagens internacionais, formada pelas receitas e despesas, ficou negativa US$ 1,204 bilhão, no mês passado, resultado 17% menor do que em junho de 2013. O déficit menor na conta de viagens ajudou a melhorar o resultado das transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços do Brasil com o resto do mundo. Em junho, o déficit em transações correntes ficou em US$ 3,345 bilhões, o menor saldo negativo para o mês, desde 2009 (US$ 575 milhões).
Deficit no comércio com a Africa segue em alta e soma US$ 3,370 bilhões no primeiro semestre
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- 25/07/14
O deficit na balança comercial do Brasil com os países da África não para de crescer. Este ano, o saldo negativo registrado no primeiro semestre atingiu a cifra de US$ 3,370 bilhões, superior em 29,04% ao deficit de US$ 2,612 bilhões alcançado em igual período de 2013. A cifra negativa é quase o dobro do montante de US$ 1,844 bilhão acumulado pelo Brasil no intercâmbio com os países africanos em todo o ano de 2013.
De janeiro a junho, as exportações brasileiras para África tiveram uma queda de 14,49% e somaram US$ 4,391 bilhões (contra US$ 5,136 bilhões em igual período do ano pssado). Em contrapartida, as exportações africanas mantiveram-se praticamente estáveis (na verdade, tiveram um crescimento residual de 0,18%), totalizando US$ 7,761 bilhões (ante US$ 7,747 bilhões exportados ao Brasil no primeiro semestre de 2013).
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