Carne bovina: Rússia desponta como maior importador mundial do produto brasileiro
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- 29/07/14
A Rússia é o principal país importador da carne bovina brasileira. Sozinhos, os russos compraram 143 mil toneladas do produto nacional apenas no período dos seis primeiros meses deste ano.
Os dados são da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Comparado a outros países, o consumo da Rússia já havia disparado em 2013: os russos compraram 303.623 toneladas, ante as 216.873 ton de Hong Kong e as 156.952 ton da Venezuela, outros principais importadores de carne in natura.
Seis pontos no território brasileiro se destacam na exportação para a Rússia. A variação do tempo de viagem é grande, dependendo do porto em que a carne desembarca nas terras de lá: até o Porto de São Petersburgo, o navio demora até 28 dias no mar. Já até o Porto de Vladivostock, no outro extremo do país, a duração da navegação chega a 45 dias.
Soja no caminho de novos recordes
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- 29/07/14
Mesmo que os bons prognósticos feitos para a produção americana de soja tenham provocado impacto negativo sobre os preços da commodity no mercado global, a rentabilidade do grão ainda aparece como diferencial na hora de planejar o cultivo de verão.
O primeiro levantamento feito pela Safras & Mercado com a intenção de plantio para o ciclo 2014/2015 mostra que, mais uma vez, a soja vai avançar pelas lavouras brasileiras. Em muitos casos, fazendo encolher a área do milho. Esse movimento já vinha ocorrendo e deve se repetir no Rio Grande do Sul.
Com base em dados fornecidos por produtores, cooperativas e empresas do setor, a projeção é de que a área no RS possa crescer 4%, superando pela primeira vez a marca dos 5 milhões de hectares - alcançaria 5,2 milhões.
Acordo com países andinos vai impulsionar exportações
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- 29/07/14
As exportações brasileiras de manufaturados serão beneficiadas caso as tarifas de importação com o Chile, Peru e Bolívia forem reduzidas a zero, no âmbito do Mercado Comum do Sul (Mercosul). Além disso, para especialistas, a medida significaria um passo importante do Brasil para a integração regional e de avanço para outros acordos de comércio.
Na última quinta-feira, o vice-secretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Simões, declarou que o Brasil irá propor tarifa zero com os três países sul-americanos na próxima reunião do Mercosul, que acontece hoje. A iniciativa parte de uma intenção do País de acelerar o calendário de redução tarifária, que foi firmado na Associação Latino Americana de Comércio (Aladi), da qual fazem parte a Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
O diretor do departamento de Negociações Internacionais da Secex/MDIC, Márcio Luiz de Freitas Nave de Lima, afirmou que a desgravação tarifária estava prevista para 2019, mas que o Brasil pretende fazer isso até o final deste ano.
Brasil vai aumentar defesa comercial
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- 29/07/14
Governo vai reagir à concorrência irregular e câmbio manipulado com impostos de proteção para alguns setores.
Por ora não virão mais medidas emergenciais, diz Mantega, que quer fazer indústria crescer mais no ano que vem .
Na tarde de quinta-feira passada, Guido Mantega encontraria representantes de mais de duas dúzias de associações empresariais, a maior parte delas da indústria.
Era mais uma reunião do GAC, Grupo de Avanço da Competitividade. Empresários e executivos esperavam ouvir do ministro dicas sobre novas medidas de auxílio a setores que se dizem mais avariados, em especial pela concorrência estrangeira.
Brasil obtém permissão da ONU para explorar minério em fundo do oceano
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- 29/07/14
O Brasil foi autorizado por um braço da ONU a explorar recursos minerais em águas internacionais do oceano Atlântico, levantando tanto potenciais ganhos econômicos quanto preocupações ambientais.
Essa mineração submarina é considerada uma nova fronteira na busca por metais preciosos, como manganês, cobre e ouro, que se tornaram essenciais na economia mundial moderna.
A permissão foi concedida pela Autoridade Internacional de Fundos Marinhos (Isba), órgão vinculado à ONU, e confere ao país o direito de atuar por 15 anos em uma área de 3 mil quilômetros quadrados na região do Atlântico conhecida como Elevação do Rio Grande, localizada a cerca de 1,5 mil km da costa do Rio de Janeiro.
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