Falta infraestrutura para escoar a soja no porto de São Luís, MA
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- 30/07/14
Agricultores e empresas de transporte reclamam da dificuldade na hora de escoar a safra da soja no Maranhão. Os caminhões enfrentam longas filas nos portos.
A colheita da soja no leste do Maranhão terminou há um mês. Das 190 mil toneladas colhidas, 70% ainda estão estocadas porque há dificuldade para escoar a produção.
O porto em São Luís tem capacidade para receber a carga de 60 caminhões por dia, mas o número de veículos carregados com soja que chega diariamente é bem maior, por isso, as filas são comuns na época de safra.
Comércio com o Equador tem queda nas vendas brasileiras (-13,07%) e equatorianas (-2,82%)
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- 30/07/14
As exportações brasileiras para o Equador registraram uma queda de 13,07% no primeiro semestre do ano e totalizaram US$ 370 milhões; Essa curva descendente, ainda que num ritmo menos acentuado, foi seguida também pelas vendas do Equador ao Brasil, que atingiram a cifra de US$ 68 milhões em igual período, com uma retração de 2,82%.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC),as exportações para o Equador vêm caindo após terem atingido a cifra máxima em 2010, quando totalizaram US$ 979 milhões (um aumento de 53,35% sobre os US$ 638 milhões exportados em 2009). Naquele ano, as exportações do Equador também tiveram um aumento expressivo de 37,31% e atingiram a cifra de US$ 57 milhões.
A pauta exportadora brasileira para o Equador é bastante diversificada e envolve tanto produtos industrializados como bens primários, de menor valor agregado. O milho em grão foi o principal item vendido ao país vizinho no período janeiro-junho, proporcionando uma receita de US$ 14 milhões. A seguir, vieram turbinas e rodas hidráulicas (US$ 13 milhões), outros polietilenos (US$ 11 milhões), geradores de corrente alternada (US$ 10 milhões), polietileno sem carga (US$ 8 milhões), chassis com motor para automóveis (US$ 7 milhões), laminados de ferro/aço (US$ 6 milhões) e telefones celulares (US$ 6 milhões).
Brasil pode ter “maior expansão agrícola do mundo sem desmatar”
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- 29/07/14
"Nossas análises mostram que o Brasil já possui áreas agrícolas e pecuárias suficientes para absorver a maior expansão de produção agrícola do mundo nas próximas três décadas, sem precisar desmatar um hectare adicional de áreas naturais." A afirmação é do professor Bernardo Strassburg, que coordenou um estudo sobre o assunto pelo Instituto Internacional para a Sustentabilidade (IIS), em parceria com a Embrapa e o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe).
De acordo com a pesquisa, publicada na revista Global Environmental Change, o segredo é aumentar a produtividade agrícola das áreas de pastagem. Para isso seria necessário ampliar a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), que atualmente é de apenas um terço, para a metade das áreas. Com isso, aumentaria em 50% a produção de carne e liberaria 32 milhões de hectares para outros cultivos em 30 anos. Com 70% de iLPF, seriam liberados outros 36 milhões de hectares.
Confiança da Indústria recua pela sétima vez consecutiva
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- 29/07/14
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou na manhã desta terça-feira (29) o mais recente Índice de Confiança da Indústria (ICI) e pela sétima vez consecutiva o indicador apontou recuo, desta vez de 3,2% entre junho e julho deste ano. No período, o índice passou de 87,2 para 84,4 pontos. Essa é a menor marca desde abril de 2009, quando o resultado foi de 82,2 pontos.
Segundo a FGV, a queda foi determinada principalmente pelas avaliações sobre o momento presente: o Índice da Situação Atual (ISA), que recuou 4,8%, para 85,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,8%, para 82,9 pontos. "O resultado de julho acende uma luz amarela em relação ao terceiro trimestre. Ainda que a diminuição do número de feriados possa influenciar favoravelmente a produção, a demanda continua sendo um fator limitativo a este crescimento", afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBRE.
Chocolate 100% brasileiro
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- 29/07/14
A produção de chocolates 100% brasileiros foi tema do II Fórum do Cacau e Chocolate realizado na semana passada, durante o VI Festival Internacional do Chocolate e Cacau, que acontece até o próximo domingo (27/07) em Ilhéus, na Bahia. "O Brasil pode ser o maior fornecedor de matéria-prima de chocolate gourmet do mundo", diz Eimar Rosa, diretor da M. Libânio Agrícola, que conta com 9 fazendas de cacau.
De acordo com ele, a produção de cacau fino caminha a passos lentos, mas é crescente. Desde 2004 alguns produtores baianos se esforçam para melhorar a qualidade da matéria-prima que produzem na região. "O cacau brasileiro era conhecido mundialmente como um produto de baixa qualidade. Mudamos completamente essa realidade e o cacau brasileiro já foi, inclusive, premiado no Salão Internacional que acontece anualmente em Paris", disse Rosa.