Exportações em julho com forte aumento, preços FOB caíram

AS exportações de milho no mês de julho mostraram boa recuperação no comparativo com os meses anteriores, mas ainda assim volume total foi inferior à 2013. Embarques iniciados.

Dados do SECEX indicaram que em julho/14 591,7 mil toneladas de milho foram exportadas pelo mercado brasileiro, com ritmo diário médio de 25,7 mil toneladas e preço FOB médio de US$ 200,4/ton. Isso indica aumento de 487% no ritmo diário no comparativo com junho/14, ainda que 19,3% abaixo de julho/13. Quanto aos preços médios, queda de 6,0% no mês.

No acumulado do ano safra brasileiro (fev/14 a jan/15), chegamos a 2,991 milhões de toneladas, sendo que o ritmo mensal até o final do ano deverá ser 3 milhões de toneladas para o cumprimento da meta prevista no último levantamento da CONAB.

Fonte: AF News

Exportações do agronegócio paranaense crescem 3,8%

No País, vendas para o exterior tiveram uma queda de 0,92%, alcançando US$ 49,6 bilhões entre janeiro e junho

O Paraná fechou as exportações do agronegócio do primeiro semestre com números positivos e, mais uma vez, mostrou maior força no segmento do que a média nacional. Enquanto o País alcançou US$ 49,6 bilhões entre janeiro e junho – uma queda de 0,92% em relação ao mesmo período de 2013 –, o Estado comercializou para outros países a marca de US$ 6,64 bilhões, um crescimento de 3,8%.

Em relação à importação, o Brasil comprou US$ 8,8 bilhões em produtos do agronegócio, fechando com um superavit de US$ 40,8 bilhões. Já as importações paranaenses somaram US$ 993 milhões. Com o resultado, o saldo da balança do agronegócio do Estado foi superavitário em US$ 5,65 bilhões. Os dados do País são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e os estaduais da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).

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Exportações brasileiras de açúcar bruto devem seguir em queda em 2014

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), até a terceira semana de julho o Brasil embarcou 979,5 mil toneladas de açúcar bruto.

O volume médio diário exportado foi de 70,0 mil toneladas, uma queda de 5,8% em relação ao mês passado e de 13,2% na comparação com julho de 2013.

A expectativa é que as exportações sigam em queda, sendo este cenário sustentado pelos altos estoques dos países compradores e, consequentemente, pela queda nos preços do produto no mercado internacional.

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Embarques de frango têm segundo melhor desempenho da história

Em julho, as exportações brasileiras de carne de frango tiveram significativa recuperação tanto em relação ao mês anterior (+20,37%) quanto em comparação ao mesmo mês do ano passado (+8,31%).

Considerado apenas o produto in natura, somaram 337.199 toneladas, resultado que corresponde ao segundo melhor resultado da história do setor. Ou seja: o recorde alcançado em maio de 2012 permanece imbatível há mais de dois anos. Mas agora, a diferença para alcançá-lo tornou-se pequena, de 1,2 mil toneladas. Quer dizer: frente às novas perspectivas do setor, não será difícil, ainda neste semestre, superar as 338,399 toneladas lá longe registradas.

Nesse cenário, o único senão registrado no mês foi o recuo de 2,5% no preço médio do produto exportado. Isto, esclareça-se, em relação ao mês anterior. Porque, em comparação a julho de 2013, pela primeira vez em 11 meses, o preço médio passou a apresentar – como vinha sendo previsto – variação positiva, registrando incremento de 3,14%. É um índice que tende a se ampliar nos próximos.

A consequência principal do bom desempenho no mês foi uma (também significativa) elevação na receita cambial do produto. Aumentando 17,36% em relação ao mês anterior e 11,71% em relação ao mesmo mês do ano passado, ela somou US$666,994, valor que, por sua vez, correspondeu ao terceiro melhor resultado já registrado pelo setor.

 Notar, neste caso, que embora o preço médio tenha recuado 2,5% de um mês para outro, o aumento de 20% no volume embarcado propiciou receita cambial quase US$100 milhões maior que a de junho passado.

Fonte: Agrolink

Produção industrial recua em junho, diz IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta sexta-feira, 01, que em junho de 2014, a produção industrial nacional mostrou decréscimo de 1,4% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, quarto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, acumulando nesse período perda de 3,4%.

Contudo, na série sem ajuste sazonal, na comparação com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução de 6,9% em junho de 2014, quarta taxa negativa seguida e a mais intensa desde setembro de 2009 (-7,4%). Assim, os índices do setor industrial foram negativos tanto para o fechamento do segundo trimestre de 2014 (-5,4%), como para o acumulado dos seis primeiros meses do ano (-2,6%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 0,6% em junho de 2014, apontou o primeiro resultado negativo desde março de 2013 (-0,9%) e mostrou clara perda de ritmo frente aos resultados verificados em março (2,0%), abril (0,7%) e maio (0,2%).

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