Governo pode destinar R$ 3 bi para proteger exportador de calote

A decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de rejeitar, na última segunda-feira, o recurso da Argentina que tentava evitar o pagamento de US$ 1,5 bilhão a credores de fundos hedge – também chamados de "fundos abutres" – preocupa o governo brasileiro: com menos dólares nas reservas, a possibilidade de calote argentino no pagamento das importações de bens do Brasil fica maior. Uma ideia que poderá ser retomada nesse cenário é adequar o Fundo de Garantia à Exportação (FGE), vinculado ao Ministério da Fazenda, para destinar de R$ 1 bilhão a R$ 3 bilhões à cobertura de risco cambial no comércio com o país vizinho.

Sem fontes de recursos para honrar o pagamento de suas importações, a Argentina conta com o Brasil, mas não dispõe de garantias financeiras. O fundo faria uma espécie de blindagem dos bancos que financiam as exportações, protegendo-os da inadimplência dos importadores e tirando esse encargo do Banco Central.

Esta proposta surgiu em abril deste ano, mas, segundo uma fonte, a Argentina não se interessou, porque teria de assumir, como moeda de troca, a dívida com o exportador brasileiro. Pelo mecanismo, o importador argentino depositaria o valor da compra em pesos no Banco Central de seu país, que em seguida faria o pagamento, em dólares, aos exportadores brasileiros. Outra razão é que, naquele momento, a presidente Cristina Kirchner esperava que a safra de trigo melhoras e as reservas cambiais do país, estimadas em US$ 28 bilhões.

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Boletim da FGV estima que País deve fechar o ano com deficit de US$ 2 bilhões no comércio exterior

A balança comercial deve fechar este ano com déficit de US$ 2 bilhões. A estimativa foi apresentada pelo coordenador-geral do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), Regis Bonelli. A mudança do panorama, segundo os pesquisadores do Ibre, deve se dar com desaceleração mais acentuada das importações, causada pela atividade econômica mais forte e pelo aumento na produção de petróleo.

"A gente tem visto alguma melhora na margem [aumento na produção de petróleo], mas teria que ter uma surpresa maior do que se vem observando. Dificilmente teremos superávit este ano", disse a pesquisadora do Ibre, Sílvia Matos. No acumulado deste ano até o mês de maio, o saldo comercial está negativo US$ 4,85 bilhões, resultado de exportações de US$ 90,1 bilhões e US$ 94,9 bilhões em importação.

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Movimentação de cargas nos portos do Paraná tem alta de 7%

Os portos de Paranaguá e Antonina movimentaram, nos primeiros cinco meses do ano, mais de 19,3 milhões de toneladas.

O número representa um crescimento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. A exportação de soja e de cargas em contêineres foi o destaque.

No período foram movimentados aproximadamente 300 mil contêineres, 5% a mais do que no ano passado. A soja registrou aumento de 53% em comparação ao ano anterior, com 5,3 milhões de toneladas exportadas.

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Brasília inaugura primeiro centro público de transplante de medula óssea

O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal inaugurou hoje (18) o primeiro centro público de transplante de medula óssea em Brasília. A unidade deve contar com 27 leitos de internação e 12 leitos de internação parcial. A expectativa do governo é que o centro se torne referência para as regiões Centro-Oeste e Nordeste.

O primeiro transplante de medula óssea feito na rede pública de Brasília ocorreu em novembro do ano passado. Em 2013, foram três transplantes chamados autólogos – quando o tecido encontrado no interior dos ossos é retirado do próprio paciente e implantado nele mesmo. Com a inauguração do centro, será possível fazer também procedimentos alogênicos – que permitem a retirada do material de um doador para o paciente.

O superintendente do Instituto de Cardiologia, João Gabbardo, ressaltou que, atualmente, diversos pacientes que necessitam do transplante possuem um doador identificado, mas aguardam em uma fila para se submeter ao procedimento em razão do baixo número de leitos. "Não é possível que a gente continue enviando pacientes que precisam de transplantes para outras unidades", disse.

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Balança comercial deve fechar 2014 com déficit de US$ 2 bilhões, diz Ibre-FGV

A balança comercial deve fechar este ano com déficit de US$ 2 bilhões.

A estimativa foi apresentada ontem (16) no Seminário de Análise Conjuntural pelo coordenador-geral do Boletim Macro do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), Regis Bonelli. A mudança do panorama, segundo os pesquisadores do Ibre, deve se dar com desaceleração mais acentuada das importações, causada pela atividade econômica mais forte e pelo aumento na produção de petróleo. "A gente tem visto alguma melhora na margem [aumento na produção de petróleo], mas teria que ter uma surpresa maior do que se vem observando. Dificilmente teremos superávit este ano", disse a pesquisadora do Ibre, Sílvia Matos.

Para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos no país), a previsão é de crescimento de 1,6% com inflação em 6,7%. O economista Salomão Quadros, também do Ibre, informou que os preços administrados como os dos combustíveis, que ficaram comprimidos no ano passado, devem fechar o ano com alta de 5,8%, e para 2015 há a perspectiva de reajuste da energia elétrica. "Essa vai ser difícil controlar, porque os contratos permitem que os custos sejam repassados", disse.

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