Brasil reduz em 30,80% o saldo negativo no comércio com os Estados Unidos entre janeiro e abril

Nos quatro primeiros meses do ano, o Brasil reduziu em 30,80% o deficit no comércio bilateral com os Estados Unidos, que caiu de US$ 4,842 bilhões no primeiro quadrimestre de 2013 para US$ 3,351 bilhões em igual período deste ano. O aumento nas exportações de petróleo e de aviões contribuiu de forma decisiva para a diminuição do desequilíbrio no comércio entre os dois países.

Com a tendência de manutenção, e até mesmo de aumento, das exportações de petróleo, a expectativa é de que ao final de 2014 a balança comercial feche com um saldo negativo para o Brasil bastante inferior aos US$ 11,915 bilhões registrados no ano passado. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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Exportadores brasileiros buscam mercados alternativos

Empresas interessadas em ampliar negócios visando o mercado externo participaram do Encontro Rumo à Exportação, uma parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS). As 87 pequenas empresas que participaram da ação se reuniram na FIERGS em rodadas de negócios com 13 comerciais exportadoras. Foram fechados US$ 2,6 milhões de negócios imediatos e US$ 5 milhões de negócios para os próximos meses.

O gerente-executivo de Inteligência da Apex-Brasil, Marcos Lelis, destacou que na América do Sul, além da Argentina - principal comprador dos produtos brasileiros -, outros países se apresentam como boas alternativas para as empresas nacionais. Durante a palestra Oportunidades de Negócios Colômbia e Peru, Lelis apontou indicativos que revelam vantagens em direcionar o foco a estas duas nações andinas: aumento do PIB, mercado crescente e população em ascensão social.

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Balança comercial segue positiva no mês de maio contabiliza superávit de US$ 226 milhões

A balança comercial brasileira registra um saldo de US$ 226 milhões no período de 1º a 11 de maio (seis dias úteis), no qual as exportações brasileiras somaram US$ 6,224 bilhões, com média diária de US$ 1,037 bilhão. Pela média, o resultado é 0,2% menor que o verificado em maio de 2013 (US$ 1,039 bilhão). No período, as importações totalizaram US$ 5,998 bilhões e registraram uma média diária de US$ 999,7 milhões.

Neste comparativo, houve queda das exportações de produtos semi-manufaturados (-10,1%) provocada, especialmente, por ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, açúcar em bruto, e borracha sintética e artificial. As vendas de produtos manufaturados (-7,1%) também caíram por conta de aviões, óleos combustíveis, automóveis de passageiros, autopeças, motores para veículos e partes, e açúcar refinado. Por outro lado, cresceram as vendas de produtos básicos (5,7%), com destaques para farelo de soja, soja em grão, café em grão e carne bovina e suína.

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Receita com exportação de café solúvel tem queda de 21%

A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou queda de 21,26% nos primeiros quatro meses do ano, em relação ao mesmo período de 2013. Os industriais faturaram US$ 175,715 milhões, em comparação com US$ 223,158 milhões no mesmo período do ano passado, conforme relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O País exportou no período 24.222 toneladas de solúvel, com queda de 7,83% em relação a 2013 (26.279 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 7.254/t, ante US$ 8.492/t em 2013, representando queda de 14,57%.

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CNA e Apex-Brasil discutem projetos visando conquistar novos mercados para a agricultura brasileira

O setor produtivo, representado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) vão unir esforços para ampliar a participação dos produtos agropecuários brasileiros no mercado internacional.

CNA e Apex-Brasil discutem projetos visando conquistar novos mercados para a agricultura brasileira

Foi com este objetivo que as duas entidades reuniram-se na última sexta-feira (9/05), em Brasília, dando início à estruturação de projetos conjuntos para defesa de interesses no exterior, acesso a mercados, observatório de políticas públicas e ações de promoção comercial para o setor agropecuário. Um encontro entre a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, e o presidente da Apex-Brasil, Maurício Borges, será agendado para os próximos dias para celebrar o início da parceria.

A Apex-Brasil é responsável pela promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior e por atrair investimentos para setores estratégicos da economia brasileira. A agência coordena, hoje, 21 projetos específicos para o agronegócio, que representam menos de 20% dos R$ 32,5 milhões destinados este ano a projetos setoriais. Tendo em vista o orçamento global da Apex destinado à promoção comercial, esse investimento é considerado bastante tímido para o setor agropecuário.

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