Para setor produtivo, país precisa investir R$ 1 tri em logística para ser competitivo

O presidente da consultoria Instituto de Logística e Suplly Chain (Ilos), Paulo Fleury, afirmou nesta quinta-feira (8), em audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que se o Brasil quiser chegar a um nível de excelência em competitividade, necessita de um investimento em logística de R$ 1 trilhão. Segundo ele, a demanda por transporte (ferroviário, aquaviário, rodoviário e aéreo) cresceu à taxa de 7%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em média 2%.

"Nos anos 70, o governo investia 1,85% do PIB em transportes. Hoje esse valor é apenas 0,29%. São dados preocupantes que prejudicam nossa competitividade", observou Fleury.

Ele ressaltou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi importante por dar prioridade em infraestrutura logística no País. No entanto, apesar de o governo disponibilizar mais de R$ 100 bilhões de recursos, as obras não andam. Para Fleury, os projetos são bons, mas a gestão é ruim.

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Brasil quer área de livre comércio na América do Sul

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse nesta quinta-feira, 8, que o Brasil pretende trabalhar pela criação de uma área de livre comércio na América do Sul.

Segundo ele, o governo vai propor antecipar o processo de desgravação aduaneira de 2019 para 2016. A proposta de zerar o Imposto de Importação no comércio entre os países sul-americanos será discutida na reunião do Mercosul na próxima semana em Caracas.

Borges defendeu também a ampliação de forma mais rápida do acordo com o México. O ministro destacou ainda as vantagens que o Mercosul terá com o acordo de livre comércio com a União Europeia. Ele lembrou que as tarifas de importação colocadas pelos europeus são elevadíssimas e que exportar produtos agrícolas do Brasil fora da cota fixada pela União Europeia é inviável.

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25 maiores empresas do Brasil em 2014

Não é um ano bom para o Brasil na lista FORBES de maiores empresas do mundo, a Global 2000. Além de ter o número de representantes reduzido de 31 para 25, suas principais colocadas caíram no ranking.

A Petrobras desabou dez posições no ranking geral, mas se mantém em primeiro lugar entre as brasileiras. Algumas companhias saíram da lista, caso de Lojas Americanas e Natura. O destaque, em 2014, vai para a JBS, que subiu tanto entre as brasileiras quanto no ranking geral.

Para formar sua lista anual, FORBES leva em consideração vendas, lucros, ativos e valor de mercado de cada empresa, assim como suas variações de um ano para outro.

Fonte: Mídianews

Medidas adotadas pelo governo evitam engarrafamentos e agilizam embarques no Porto de Santos

As ações propostas pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para Gestão do Escoamento da Safra, instituído em abril do ano passado por meio da Portaria nº 231/2013, evitaram congestionamentos no primeiro quadrimestre deste ano nas vias de acesso ao Porto de Santos por ocasião do escoamento da safra de grãos 2013/14, especialmente de soja. O tema foi aborado ontem (6) pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, dos Transportes, Cesar Borges, e da Secretaria Especial de Portos, Antonio Henrique Silveira.

Entre as medidas adotadas este ano, um dos destaques foi o agendamento da chegada de veículos aos terminais do Porto de Santos, que contribuiu para diminuir consideravelmente o congestionamento na região periférica do porto. Segundo dados da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), em janeiro, quando teve início o monitoramento, 69% dos caminhões com destino ao Porto de Santos estavam agendados. No final de abril, esse percentual chegou a 95%.

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Produção industrial no Brasil recua 0,5% em março com investimentos

O desempenho de março do setor foi influenciado sobretudo pelo segmento de Bens de Capital, medida de investimento, com recuo de 3,6 por cento ante fevereiro e de 8,4 por cento sobre o ano anterior. Nos primeiros três meses do ano, o setor já tem queda de 0,9 por cento quando comparado com o igual período de 2013.

"Bens de capital começou a mostrar volatilidade forte e é um sinal amarelo porque antecipa investimentos. Começa a preocupar ver queda dessa magnitude e estar negativo no acumulado do ano é um sinal ainda pior", disse a economista do banco ABC Brasil Mariana Hauer.

Entre os ramos de atividade, o IBGE informou ainda que 14 dos 24 pesquisados tiveram queda mensal em março, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,9 por cento) e máquinas e equipamentos (-5,3 por cento).

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