Para setor produtivo, país precisa investir R$ 1 tri em logística para ser competitivo
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- 07/05/14
O presidente da consultoria Instituto de Logística e Suplly Chain (Ilos), Paulo Fleury, afirmou nesta quinta-feira (8), em audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, que se o Brasil quiser chegar a um nível de excelência em competitividade, necessita de um investimento em logística de R$ 1 trilhão. Segundo ele, a demanda por transporte (ferroviário, aquaviário, rodoviário e aéreo) cresceu à taxa de 7%, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em média 2%.
"Nos anos 70, o governo investia 1,85% do PIB em transportes. Hoje esse valor é apenas 0,29%. São dados preocupantes que prejudicam nossa competitividade", observou Fleury.
Ele ressaltou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi importante por dar prioridade em infraestrutura logística no País. No entanto, apesar de o governo disponibilizar mais de R$ 100 bilhões de recursos, as obras não andam. Para Fleury, os projetos são bons, mas a gestão é ruim.
Brasil quer área de livre comércio na América do Sul
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- 07/05/14
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, disse nesta quinta-feira, 8, que o Brasil pretende trabalhar pela criação de uma área de livre comércio na América do Sul.
Segundo ele, o governo vai propor antecipar o processo de desgravação aduaneira de 2019 para 2016. A proposta de zerar o Imposto de Importação no comércio entre os países sul-americanos será discutida na reunião do Mercosul na próxima semana em Caracas.
Borges defendeu também a ampliação de forma mais rápida do acordo com o México. O ministro destacou ainda as vantagens que o Mercosul terá com o acordo de livre comércio com a União Europeia. Ele lembrou que as tarifas de importação colocadas pelos europeus são elevadíssimas e que exportar produtos agrícolas do Brasil fora da cota fixada pela União Europeia é inviável.
25 maiores empresas do Brasil em 2014
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- 07/05/14
Não é um ano bom para o Brasil na lista FORBES de maiores empresas do mundo, a Global 2000. Além de ter o número de representantes reduzido de 31 para 25, suas principais colocadas caíram no ranking.
A Petrobras desabou dez posições no ranking geral, mas se mantém em primeiro lugar entre as brasileiras. Algumas companhias saíram da lista, caso de Lojas Americanas e Natura. O destaque, em 2014, vai para a JBS, que subiu tanto entre as brasileiras quanto no ranking geral.
Para formar sua lista anual, FORBES leva em consideração vendas, lucros, ativos e valor de mercado de cada empresa, assim como suas variações de um ano para outro.
Fonte: Mídianews
Medidas adotadas pelo governo evitam engarrafamentos e agilizam embarques no Porto de Santos
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- 07/05/14
As ações propostas pelo Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) para Gestão do Escoamento da Safra, instituído em abril do ano passado por meio da Portaria nº 231/2013, evitaram congestionamentos no primeiro quadrimestre deste ano nas vias de acesso ao Porto de Santos por ocasião do escoamento da safra de grãos 2013/14, especialmente de soja. O tema foi aborado ontem (6) pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, dos Transportes, Cesar Borges, e da Secretaria Especial de Portos, Antonio Henrique Silveira.
Entre as medidas adotadas este ano, um dos destaques foi o agendamento da chegada de veículos aos terminais do Porto de Santos, que contribuiu para diminuir consideravelmente o congestionamento na região periférica do porto. Segundo dados da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), em janeiro, quando teve início o monitoramento, 69% dos caminhões com destino ao Porto de Santos estavam agendados. No final de abril, esse percentual chegou a 95%.
Produção industrial no Brasil recua 0,5% em março com investimentos
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- 07/05/14
O desempenho de março do setor foi influenciado sobretudo pelo segmento de Bens de Capital, medida de investimento, com recuo de 3,6 por cento ante fevereiro e de 8,4 por cento sobre o ano anterior. Nos primeiros três meses do ano, o setor já tem queda de 0,9 por cento quando comparado com o igual período de 2013.
"Bens de capital começou a mostrar volatilidade forte e é um sinal amarelo porque antecipa investimentos. Começa a preocupar ver queda dessa magnitude e estar negativo no acumulado do ano é um sinal ainda pior", disse a economista do banco ABC Brasil Mariana Hauer.
Entre os ramos de atividade, o IBGE informou ainda que 14 dos 24 pesquisados tiveram queda mensal em março, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,9 por cento) e máquinas e equipamentos (-5,3 por cento).