Déficit global de açúcar deve impulsionar preços no 2º semestre, dizem analistas

A perspectiva de uma produção menor de açúcar no Brasil, maior produtor global, e uma redução da oferta em outros produtores frente à crescente demanda pelo adoçante deve levar um déficit de 2 a 3 milhões de toneladas na safra 2014/15 (outubro/setembro), puxando os preços da commodity no segundo semestre deste ano, disse nesta quarta-feira diretor da consultoria Canaplan.

Ele acrescentou que o déficit viria depois de uma sequência de cinco safras seguidas com um superávit no balanço de oferta e demanda global por açúcar.

"O Brasil deve produzir menos, e exportar um pouco menos em função disso --quando ficar mais claro o efeito da seca no centro-sul. A tendência é de preços mais firmes já no quarto trimestre", afirmou Caio Carvalho, diretor da Canaplan, a jornalistas no intervalo de seminário realizado pela sucroalcooleira Guarani em São Paulo.

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Brasil tem pauta de exportação com perfil dos anos 40

O Brasil, em 2014, retrocedeu ao fim dos anos 40, considerando a sua colocação no mercado internacional, informa o especialista e ex-secretário de comércio exterior Welber Barral. Com mais intensidade do que em qualquer período desde 2010, quando os industrializados perderam o posto de primeiro lugar na lista dos produtos mais exportados, neste ano o país aproximou-se ainda mais dos seus vizinhos latinoamericanos.

República das Commodities, classifica Barral, mesmo status ocupado lá nos tempos em que a cantora Marlene se consagrava como Rainha do Rádio, e o Vasco, como primeiro clube campeão da América. Idos tempos em que a economia brasileira era pautada pelo café. Agora, são o minério de ferro e a soja que ditam a colocação do Brasil no exterior — e, por consequência, uma relevante fatia do desempenho da atividade econômica.

De janeiro a abril de 2014, foi acumulada a maior participação de produtos básicos no total exportado desde o início da série histórica divulgada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex, ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), em 1998. Há cinco anos, os produtos primários respondiam por 40,5% e os industrializados, por 44%. De lá para cá, a distância entre um e outro grupo só aumenta. Até que, neste ano, chegou ao ápice — os básicos respondem, atualmente, por 49% do total comercializado, enquanto os manufaturados, por 37%.

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Preço de commodities cai 2,53% em abril

Os preços das commodities, produtos primários com cotação internacional, tiveram queda de 2,53% em abril, comparado com março. É o que mostra o Índice de Commodities Brasil (IC-Br), calculado mensalmente pelo Banco Central (BC). Em 12 meses encerrados em abril, o índice apresentou alta de 16,99%.

O IC-Br é calculado com base na variação em reais dos preços de produtos primários brasileiros negociados no exterior. O BC observa os produtos que são relevantes para a dinâmica dos preços ao consumidor no Brasil.

No mês passado, o segmento agropecuário (carne de boi, algodão, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco) apresentou queda de 2,76%. As commodities do segmento de energia (petróleo, gás natural e carvão) caíram 2,89%, enquanto os metais (alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel) tiveram queda de 1,12%.

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Geração de energia eólica cresce 7,8% em fevereiro

O Brasil gerou, em fevereiro, 7,8% a mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013, informou nesta quarta-feira (7) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dos 734 megawatts (MW) gerados a partir do vento pelas 91 usinas desse tipo em operação no país, 71% (ou 521 MW médios) têm como origem no Nordeste. A Região Sul está em segundo lugar, com 28% de participação na geração (203 MW médios).

Desde fevereiro de 2013, foram agregadas mais 12 usinas eólicas às 79 que operavam no Sistema Interligado Nacional. Com isso, a capacidade total instalada desse tipo de fonte energética apresentou crescimento de 17,3% no período, chegando a 2.250 MW.

As eólicas brasileiras têm um fator de capacidade médio (proporção entre a geração efetiva e a capacidade total) de 33% – mesmo índice obtido pelos Estados Unidos, considerado bom por se tratar de uma fonte de menor estabilidade. Na China, a média registrada é 18%; na Alemanha, 19%; e na Espanha, 24%. Em nota, a CCEE informa que esses números colocam o Brasil "à frente de países com grande potencial na modalidade".

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CDR apoia criação de ZPE em Foz do Iguaçu

A criação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Foz do Iguaçu, no Paraná, recebeu apoio da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) nesta quarta-feira (7). O colegiado aprovou o Projeto de Lei do Senado 64/2014, que segue agora para Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

ZPEs são distritos industriais incentivados, onde as empresas neles localizadas operam com suspensão de impostos, liberdade cambial (podem manter no exterior, permanentemente, as divisas obtidas com as exportações) e procedimentos administrativos simplificados - com a condição de destinarem pelo menos 80% de sua produção ao mercado externo.

O autor do projeto, senador Alvaro Dias (PR), explicou que Foz do Iguaçu conta com forte atividade industrial, em que despontam os setores de produtos alimentícios, minerais não metálicos, tecidos e calçados, mas ainda carece de incentivos para aproveitar todo o seu potencial econômico. Além disso, a região também possuiria mão de obra qualificada, infraestrutura básica para instalação de novas indústrias e fluxo de matéria prima e produtos.

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