Mantega prevê grandes investimentos no país nos próximos oito anos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o Brasil terá ainda de enfrentar desafios para manter o crescimento econômico, nos próximos anos, e um deles é o aumento dos investimentos em infraestrutura. Ele prevê, no entanto, uma melhora no ritmo de evolução do setor, com alta de 7% na média anual de investimentos até 2022 - taxa acima da média de 6,2%, registrada entre 2003 e 2013.

"O carro-chefe do crescimento será o investimento", prevê ele, citando entre as áreas que considera fundamentais neste sentido: os setores de infraestrutura - com melhoria das condições de logística -, energético, da construção e da indústria automobilística, além do "capital humano". Mantega também sinalizou que o governo continuará estimulando o consumo interno, embora com menos vigor, e manifestou a expectativa de o país voltar a ter um mercado de capitais mais atrativo.

O passo no sentido de fazer o setor de infraestrutura deslanchar, segundo o ministro, já foi dado com as concessões, que continuarão em andamento. No caso das rodovias, as obras deverão ganhar maior visibilidade a partir do segundo semestre, conforme apontou. Ele mencionou ainda que, no setor petrolífero, só o Poço de Libra , um dos maiores reservatórios do mundo, vai envolver recursos de US$ 80 bilhões em dez anos. Em 35 anos, calcula, os recursos chegarão a US$ 200 bilhões.

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Safra global de trigo 14/15 cairá apesar de alta na previsão

A queda na produção ocorrerá apesar de o IGC ter revisado para cima, em 4 milhões de toneladas, a sua projeção mensal.

O consumo mundial de trigo em 2014/15 foi estimado em 700 milhões de toneladas, um aumento em relação à temporada anterior, de 692 milhões.

"O crescimento da demanda de alimentos e da indústria de ração deve absorver inteiramente a produção, com estoques de passagem previstos para ficarem estáveis em 2014/15," disse o IGC em relatório.

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Estado de Santa Catarina poderá exportar tabaco para China

O governador Raimundo Colombo se reuniu, essa semana, com o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, e com o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SidiTabaco), Iro Schünke, para discutir a abertura do mercado de tabaco com a China.

"Precisamos abrir o mercado externo para o nosso produto que é de excelente qualidade. Não podemos ficar presos com esses limitadores de crescimento, por isso, tenho muito interesse na exportação", disse Colombo.

Por meio do protocolo de tabaco Brasil/China, é permitida a exportação do fumo para o país chinês. Nesse documento, não consta Santa Catarina como livre da doença do mofo azul, enfermidade que impede o comércio com outros países. "Embora o Estado já esteja monitorado e auditado pela China, reconhecendo que não há a doença, somente com o protocolo, emitido pelo Ministério da Agricultura, será possível a comercialização do produto com aquele país, partindo por aqui", explicou Barbieri.

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Eletrobras tem prejuízo de R$5,5 bi no 4o trimestre

A Eletrobras teve prejuízo líquido de 5,5 bilhões de reais no quarto trimestre, quase metade das perdas registradas um ano antes, quando a empresa reduziu de forma expressiva o valor contábil de ativos diante do processo oneroso de renovação de concessões do setor elétrico.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2013, o prejuízo consolidado da holding estatal cresceu mais de cinco vezes, influenciado, nessa base comparativa, por despesa financeira líquida de 556 milhões de reais e aumento de 44 por cento nas despesas com pessoal, material e serviços, sendo o primeiro item influenciado pelos gastos com o plano de demissão voluntária.

Além disso, pesaram sobre a linha final do demonstrativo de outubro a dezembro de 2013 quase 3,7 bilhões de reais em provisões operacionais. Os maiores lançamentos aí foram reduções no valor contábil de ativos de geração e transmissão da Chesf (620,3 milhões de reais) e da Eletronuclear (532,5 milhões de reais).

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Exército notifica 17 terminais de Santos por erros nas operações de movimentação

Ao menos 17 terminais do Porto de Santos foram notificados pelo Exército Brasileiro, por não estarem regularizados para a movimentação de mercadorias consideradas perigosas. Mas o número pode aumentar, uma vez que a Força Armada realiza, até o final da semana, a Operação Porto Seguro, que visa identificar e coibir esses problemas.

Até hoje, ao todo, 60 terminais portuários e retroportuários deverão ser visitadas por oficiais do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, responsáveis pela operação. São 37 militares, divididos em oito equipes e 10 veículos (entre automóveis e embarcações). Eles têm o apoio da Marinha (através da Capitania dos Portos de São Paulo), da Aeronáutica (Brigada de Artilharia Antiaérea de Guarujá) e das polícias Federal, Civil e Militar, além da Receita Federal.

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