Produtores do Brasil seguram milho e apertam oferta à indústria em plena safra
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- 03/04/14
Indústrias brasileiras consumidoras de milho têm encontrado dificuldade de fechar novas compras do cereal, apesar da colheita em andamento no país, com produtores capitalizados segurando sua produção na expectativa de uma escalada de preços.
"As indústrias estão tendo essa dificuldade. As empresas não têm falta de milho e não estão querendo pagar preços fora da realidade", disse à Reuters o vice-presidente de aves da recém-criada Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.
Na outra ponta das negociações, os produtores de grãos --capitalizados por três safras consecutivas com boa rentabilidade-- apostam que uma menor produção no Brasil este ano e uma perspectiva de plantio reduzido nos Estados Unidos garantirão preços melhores que os atuais.
Biocombustível: 335 mil toneladas anuais de óleo de palma serão produzidas
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- 03/04/14
O projeto Belém Bioenergia Brasil, da Belém Bioenergia Brasil (BBB), foi assinado na terça-feira (1/4) pela Petrobras Biocombustível, a Galp Energia e a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). O contrato, que foi assinado na capital do Pará, receberá recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e tem a previsão de uma produção de cerca de 335 mil toneladas anuais de óleo de palma, a partir de três polos agroindustriais do Estado.
A estimativa vai além e prevê a fabricação de 270 mil toneladas de green diesel por ano em Portugal. O investimento do FDA foi anunciado em R$ 576 milhões e a conclusão das atividades será em 2015.
Pelas previsões no acordo, até o final deste mês, a plantação feita pela empresa deve abranger cerca de 43 mil hectares. No momento, já foram cobertos 27 mil hectares, com cerca de 4,3 milhões de mudas de palma nos municípios de Tailândia e Tomé-Açu, Moju, Ipixuna e Mãe do Rio. Outro fator positivo do projeto é a geração de emprego na região. Algumas áreas foram arrendadas pela BBB e nelas incentivado o cultivo próprio, abrindo 2.600 empregos diretos. Até 2015, seis mil trabalhadores devem ter ingressado no setor agroindustrial na região, através do Belém Bioenergia.
Michel Temer vai aos EUA apresentar ‘imagem verdadeira’ do Brasil a empresários e acadêmicos
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- 03/04/14
O vice-presidente Michel Temer viaja hoje (3) para Nova York para apresentar, a uma plateia com lideranças políticas, grandes empresários e acadêmicos, a posição do governo brasileiro sobre a economia e as oportunidades no país. Temer acredita que no último mês, quando a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) rebaixou a nota da economia brasileira, houve a propagação de uma "falsa imagem de que o país pode ir para a bancarrota".
"Eu vou tentar vender a imagem verdadeira do Brasil, não a imagem construída, e gerar uma despreocupação em relação ao futuro do país", disse o vice-presidente em relação às palestras que dará em dois eventos no centro financeiro dos Estados Unidos. Assim como se manifestaram nos últimos dias a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, Temer ressalta que a inflação está dentro da meta, a dívida líquida do setor público vem caindo e o cenário para investimentos é positivo.
Atrasos nos pagamentos afetam exportações brasileiras para a Venezuela, aponta estudo da FIESP
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- 03/04/14
Está mais difícil vender para a Venezuela. Mesmo que o país vizinho seja um parceiro comercial importante para o Brasil, mais exatamente o oitavo maior destino das nossas vendas externas ou 2% do total comercializado com o mundo, para 54,7% dos exportadores os atrasos ou a falta de pagamento piorou nos últimos 12 meses. Esse cenário foi identificado em pesquisa realizada pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
O estudo ouviu 64 empresas de 18 setores variados da indústria. Entre o grupo pesquisado, 48,4% dos empreendedores disseram demorar até seis meses para receber pelas mercadorias enviadas para a Venezuela.
Brasil continua em último no ranking de retorno de tributos à população
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- 02/04/14
Pelo quinto ano seguido, o Brasil ficou na última posição do ranking de retorno de tributos à população. Segundo estudo divulgado hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o país é o que menos retorna serviços públicos de qualidade em relação a impostos, contribuições e taxas arrecadadas.
O levantamento comparou 30 países e verificou o bem-estar da população, medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em relação à carga tributária – proporção dos tributos sobre o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). O Brasil ficou em 30º, atrás de vizinhos como Uruguai (13º) e Argentina (24º).
Os dados sobre a carga tributária são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o ranking do IDH é das Nações Unidas, que trabalharam, nos dois casos, sobre números de 2012, que são os mais recentes.