Brasil ajuda China a estimular consumo de café

Para Bunco Wong, presidente da Associação Chinesa de Cafés Especiais (CSCA, na sigla em inglês), a tendência de crescimento econômico do país e as mudanças culturais em curso tornam esse cenário mais palpável do que sugerem as estimativas disponíveis, o que também abriria espaço para um pujante mercado para produtos de qualidade superior.

Mas Wong é, inegavelmente, um otimista. Atualmente, o consumo americano é da ordem de 23,5 milhões de sacas de 60 quilos por ano, e as mais recentes previsões da Organização Internacional do Café (OIC) apontam para um volume de 2,8 milhões de sacas na China em 2020. Em 2012, conforme a entidade, foram cerca de 1,1 milhão de sacas, ou apenas 25 gramas por habitante, mais até do que as importações do país, que alcançaram 1,4 milhão de sacas.

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Recuo no preço das commodities é inevitável, afirma Roberto Rodrigues

Contrariando a previsão de analistas que apostam que as commodities agrícolas passarão a variar em um nível cada vez mais alto, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues avalia que não há possibilidade de sustentação dos atuais preços por muito tempo. "Uma hora a oferta crescerá por causa desses bons preços, os estoques globais voltarão a ficar equilibrados com a demanda e os preços cairão", sentencia.

O uso de matérias-primas agrícolas para a produção de biocombustíveis, e não só alimentos, não é visto por ele como um fator que altere essa equação.

Um estudo do Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (FGV), que Rodrigues coordena, concluiu que a atividade especulativa nos mercados futuros, aliada ao aumento da demanda em um cenário de baixos estoques, contribui muito mais para a alta das commodities entre 2007 e 2008 do que a expansão da produção de biocombustíveis no mesmo período.

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Alívio de sanções ao Irã deve beneficiar carne brasileira

O Irã é um parceiro comercial que tem gerado saldos importantes para a balança comercial do Brasil desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Mas as exportações brasileiras estagnaram nos últimos dois anos e estão caindo fortemente neste ano, com o recrudescimento das sanções e a piora das relações bilaterais durante o governo de Dilma Rousseff.

As vendas brasileiras para o Irã chegaram a US$ 2,332 bilhões em 2011, primeiro ano do governo Dilma. Em 2012, as exportações, que vinham ganhando impulso, recuaram para US$ 2,183 bilhões. Neste ano, o comércio desabou.

Entre janeiro e outubro, o Brasil exportou apenas US$ 1,204 bilhão para o Irã, com destaque para cereais, açúcar e carnes. Já as exportações iranianas para o Brasil, que em 2010 chegaram a US$ 123 milhões, somam apenas US$ 7,5 milhões em 2013.

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Paranaguá deve ganhar novo porto, privado

A iniciativa privada está correndo atrás do prejuízo. Nesta terça-feira, dia 26 de novembro, acontece a primeira audiência pública para o licenciamento ambiental de um novo condomínio portuário em Paranaguá. Com uma área de 1,8 quilômetro quadrado - maior que a parte primária (cais e arredores) do porto público -, o Novo Porto, pretende ser uma nova alternativa logística na região.

O terreno, que foi comprado há cerca de 10 anos e pertence a quatro empresas locais, entre elas duas da família Catallini, tem espaço para movimentar todo tipo de carga, de grãos a contêineres. Para sair do papel, porém, o projeto precisa enfrentar um longo licenciamento ambiental e vencer um obstáculo técnico que depende, basicamente, do governo federal: a mudança da poligonal (área de abrangência) do porto organizado de Paranaguá.

Hoje a poligonal corta a extremidade da área do Novo Porto e torna essa fatia parte do porto público organizado e impossível de ser explorada pela iniciativa privada sem o trâmite usual de uma concessão federal: licitação. Em linhas gerais, a revisão da poligonal está mesmo em andamento, sob a coordenação da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).

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Brasil é um país-chave para a Espanha, diz príncipe em mensagem gravada para fórum empresarial

O príncipe de Astúrias, Felipe de Bourbon, gravou uma mensagem especialmente para a solenidade de abertura do Fórum de Investimentos e Cooperação Empresarial Empresarial Brasil Espanha, realizada na manhã desta terça-feira (26/11) no hotel Tivoli, em São Paulo. A iniciativa conta com apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Lamentando não poder comparecer pessoalmente ao evento, conforme inicialmente previsto, o príncipe de Astúrias primeiramente falou em português. "Estive em Brasil em várias ocasiões em sempre tive surpresas sobre as transformações positivas", afirmou. "O Brasil passou de um país emergente à sétima economia mundial. O país foi capaz de tirar na última década milhões de pessoas da pobreza e está disposto a investir fortemente em infraestrutura", completou.

Depois, já em espanhol, Sua Alteza Real destacou que o fórum faz parte das ações concebidas para impulsionar os investimentos em São Paulo e no restante do Brasil. Disse ainda que são excelentes as relações entre os dois países, mencionando a visita do presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, ao Brasil, e a visita de Dilma Rousseff a XXII Cúpula Ibero-americana, em Cádiz.

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