Argentina anuncia investimento de US$7 bi na duplicação da irrigação agrícola

O governo da Argentina, um dos principais exportadores mundiais de alimentos, disse nesta sexta-feira que investirá cerca de 7 bilhões de dólares na duplicação da área agrícola irrigada, que passaria a 4,3 milhões de hectares em 2030.

O plano visa aumentar em 50 por cento a produtividade de 2,2 milhões de hectares que atualmente não têm irrigação, depois de uma série de secas que nos últimos anos afetaram o potencial de produção do país, o maior exportador mundial de óleo e farelo de soja e o terceiro de milho.

"O enfoque que propomos muda o olhar estratégico sobre a água. A meta é duplicar a superfície irrigada de nosso país, o que implica a incorporação de tecnologia, de conhecimento e de uso de saberes e de experiências necessárias", disse o ministro da Agricultura, Carlos Casamiquela, em um comunicado.

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Possível quebra de safra no Brasil, Índia e Tailândia faz preços do açúcar subirem

Uma possível quebra de safra no Brasil, na Índia e na Tailândia deu sustentação para que os preços do açúcar se mantivessem em alta nos contratos fechados pela bolsa de Nova York.

Segundo analistas, no Brasil o clima "continua predominantemente seco no Centro-Sul, onde se concentram as lavouras de cana do país, maior produtor e exportador de açúcar do mundo. Essa condição deve manter as perspectivas de redução na colheita brasileira, que começa em abril, e também no processamento".

A estiagem na Índia e na Tailândia, outros importantes fornecedores mundiais, aliada ao temor de déficit da commodity na temporada 2014/15 também deram sustentação à valorização do açúcar, ainda na análise do periódico.

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Brasil falha em tratativa com os EUA

A tão sonhada abertura do mercado americano para a carne bovina in natura do Brasil enfrenta dificuldades extras provocadas por erros de ação do próprio Ministério da Agricultura.

Além da já conhecida oposição de muitos congressistas americanos à ideia, o governo brasileiro perdeu o prazo para entregar um plano de ação para explicar como vai segregar o gado que eventualmente utilize medicamentos não aprovados pelos americanos e evitar que sua carne seja exportada.

Durante a gestão de Ênio Marques à frente da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), foram realizadas várias teleconferências entre o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) e seu equivalente americano, o Serviço de Inspeção e Segurança de Alimentos (FSIS), para discutir as ações finais para a efetiva abertura do mercado americano à carne in natura.

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Mercosul e União Europeia discutem acordo hoje, em Bruxelas

Sem conseguirem consenso, há 14 anos, na busca de acordo entre os dois blocos, Mercosul e União Europeia podem, finalmente, trocar propostas para um acordo de livre comércio. Hoje (21), em Bruxelas, técnicos europeus e sul-americanos se reúnem para reavaliar a questão em um cenário de mais otimismo, e o encontro poderá ser o último passo antes da troca de propostas de alto nível. Segundo o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, a oferta do Mercosul está em fase "finalíssima".

"Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina já definimos as nossas propostas individuais, que são bastante ambiciosas, e estamos na fase de cruzamento de ofertas para a apresentação de oferta comum. Haverá um encontro técnico importante em que as duas partes dirão uma à outra qual o formato de sua oferta, sem descer a pormenores. As duas ofertas entrarão, aí sim, numa fase final de concretude para que possamos trocar ofertas o mais rápido possível", disse Figueiredo, em uma coletiva de imprensa em Lisboa, Portugal, onde está em visita oficial.

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Relatório mostra que importações brasileiras de armamentos cresceram 65% entre 2009 e 2013

O aumento das importações de armamentos pelo Brasil é destacado no relatório do Instituto de Pesquisa da Paz Internacional de Estocolmo, divulgado essa semana. As compras do país entre 2009 e 2013 foram 65% maiores do que no período 2004 e 2008. Na média mundial, a venda de armas entre países cresceu 14% na comparação entre os dois períodos.

O relatório destaca que, depois de um longo processo, o Brasil fechou a aquisição de 36 aviões suecos Gripen, no valor estimado de US$ 4,8 bilhões. Fechou também a compra de quatro submarinos franceses ao custo de US$ 9,7 bilhões, e licenciou a produção de 2.044 blindados da Itália por US$ 3,6 bilhões.

Estados Unidos, Rússia e Alemanha são os maiores exportadores de armamentos, com, respectivamente, 29%, 27% e 7% do comércio internacional. A China teve o maior crescimento entre 2009 e 2013. Conquistou o quarto lugar, após aumentar sua participação nas vendas de 2% para 6% e ultrapassou a França, detentora de 5%. A Ucrânia, protagonista da crise na Crimeia, aparece na sétima colocação, com 3% das exportações mundiais.

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