Café e algodão amenizam VBP mineiro que fechou maio em R$ 41,9 bi
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- 24/06/14
Em maio, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), de Minas Gerais, foi estimado em R$ 41,9 bilhões, cifra 2,3% inferior ao registrado em igual período de 2013, quando a produção mineira estava avaliada em R$ 42,8 bilhões.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o café, principal componente do VBP de Minas, apresentou expansão de 12,9% no índice.
O levantamento mostra que o VBP das lavouras foi estimado em R$ 26,35 bilhões, o que representa uma queda de 1,71% frente ao valor obtido em 2013, que era de R$ 26,8 bilhões. A redução da renda gerada por produtos importantes, como o feijão e milho, foi a responsável pelo resultado negativo. Mesmo assim, outros produtos como o café e o algodão, vem apresentado resultados favoráveis.
Paraná quer ganhar mercado com suíno especial
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- 24/06/14
Com abate de animais mais pesados, setor espera aumento na produtividade e na demanda doméstica por cortes nobres.
Na tentativa de rebater a estagnação nas exportações nacionais e aumentar o consumo interno, a cadeia produtiva de suínos do Paraná busca sinergia com a indústria para ganhar o mercado de cortes especiais. Amanhã, entidades que representam os produtores, frigoríficos, institutos de pesquisa e comércio varejista vão se reunir em Curitiba para discutir a viabilidade do abate de animais mais pesados.
Pesquisa realizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em parceria com Emater, Embrapa, Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Associação Paranaense dos Criadores da Região Centro-Sul do Estado (Suinosul), revela que é possível aumentar em 30% os rendimentos de cortes nobres, como mignon e picanha, vistos como mais saudáveis, se o suíno for abatido com mais de 130 quilos.
Fim de potencial hidrelétrico desafia Brasil para expansão energética
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- 24/06/14
Nos próximos 15 anos o Brasil deverá construir suas últimas grandes hidrelétricas, encerrando um ciclo de décadas em que essas usinas foram protagonistas na expansão do setor elétrico do país e lançando um desafio para os planejadores, que terão de buscar uma nova fonte confiável para reestruturar a matriz elétrica brasileira.
O desafio se tornou maior nos últimos dois anos, diante de chuvas irregulares e rápido esvaziamento de represas de hidrelétricas. O fenômeno levantou a discussão sobre a necessidade de se expandir a geração termelétrica do Brasil imediatamente para assegurar a segurança no abastecimento de energia do país, já que o tempo de recomposição das represas aumentou e não ocorre mais a cada ano.
Para a consultoria PSR, dificuldades recentes no abastecimento devem-se ao fato de a capacidade estrutural de geração ser menor do que o consumo.
"Este problema pode ser corrigido por meio da contratação de reforço na capacidade de geração, adicional ao já planejado, estimado pela PSR em 2 mil MW médios", disse o diretor da PSR, Luiz Augusto Barroso.
Criação de emprego formal é o menor em 22 anos para maio
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- 24/06/14
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho, mostram que a criação de empregos formais em maio foi a mais baixa dos últimos 22 anos. O Brasil criou 58.836 empregos com carteira assinada no mês de maio, o que representa uma queda de 18,3% frente ao mesmo mês do ano passado (72.028 vagas formais).
O desempenho do mercado de trabalho em maio se deve em grande parte às demissões no setor da indústria de transformação, que teve mais de 28,5 mil postos fechados. As áreas que contribuíram para o mau desempenho do setor foram a indústria mecânica, com 6,6 mil demissões, a de material de transporte (-5,3 mil) e a de produtos alimentícios (-4,8 mil).
A agricultura e o setor de serviços foram os setores com os melhores resultados – mais de 44 mil e 38 mil contratações, respectivamente. Na agricultura, os destaques positivos foram no cultivo de café (27 mil postos), laranja (quase 7 mil) e cana-de-açúcar (6 mil). Em serviços, os destaques positivos foram nas áreas de alojamento, alimentação e serviços médicos e odontológicos.
Copa reduz ritmo de crescimento do setor aéreo nacional, diz Abear
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- 24/06/14
A Copa do Mundo fez reduzir o ritmo de crescimento do setor aéreo nacional, segundo estimativa da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Segundo a Abear, o crescimento da demanda por viagens aéreas caiu para um ritmo de 6,5% atualmente, frente à alta de 8% verificada nos quatro primeiros meses do ano. A Abear fez a estimativa com base nas primeiras semanas de Copa do Mundo.
Segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, o perfil dos viajantes mudou totalmente desde o início de junho. Os passageiros corporativos foram substituídos pelos torcedores e as viagens ficaram concentradas entre as 12 cidades-sede do campeonato.
— Esse comportamento da demanda era esperado para este ano atípico. Identificamos o adiantamento de muitos compromissos e viagens do público corporativo, que é a maioria, o que reforçou o crescimento do setor no início de 2014. Mas a partir de maio, com a desaceleraçao das viagens de negócio, houve também a desaceleração do crescimento do setor — diz Sanovicz.
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