Soja em grão supera minério de ferro e lidera exportações do país
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- 30/06/14
Nos primeiros cinco meses deste ano, a soja em grão foi o principal produto exportado pelo Brasil, representando 13,9% das vendas externas do país e ultrapassando pela primeira vez o minério de ferro, segundo informação do boletim Agronegócio Internacional, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). As exportações do chamado complexo soja, nesse período, atingiram US$ 15,58 bilhões, representando 17,1% do total das exportações brasileiras, conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Os principais destinos das exportações desse segmento do agronegócio de janeiro a maio último foram a China (US$ 9,7 bilhões), os Países Baixos (US$ 1,3 bilhão) e a Tailândia (US$ 501,4 milhões). O boletim Agronegócio Internacional destaca que os cinco principais produtos exportados nesse período pelo agronegócio foram a soja em grão, o farelo de soja, a carne bovina, a celulose e os couros.
Já com relação às exportações de carnes, o destaque foi para a carne bovina: crescimento de 11,2% no volume exportado e alta de 10,7% no valor das vendas externas, em comparação com o ano passado. O setor alcançou 2,5% do total das vendas do país ao exterior e receita de US$ 2,8 bilhões. Os principais destinos das exportações do segmento foram Hong Kong (US$ 1 bilhão), Rússia (US$ 731 milhões) e Venezuela (US$ 534 milhões). O dado negativo ficou por conta do comportamento dos preços da carne de frango exportada, uma queda de 13,6% no período analisado. Mesmo assim, em volume, houve um incremento de 2,3%.
Começam a valer novas regras para lâmpadas
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- 30/06/14
A partir de amanhã (1º de julho), o varejo não poderá mais comercializar lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas com potência superior a 60W que não atenderem aos novos níveis mínimos de eficiência energética, regulamentação que tem por objetivo elevar a participação no mercado de modelos com maior eficiência, de acordo com o plano de metas estabelecido na Portaria interministerial nº 1007/2010.
A medida do governo integra a nova legislação, elaborada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE), e é coordenada pelos ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia e Inovação, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em parceria com o Inmetro, responsável pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), assim como pela a fiscalização. A regulamentação visa a induzir que as lâmpadas incandescentes de uso comum atinjam níveis mínimos de eficiência mais rigorosos que os atuais - as lâmpadas com outras potências terão prazos de vencimento até 2016.
— Presentes em 70% dos lares brasileiros, as lâmpadas incandescentes, de baixo desempenho energético, deixarão de ser comercializadas gradativamente no Brasil, seguindo uma tendência mundial recomendada pela Agência Internacional de Energia (AIE). Elas consomem quatro vezes mais energia e duram oito vezes menos que as fluorescentes compactas, o que as torna, no final das contas, muito mais caras para o bolso do consumidor. Como a tecnologia da incandescente tradicional já atingiu seu limite de desenvolvimento tecnológico quanto a sua eficiência e tempo de vida, ela deve deixar de existir — disse Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade.
China, destino de 19,6% das exportações brasileiras pelo Porto de Santos de janeiro a maio
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- 30/06/14
O fluxo de comércio pelo Porto de Santos totalizou US$ 47,3 bilhões de janeiro a maio, representando 25,0% do total do país (US$ 189,8 bilhões).As cargas exportadas através do maior porto do País como destinos a China (19,6%), os Estados Unidos (11,4%) e Países Baixos (6,2%). Na importação destacaram-se os volumes procedentes da China (20,1%), Estados Unidos (15,8%) e Alemanha (9,5%).
Entre as cargas mais exportadas pelo Porto de Santos, situam-se a soja (China, Países Baixos e Tailândia); café em grãos (Alemanha, EUA e Itália) e açúcar (China, Bangladesh e Nigéria), com participações de, respectivamente, 18,7%, 7,2% e 7,0%.
Nas mercadorias vindas do exterior sobressaem-se Outras Caixas de Marchas (Coréia do Sul, Alemanha e Japão); Outras Partes e Acessórios de Carroçarias para Veículos Automóveis (Coréia do Sul, Japão e Tailândia) e Outras Partes e Acessórios para Tratores e Veículos Automóveis (Alemanha, China e Japão), com participações de, respectivamente, 1,38%, 1,28% e 1,08%.
Projeto para reduzir mortalidade infantil é premiado pela ONU
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- 30/06/14
No Brasil, a cada mil crianças que nascem, aproximadamente 16 morrem antes de completar 1 ano de idade segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Nordeste, a taxa é maior: 18 crianças morrem a cada mil. Para mudar esse cenário, há sete anos o Programa Mãe Coruja Pernambucana procura dar o apoio necessário às futuras mães e reduzir a mortalidade infantil. Reconhecido mundialmente, o programa foi um dos vencedores do Prêmio Global da Organização das Nações Unidas (ONU) de Serviço Público.
O Mãe Coruja Pernambucana começou a ser implementado no sertão do Araripe. "O sertão era onde nada dava certo", recorda a coordenadora de Acompanhamento do programa, Milena Lira. Enquanto a taxa de mortalidade infantil no estado era 18 por mil, em Araripe chegava a 26 por mil. Segundo a coordenadora, o índice caiu para 19 mortes a cada mil nascidos vivos na região.
O programa é do governo estadual e funciona em parceria com as Secretarias de Saúde do estado e dos municípios. Foram criados postos de atendimento nos municípios, onde as mães, ainda grávidas, fazem o cadastro. Cada mãe é entrevistada e tem as vulnerabilidades identificadas. A partir de então, as secretarias atuam para sanar o problema. O atendimento vai desde as consultas pré-natal, ao registro da criança e da própria mãe, quando ela não tiver. As mães que deixaram a escola por causa da gravidez recebem apoio para retomar os estudos.
Terminal Portuário de Navegantes vai dobrar capacidade estática do pátio
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- 27/06/14
Consolidada como a maior movimentadora de cargas conteinerizadas de Santa Catarina, responsável por 45% da participação de mercado do Estado, a Portonave deu início neste mês às obras da segunda fase do Terminal Portuário de Navegantes.
Esta etapa na infraestrutura do Terminal faz parte do planejamento da Companhia desde a sua fundação. Com a obra, a empresa praticamente dobrará a capacidade estática do pátio de 15 mil para 30 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés).
A área a ser ampliada fica no lado direito do Terminal. O pátio, que tem hoje 270 mil m², passará para cerca de 400 mil m². A obra tem prazo de até 15 meses para conclusão. O valor de investimentos no projeto é aproximadamente de R$ 120 milhões.