Brasília sediará primeira edição do Seminário de Operações de Comércio Exterior em 2014
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- 19/03/14
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), realizará, no próximo dia 25 de março (terça-feira), a primeira edição de 2014 do Seminário de Operações de Comércio Exterior. O evento será no auditório do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), em Brasília. O seminário é gratuito e aberto a todos os interessados. A programação completa pode ser acessada no site do MDIC.
Esta será a 22ª edição do Seminário de Operações de Comércio Exterior, onde técnicos do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) da Secex palestram sobre temas de interesse dos operadores comerciais, como: controle administrativo, licenças de importação e regimes de drawback. Além das palestras, são realizados despachos executivos, com atendimentos a casos específicos sobre operações de drawback, contingenciamento, similaridade e importação de material usado. Estes atendimentos devem ser agendados com antecedência.
Os seminários são uma das ações realizadas pela Secex para aprimorar sua relação com o público. Em 2014, os eventos serão realizados mensalmente. Depois de Brasília, os seminários serão levados para capitais dos estados, em parceria com entidades estaduais.
Fonte: MDIC
Brasil dará crédito para importação da Argentina para reduzir barreiras comerciais impostas pelo governo argentino
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- 19/03/14
Em um esforço para sustentar o comércio bilateral, Argentina e Brasil devem fechar nos próximos dias uma ampla proposta com alternativas para o financiamento das importações argentinas de produtos brasileiros. O assunto foi um dos temas tratados, em Buenos Aires, em encontro do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauro Borges, com os ministros argentinos de Economia, Axel Kicillof, e de Indústria, Debora Giorgi.
O governo brasileiro tem buscado formas para mitigar as barreiras comerciais colocadas por Buenos Aires, o que tem levado a uma redução das exportações brasileiras ao País vizinho.
Um dos setores mais afetados é o automotivo. Algumas alternativas de financiamento foram apresentadas aos ministros argentinos. Depois de apresentar algumas soluções para facilitar o comércio, o Brasil, agora, aguarda uma posição da Argentina para implementar as medidas.
Neri Geller promete agilizar liberação de novos defensivos agrícolas
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- 18/03/14
Na noite de ontem, dia 17, Neri Geller concedeu sua primeira entrevista ao vivo, após tomar posse como novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele afirmou que irá agilizar a liberação de novos defensivos agrícolas.
– Não é possível determos moléculas, que muitas vezes já foram comprovadas que não têm impacto ambiental e nem impacto na saúde humana, que não sejam liberadas. Conseguimos liberar dois produtos que são extremamente importantes para o combate à ferrugem asiática. Conseguimos liberar o último na semana passada e eu, pessoalmente, como ministro, vou fazer essa interlocução, vou fazer o quadro técnico do ministério da Agricultura acompanhar isso de perto, articulado com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Nós vamos discutir isso de frente, e se não resolver, vamos encaminhar para a Casa Civil. Essa questão vai ter uma atenção toda especial. Obviamente que vamos eleger prioridades e critérios para isso. Mas vamos trabalhar muito alinhado com o setor para resolver essas questões que estão pendentes – assegurou.
Primeira quinzena de março registra fluxo cambial positivo em US$ 3 bilhões
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- 19/03/14
Mais dólares entraram do que saíram do país em março, até o dia 14. O saldo positivo ficou em US$ 3,016 bilhões, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (19).
O resultado positivo veio tanto das operações comerciais (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações) quanto das financeiras (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações). No caso do fluxo comercial, o saldo positivo ficou em US$ 890 milhões e o financeiro, em US$ 2,125 bilhões.
No acumulado do ano, de janeiro a 14 de março, o fluxo cambial está positivo em US$ 2,770 bilhões. O segmento financeiro registrou superávit de US$ 2,417 bilhões e o comercial, de US$ 353 milhões.
Fonte: Agência Brasil
Governo vê economia do país em transição
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- 18/03/14
A economia brasileira passa, há um ano, por um processo de transição, motivado por um ajuste inevitável ao novo cenário internacional. No cenário anterior, que vigorou do início da primeira década do século até o ano passado, quando os Estados Unidos decidiram começar a reduzir os estímulos monetários, o excesso de liquidez e o baixo custo de capital estimularam o consumo do governo e das famílias, criando um descompasso entre oferta e demanda na economia, pressionando a inflação e as contas externas.
Agora, o que se espera é um ambiente menos favorável do ponto de vista do financiamento internacional. Os capitais continuarão a fluir, mas de forma seletiva e a um custo mais elevado. A mudança obriga o país a repensar seu modelo de crescimento, que, a partir de agora, deve contemplar a diminuição do ritmo de consumo das famílias e do governo, o aumento dos investimentos e das exportações e a queda da inflação.
Este é o quadro com que trabalha o governo Dilma Rousseff para os próximos meses e anos. Trata-se de um reconhecimento tácito de que o modelo de crescimento, baseado na forte expansão do consumo por meio do endividamento, se esgotou. "O modelo de muito dinheiro e dinheiro barato, que estimulou o consumo, acabou", afirma uma fonte graduada do governo.