Produção industrial cresce em dez locais entre dezembro e janeiro
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- 14/03/14
A produção industrial cresceu em dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014. As principais altas foram observadas em Minas Gerais (7%), no Ceará (5,4%), em São Paulo (3,5%) e na Região Nordeste (3,4%), segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados hoje (14).
Seis estados tiveram crescimento abaixo da média nacional (2,9%): Pernambuco (2,8%), Rio de Janeiro (2,6%), Bahia (2,5%), Amazonas (2,5%), Espírito Santo (2,3%) e Santa Catarina (0,9%). Quatro estados tiveram queda na produção: Goiás (-8,9%), Paraná (-4,6%), Pará (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-0,5%).
Brasil de novo na berlinda na OMC
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- 14/03/14
Os programas de subsídios disponíveis no Brasil para o setor agrícola continuam no radar de Estados Unidos, Canadá e União Europeia (UE), que continuam preocupados com a força do país em um mercado internacional cada vez mais competitivo. Os parceiros querem que o Brasil esclareça no Comitê de Agricultura da Organização Mundial do Comércio (OMC), na semana que vem, diversos pontos que consideram duvidosos em recente notificação apresentada pelo país na entidade global.
Esse maior monitoramento coincide com a divulgação, em 2013, de um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mostrou que o Brasil de país que taxa o seu setor agrícola, em termos líquidos, para um país que oferece um moderado volume de subsídios ao setor. Segundo a entidade, entre 1995 e 1997, o setor agrícola brasileiro pagava 12% de sua receita bruta a mais do que recebia de apoio do governo. Entre 2010 e 2012, 5% da receita bruta dos produtores veio de subsídios.
Rompimento comercial entre Rússia e Estados Unidos pode beneficiar exportações de carne de Mato Grosso
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- 13/03/14
O possível rompimento comercial entre a Rússia e os Estados Unidos pode beneficiar as exportações de carne bovina mato-grossense. A afirmação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Rui Prado.
Segundo ele, esse cenário vem ocorrendo desde outubro e a Rússia está se tornando um grande parceiro do Brasil e de Mato Grosso na compra de carnes. De acordo com dados do Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (Imea), em janeiro deste ano, a Rússia importou 18,3% do volume total embarcado pelo Estado.
– Com essa confusão entre Rússia e Estados Unidos, com certeza a Rússia vai demandar mais carne brasileira do que carne americana. A expectativa é de aumento nas exportações – declara.
Agronegócio tem superávit de US$ 5 bilhões em fevereiro
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- 14/03/14
O volume resulta de US$ 6,39 bilhões em vendas externas e US$ 1,37 bilhão em compras do Brasil no exterior. No primeiro bimestre, a balança acumula saldo positivo de US$ 9,42 bilhões Os números foram divulgados ontem (13) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Apesar do superávit acumulado, houve queda de 4,8% das exportações nos dois primeiros meses do ano. Em fevereiro, as vendas cresceram em ritmo menor do que as compras. As vendas externas subiram 1,4%, enquanto as compras no exterior cresceram 6,3% na comparação com igual período do ano passado.
O movimento pode estar relacionado à queda nos preços das commodities, fenômeno esperado para 2014. No caso de alguns produtos, a quantidade embarcada tem compensado a redução nos valores.
6º levantamento aponta 188,7 milhões de t de grãos para a safra 2013/2014
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- 13/03/14
A previsão do 6º Levantamento de Grãos da Safra 2013/2014, divulgado ontem (12), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O estudo mostra que a cultura da soja continua sendo o maior destaque. O crescimento é de 4,8% ou 3,9 milhões de t. a mais que a safra anterior. O arroz teve também bom desempenho, com um aumento de 8%, alcançando 12,8 milhões de t. O feijão primeira safra, que está em fase final de colheita em todo o país, chegou a uma elevação de 35,7% na produção, passando de 964,6 mil para 1,3 milhão de t.
Houve redução no milho primeira e segunda safras de 9,1% (3,2 milhões de t) e de 6,8% (3,1 milhões de t), respectivamente, perdendo terreno para a soja, que tem preços mais favoráveis. A produção da primeira safra (31,4 milhões de t) somada à segunda (43,7 milhões de t) deve chegar a 75,1 milhões de t.