Preço de frete de soja dispara com início do escoamento da safra

Os preços dos fretes rodoviários dispararam nos últimos dias em importantes regiões agrícolas do país com o começo do escoamento da nova safra de soja, disseram especialistas nesta quarta-feira.

Levantamento da consultoria Informa Economics FNP registrou aumento de 53 por cento no período de menos de um mês no frete entre Cascavel (PR) e o porto de Paranaguá e de 27 por cento entre Rondonópolis (MT) e o porto de Santos (SP).

"Já se começa a sentir o efeito da procura por soja nas zonas portuárias brasileiras. Já tem uma programação de navios de 5 milhões de toneladas para a soja, 2 milhões para farelo", disse o analista da FNP, Aedson Pereira.

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No Dia Mundial do Câncer, campanha quer derrubar preconceitos sobre a doença

"Derrube os mitos!" é o slogan da campanha deste ano do Dia Mundial do Câncer, lembrado nesta terça-feira (4). Criado em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (Uicc), o objetivo da ação é disseminar conhecimento sobre os vários e diferentes tipos de tumores malignos e derrubar preconceitos a respeito da doença.

O primeiro mito, segundo a campanha, é o de que não se deve falar sobre o câncer, o segundo, de que câncer não tem sintomas ou sinais. O terceiro mito a ser derrubado é o de que não há nada que se possa fazer contra a doença.

De acordo com o coordenador de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Claudio Noronha, o desconhecimento é um dos maiores vilões na luta contra a doença que, a cada ano, provoca cerca de 8 milhões de mortes no mundo.

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Importações sinalizam alta nos investimentos, diz secretário

O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Daniel Godinho, disse ontem (3), em entrevista coletiva para comentar os resultados da balança comercial, que o déficit em janeiro ocorreu em função da alta nas importações de produtos que sinalizam a perspectiva de alta de investimentos no país e demanda aquecida. "O crescimento das importações, puxado por bens de capital, matérias-primas e material intermediário, indica que são itens que entram para gerar produção. Significam novos investimentos e fazem bem para a economia do país", destacou. Godinho declarou ainda que janeiro é um mês em que tradicionalmente há queda de exportações.

Os dados divulgados pelo ministério apontam que as compras de bens de capital, usados, cresceram 7,1% ante janeiro de 2013, segundo o critério da média diária. A compra de matérias-primas e peças intermediárias também teve crescimento, de 3,2%. Os números mostraram ainda alta de 8,8% nos gastos com importações de bens de consumo, como máquinas para uso doméstico, móveis, vestuário e objetos de decoração.

Para Daniel Godinho, essa última elevação também é positiva e não indica maior competitividade de produtos estrangeiros em relação aos nacionais. Segundo ele, parte significativa dos bens de consumo cujas exportações cresceram é eletroeletrônica. Também há uma procura por peças e componentes desse tipo de produto. Na avaliação dele, isso está relacionado à aproximação da Copa do Mundo e à demanda interna aquecida, tanto por produtos brasileiros quanto por fabricados no exterior.

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Agricultores de MT ainda esperam benefícios de nova rota logística

Parado às margens da BR-163, no coração da principal região produtora da soja de Mato Grosso, em Lucas do Rio Verde, o agricultor Ailan Dal Molin observa o fluxo cada vez mais intenso de caminhões com soja e milho que seguem para o sul, rumo aos portos.

Mas ele está impaciente para ver os caminhões inverterem o sentido da viagem e seguirem para os portos da bacia do Rio Amazonas, encurtando a viagem e reduzindo os custos de logística.

"O agricultor é um eterno sonhador. A gente sabe há muitos anos que o caminho é para o norte. A gente sempre tem muita esperança, mas o governo deixa a gente muito na mão", disse Dal Molin, revelando o misto de esperança e ceticismo que impera entre os agricultores quando o assunto é a melhoria da infraestrutura de transporte na região.

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Região Sul tem a maior parcela de famílias endividadas, aponta CNC

A região Sul mostrou a maior parcela de famílias endividadas, entre as grandes regiões do país em 2013. Já o Sudeste contou com a menor fatia de famílias com contas a pagar. Os dados constam da pesquisa Perfil Regional de Endividamento e Inadimplência das Famílias Brasileiras, nesta terça-feira pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O levantamento usou como base dados coletados mensalmente pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), que coleta informações por amostra, por meio de questionários, de 18 mil consumidores. Segundo a CNC, 62,5% das famílias brasileiras contavam com algum tipo de dívida no ano passado, entre cheques pré-datados, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.

Ao se analisar a parcela de endividados, a região Sul se destacou com 76% das famílias residentes declarando algum tipo de débito. A segunda posição foi observada na região Norte (68,2%); seguida por Centro-Oeste (67,8%) e Nordeste (65,8%). Em contrapartida, o menor percentual foi observado na região Sudeste (56,3%).

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