Campos do pré-sal batem novo recorde

O Boletim de Produção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgado ontem, mostrou que os campos da região do pré-sal da Bacia de Santos, em São Paulo, bateram recorde de produção, em dezembro do ano passado, com a extração diária de 346,1 mil barris de petróleo e 12,1 milhões de metros cúbicos de gás natural.

Com isso, a produção total do pré-sal atingiu, naquele mês, 422,1 milhões de óleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia, com aumento de 2,5% em relação a novembro.

De acordo com o documento, a produção foi extraída de 28 poços dos campos de Baleia Azul, Caratinga e Barracuda, Jubarte, Linguado, Lula, Marlim, Voador, Marlim Leste, Pampo, Pirambu, Sapinhoá e Trilha. O Campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, continuou como o maior na produção de petróleo do País, com uma média diária de 280,2 mil barris. Já o Campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de gás natural, com um volume de 6,3 milhões de metros cúbicos diários.

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À espera de trigo argentino, moinho reduz demanda no BR

Moinhos brasileiros estão à espera da entrada do cereal do Mercosul, especialmente o argentino, para se abastecerem, pelo menos, para os próximos três meses. Nesse cenário, pesquisadores do Cepea indicam que a comercialização do trigo brasileiro está bastante lenta e, sem interesse comprador, as cotações internas têm sido fortemente pressionadas.

Apesar das recentes quedas internas, o governo ainda não deve interferir sobre o mercado, já que as cotações no físico nacional ainda estão superiores ao mínimo estabelecido. Por outro lado, o movimento baixista pode ser amenizado no médio prazo, devido à baixa disponibilidade do cereal do Mercosul, o que tende a deslocar a demanda, principalmente de indústrias moageiras paranaenses e nordestinas, ao mercado interno.

Fonte: CEPEA

Microempresas terão seguro de crédito à exportação

Atendendo a um pleito antigo e depois de uma longa negociação com os bancos comerciais, as micro, pequenas e médias empresas terão acesso, a partir desta quinta-feira, 6, ao seguro de crédito à exportação. O seguro foi colocado à disposição pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda para empresas com faturamento anual de até R$ 90 milhões e com exportações de até US$ 1 milhão.

A medida ocorre poucos dias depois de o governo anunciar o pior déficit comercial da história em janeiro passado. O seguro será concedido em operações de exportação de bens e ou serviços com prazo de financiamento da comercialização de até dois anos. Segundo nota do Ministério da Fazenda, o seguro vem preencher uma importante lacuna de mercado e facilitará a exportação dessas empresas.

Segundo o Ministério da Fazenda, o mercado de seguro de crédito à exportação privado tem pouco apetite para as operações das micro, pequenas e médias empresas na faixa de valores em que o governo vai operar. A falta de garantias é um forte limitador para a obtenção de financiamento público ou privado às exportações dessas empresas.

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Brasil exporta 102 vezes mais soja em janeiro, diz Mdic

As exportações brasileiras de soja em grão atingiram 30,6 mil toneladas em janeiro de 2014, 26% abaixo das 41,4 mil toneladas registradas em dezembro, mas cerca de 102 vezes maior que as 300 toneladas verificadas em janeiro de 2013, mostraram nesta segunda-feira (3/2) dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

O forte aumento dos embarques na comparação anual provavelmente reflete a antecipação dos trabalhos de colheita diante da maior concentração de variedades de ciclo precoce na temporada 2013/14. Em receita, as vendas da oleaginosa ao exterior somaram US$ 17,8 milhões no mês passado, uma queda de 23,9% ante os US$ 23,4 milhões obtidos em dezembro de 2013. Em relação aos US$ 300 mil faturados em janeiro de 2013, o montante é quase 59 vezes superior.

O preço médio da tonelada de soja exportada em janeiro de 2014 foi de US$ 581,90, quase 3% acima dos US$ 565/tonelada apurados um mês antes e 35,7% menor que os US$ 905,30/tonelada observados em janeiro de 2013, informou o ministério.

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Crescimento fraco da indústria derruba previsões sobre PIB

A produção da indústria voltou a decepcionar no fim do ano passado e levou economistas a rebaixar suas estimativas para o crescimento da economia brasileira não apenas em 2013 mas também neste ano.

Com uma forte queda em dezembro (3,5% ante novembro), a indústria fechou o ano com um aumento de 1,2% da produção em relação a 2012.

O número positivo não revela, porém, um retrato mais positivo do setor, de acordo com analistas.

O nível de produção da indústria chegou a dezembro 7% abaixo do pico de maio de 2011, quando o setor se recuperava da crise de 2008/2009. Sob efeito de férias coletivas e paralisações nas linhas de produção, o setor teve a maior queda mensal desde dezembro de 2008 (-12,2%).

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