Números de celulares terão um dígito a mais em cinco estados
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- 27/01/14
Os números de telefone celular dos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Amapá e Roraima terão um dígito a mais a partir de 2 de novembro. O dígito 9 deve ser incluído antes dos números com DDD 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99. O aviso foi publicado hoje (27) no Diário Oficial da União.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), após 2 de novembro, as ligações feitas com oito dígitos ainda serão completadas por tempo determinado, para adaptação das redes e usuários. As pessoas receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Após o período de transição, as chamadas com oito dígitos não serão mais completadas.
Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, a medida vai demandar adequações em equipamentos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos de PABX e agendas de contato.
Ásia e África são grandes mercados para alimento brasileiro, diz professor
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- 24/01/14
Os países da Ásia e da África que estão em acelerado processo de desenvolvimento, com grande crescimento populacional e de renda, são os novos grandes mercados para os alimentos produzidos no Brasil. A avaliação foi feita pelo professor Marcos Fava Neves, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), durante palestra, em Maracaju, essa semana.
Fava Neves diz que o crescimento de países como a Nigéria, o Vietnã, a Índia e a Indonésia, entre outros deve alavancar ainda mais as exportações de alimentos pelo Brasil nos próximos 40 ou 50 anos.
"A Índia, por exemplo, cresce cerca de 2 milhões de habitantes por mês. Em dez anos é como se colocasse toda a população do Brasil lá dentro. E essas pessoas vão precisar se alimentar e de onde deve vir esse alimento? Do Brasil, que tem disponibilidade de terras e tecnologia para aumentar sua produção", analisou.
Invasão de autopeças mexicanas e coreanas ameaça mercado nacional
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- 24/01/14
Além dos chineses, agora os mexicanos e coreanos também estão tirando o sono da indústria de autopeças nacional. A preocupação faz sentido. No valor absoluto, Coreia do Sul ainda está em sexto lugar no ranking dos principais exportadores de autopeças para o Brasil, com volume de US$ 1,5 bilhão. O México está em décimo, com US$ 745 milhões (acumulado de janeiro a novembro de 2013).
É o crescimento das importações que assusta: até novembro, México e Coreia do Sul aumentaram suas exportações em 48% e 53%, respectivamente, segundo último levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
A invasão de autopeças desses dois países pode levar à ameaça de demissões no setor, que vem sofrendo com as importações – em 2012, a queda no faturamento deste mercado foi de 10%.
Ministro da Agricultura defende abertura do mercado europeu para produtos agrícolas brasileiros
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- 24/01/14
Em reunião realizada ontem (23) com o Comissário Europeu de Saúde e Consumidores da Comissão Europeia, Tonio Borg, o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, avançou nas tratativas para abertura do mercado da União Européia para produtos do agronegócio brasileiro.
O ministro Antonio Andrade pleiteou a abertura de mercado para a carne suína do estado de Santa Catarina. "Nós temos condições de fazer a segregação dos animais que recebem ractopamina e os que não recebem, a exemplo dos Estados Unidos e do Canadá, que também utilizam o produto em seus sistemas produtivos e segregam os animais que não a utilizam", explicou Andrade.
De acordo com Borg, a União Europeia é muito preocupada com o uso desta substância e, por isso, estão aguardando o relatório técnico referente à missão que as autoridades sanitárias europeias realizaram ao Brasil em 2013 para tomar uma decisão.
Saída pelo Norte reduzirá em 34% custo de frete
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- 24/01/14
A alternativa de escoamento de grãos que se desenha para os próximos anos, pelo Norte do país, poderá ter um impacto significativo no custo do frete para os produtores rurais do Centro-Oeste.
A expectativa do setor é de uma redução média da ordem de 34% no custo do transporte da safra 2015/16, frente aos preços de hoje, uma vez que boa parte da colheita passará a ser levada pela BR-163 ou pelo rio Tapajós até os portos de Santarém e Vila do Conde, no Pará.Mais que isso: ao sair pelo Norte, o milho e a soja brasileiros poderão ser levados à Ásia pelo Canal do Panamá, em vez de dobrar a África, o que diminuiria em quatro dias o trajeto de ida e volta à China e em 20% o custo com transporte marítimo.
Dentro do território brasileiro, a nova rota de escoamento pelo Pará representará menos quilômetros rodados, fator que mais pesa na composição de preços do frete. Tomando-se como ponto de partida o município de Sorriso - importante polo de produção agrícola de Mato Grosso - isso significa uma economia de 700 a mil quilômetros de estrada, quando comparada à distância até os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR).