Carga tributária brasileira é 2ª maior da América Latina

O Brasil tem a segunda maior carga tributária entre os países da América Latina, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira (20) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). No ranking, que compreende 18 países, o país aparece atrás apenas da Argentina.

Segundo o levantamento, os impostos e tributos pagos pelos brasileiros e pelas empresas no país correspondem a 36,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na Argentina, essa proporção é de 37,3%. No Uruguai, terceiro no ranking, a carga tributária é de 26,3%.

Na outra ponta, Guatemala, República Dominicana e Venezuela são os países onde a "mordida" dos impostos é mais leve: 12,3%, 13,5% e 13,7% do PIB, respectivamente. Os dados são referentes a 2012, os mais atuais da entidade.

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Balança comercial volta a apresentar déficit na terceira semana do mês

A balança comercial brasileira voltou a apresentar déficit (exportações menores que importações) na terceira semana de janeiro, ficando negativa em US$ 1,475 bilhão. Nas duas primeiras semanas do mês, o saldo já havia ficado no vermelho. Com o novo resultado, o Brasil acumula US$ 2,049 bilhões em saldo negativo no ano.

O resultado semanal foi deficitário porque o país exportou o equivalente a US$ 3,772 bilhões e gastou US$ 5,247 bilhões em importações. Os dados foram divulgados hoje (20) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Apesar do saldo negativo, houve alta na média diária exportada, que corresponde ao volume financeiro vendido por dia útil. O indicador ficou em US$ 754,4 milhões, 4,2% superior ao resultado acumulado até a segunda semana de janeiro. Os produtos básicos sustentaram a alta, com aumento de 20,1% nas vendas externas, principalmente em razão de petróleo bruto, minério de ferro, carnes bovina, suína e de frango e café em grão.

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CNI recomenda acordos para evitar dupla tributação e incentivar investimentos no exterior

O Brasil deveria fechar acordos para evitar dupla tributação com países como os Estados Unidos, a Colômbia, Austrália, Alemanha e o Reino Unido, a fim de estimular investimentos de empresas no exterior. Essa é uma das recomendações da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Relatório dos Investimentos Brasileiros no Exterior 2013, divulgado hoje (16).

A CNI também recomenda a eliminação da insegurança jurídica do modelo brasileiro de tributação dos lucros obtidos no exterior e a negociação de acordos de proteção aos investimentos para reduzir riscos políticos com países como a Argentina, China, o México, Moçambique e Angola.

De acordo com a CNI, a participação do Brasil nos estoques de investimentos no mundo está se reduzindo. Essa participação caiu de 1,96%, em 1990, para 0,99%, em 2012, ano em que os investimentos do país no exterior ficaram em US$ 266,2 bilhões.

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Exportações de frango crescem para o Oriente Médio

O volume das exportações brasileiras de carne de frango para o Oriente Médio seguiu na contramão do setor e cresceu em 2013. De acordo com o balanço do ano passado divulgado ontem (16) pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef), o Brasil embarcou 1,448 milhão de toneladas para os países do Oriente Médio em 2013, um aumento de 3,7% em relação a 2012. No total, as exportações de carne de frango somaram 3,89 milhões de toneladas, volume 0,7% inferior a 2012. Mesmo com esta queda, a receita cresceu 3,4% e somou US$ 7,97 bilhões.

O Oriente Médio continuou em 2013 a ser o principal destino das exportações brasileiras de carne de frango. A Arábia Saudita continuou a ser o país que mais importa o produto: os sauditas adquiriram 688 mil toneladas de carne de frango, o equivalente a 18% das exportações brasileiras. O segundo maior cliente foi a União Europeia, com compras que corresponderam a 11% das vendas, seguida por Japão (10% do total), Hong Kong (9%), Emirados Árabes Unidos (6%) e China (5%).

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Brasil tem o maior juro real do mundo

Com a elevação de 0,5 ponto percentual na meta da taxa básica de juros da economia, para 10,5% ao ano, o Brasil manteve o topo do ranking dos maiores juros do mundo. Segundo a consultoria MoneYou, responsável pelo levantamento, o Brasil tem o maior juro real (descontada a inflação projetada para 12 meses) dentre as 40 maiores economias do planeta.

O Brasil tem uma taxa real de juros de 4,25%, seguido da Argentina (3,70%), China (3,41%), Índia (1,65%) e Hungria (1,08%). Já em relação ao juro nominal, os 10,5% anunciados nesta quarta pelo Banco Central deixam o País na terceira colocação, atrás de Venezuela (15,36%) e Argentina (15,31%).

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira, em Brasília, que elevou a meta da taxa básica de juros da economia em 0,5 ponto percentual, de 10% ao ano para 10,5%. É a sétima elevação consecutiva da taxa, que sobe desde abril do ano passado. O aumento é maior do que esperava a maioria das instituições financeiras, que apontavam para alta de 0,25 ponto percentual.

Fonte: Jornal do Brasil

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