Região é a nova fronteira agroindustrial brasileira

Entre 2002 e 2011, o PIB da região foi o que mais cresceu no País, registrando um avanço de 22%. Esse novo cenário de progresso vem sendo possibilitado por uma série de projetos de desenvolvimento que faz do Norte o caminho natural da ocupação territorial da nova fronteira agroindustrial brasileira.

"O que seduz o investimento em projetos agropecuários de grande porte é a terra barata, as boas condições climáticas, a Infraestrutura e a existência devariedades adaptáveis de cultivo", afirma Mauro Lopes, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ).

Para ele, três Rodovias detêm um papel fundamental na aceleração deste processo: a BR-163, que vai de Cuiabá(MT) a Santarém (PA) e tem um trecho em obras de pavimentação; a BR-364, que escoa a Soja a partir de Cuiabá (MT) até o Porto fluvial de Porto Velho (RO); e a BR-317, que cruz ao Acre passando pela capital Rio Branco até Assis Brasil, na fronteira com o Peru.

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Brasil tem "situação confortável" frente à incerteza global, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que o Brasil está em "situação confortável" frente à incerteza da economia global e que as contas públicas sob controle são um dos fundamentos da economia brasileira.

"De país devedor, nós passamos à condição de país credor. Nós acumulamos 375 bilhões (de dólares) em reservas (cambiais), o que nos coloca em situação confortável frente às incertezas da situação financeira internacional", disse a presidente durante o encontro Clinton Global Initiative, no Rio de Janeiro.

Segundo ela, na última década, o Brasil teve uma forte expansão econômica, que "não se fez às custas da desigualdade social, do desequilíbrio macroeconômico ou da vulnerabilidade externa."

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Agronegócio exporta US$ 93,58 bi até novembro

De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa), as exportações do agronegócio brasileiro de janeiro a novembro deste ano somaram US$ 93,58 bilhões, valor que representa um crescimento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado. As importações somaram US$ 15,7 bilhões e o saldo da balança comercial do setor foi de US$ 77,88 bilhões.

No período, os setores que mais contribuíram para o crescimento das vendas externas do agronegócio foram complexo soja (+US$ 4,85 bilhões), carnes (+1,05 bilhão), cereais, farinhas e preparações (+790,54 milhões), produtos florestais (+548,56 milhões), couros e seus produtos (+US$ 347,07 milhões).

Em termos de valor exportado, o principal setor foi o complexo soja, com US$ 30,35 bilhões, isto é, 19% superior à cifra alcançada em 2012. O segundo em destaque foi o de carnes, cujas vendas alcançaram US$ 15,39 bilhões entre janeiro e novembro de 2013.

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Soja leva agronegócio à liderança nas exportações brasileiras

Com US$ 900 milhões de vantagem, as exportações de soja passaram as de minério de ferro no acumulado de janeiro a novembro. O agronegócio assume a liderança tradicionalmente mantida pelas mineradoras.

As exportações do complexo soja no acumulado de janeiro a novembro deste ano resultaram no faturamento de US$ 30,2 bilhões, com crescimento de 19,4%. Já os minérios avançaram 3,9% e acumulam US$ 29,3 bilhões. Em volume, a exportação de soja e derivados cresceu 17,9%.

A expansão reflete aumento do cultivo e expansão da demanda internacional. A preferência dos importadores tem sido por matéria-prima, ou seja, soja em grão.

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Balança do agronegócio teve superávit de US$ 5,75 bilhões em novembro

A balança comercial do agronegócio teve superávit de US$ 5,75 bilhões no mês passado, resultado de US$ 7,16 bilhões em exportações e US$ 1,41 bilhão em importações. No ano, há saldo positivo acumulado de US$ 77,8 bilhões, graças a US$ 93,58 bilhões em vendas externas e US$ 15,7 bilhões em importações. Os números foram divulgados hoje (9) pelo Ministério da Agricultura. O complexo soja (grão, farelo e óleo), o setor sucroalcooleiro e as carnes novamente puxaram os resultados positivos.

No mês passado, as exportações do complexo soja somaram US$ 1,16 bilhão, valor 36,5% superior ao registrado em novembro de 2012. O complexo sucroalcooleiro respondeu por US$ 1,05 bilhão e, embora tenha ficado entre os itens com maior volume financeiro exportado, caiu 36,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. As carnes, por sua vez, tiveram receita de US$ 1,43 bilhão no período e crescimento de 7,9%.

Com relação aos países de destino, os Países Baixos foram os principais compradores do agronegócio brasileiro em novembro, com gastos de US$ 657,7 milhões. O país ultrapassou a China, que desde fevereiro estava na primeira posição e no mês passado comprou US$ 657,6 milhões. De acordo com o Ministério da Agricultura, o fato se deve à redução acentuada dos estoques brasileiros de soja para exportação, já que trata-se do principal produto comprado pelos asiáticos. Países como Estados Unidos, Japão e Espanha reduziram as aquisições, respectivamente 41,2%, 36% e 22,7%.

Fonte: Agência Brasil

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