Ministro: Brasil precisa aumentar produtividade para continuar a crescer

Aumentar a produtividade do trabalho é o maior desafio do Brasil, no longo prazo, segundo o ministro-chefe interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Marcelo Neri. "A produtividade brasileira permanece estagnada desde a década de 1980, com pequenas recuperações nos últimos dez anos", disse.

A declaração do ministro foi feita com base no relatório Determinantes da Produtividade do Trabalho lançado hoje (25) pela SAE na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no centro da capital fluminense.

De acordo com Neri, que também é presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país está próximo do pleno emprego e precisa ganhar mais produtividade para garanir o crescimento sustentável. "Agora quase todo o aumento da renda trabalhista vem pelo efeito salário com redução na quantidade de trabalho. Isso pode ser um sinal de limite, talvez torne a sociedade menos competitiva", declarou.

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Dilma destaca papel do Brasil na redução de emissões de efeito estufa durante Assembleia da ONU

A presidenta da República, Dilma Rousseff, ressaltou ontem (24) a importância do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável para a implementação dos compromissos firmados durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, ocorrida em junho do ano passado no Rio de Janeiro.

O fórum, inaugurado em meio à 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, "oferece à comunidade internacional uma nova governança multilateral capaz de responder aos grandes desafios do desenvolvimento sustentável", disse a presidenta.

Dilma declarou, em discurso na abertura do fórum, que a proteção ambiental não deve ser cumprida somente pelos países que não têm o desafio de combater a pobreza. "Chegamos a uma síntese sobre crescimento, erradicação da pobreza e preservação do meio ambiente, construindo uma tríade que funda a nossa ação", ressaltou.

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Principal ganho para o Brasil com acordo entre MERCOSUL e UE é a saída do isolamento comercial, diz embaixador Rubens Barbosa na FIESP

O setor privado apoia a participação do Brasil na proposta de acordo comercial do Mercosul com a União Europeia e a negociação não pode ficar estancada novamente por países que não queiram participar, afirmou o embaixador Rubens Barbosa. Ele acredita que o acordo com o bloco europeu ficou ainda mais importante para a região da América do Sul com o andamento das negociações entre Estados Unidos e os países da União Europeia (UE). A principal vantagem do negócio, segundo Barbosa, seria a saída do Brasil do isolamento comercial.

O embaixador, que é presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), se reuniu com mais de 20 embaixadores da União Europeia na sede da entidade na manhã desta quarta-feira (25/09). O principal objetivo do encontro, que contou ainda com outros membros do Coscex, representantes do governo brasileiro e de países da Europa, foi debater meios de avançar as negociações para a constituição de um acordo de comércio entre a UE e o Mercosul.

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Logística deve ser prioridade para o Brasil, concluem empresários do Brasil e Japão

O Brasil não tem se beneficiado o suficiente dos negócios com o Japão porque não tem feito a sua parte. Esse foi o alerta dado pelo presidente do Comitê de Cooperação Econômica Brasil-Japão, José de Freitas Mascarenhas, no encerramento da 16ª reunião do grupo, em Belo Horizonte-MG. Segundo ele, os projetos brasileiros nas áreas de infraestrutura e petróleo precisam ter regras mais claras. "O Brasil está perdendo oportunidades por não apressar as melhorias em seu sistema logístico", afirmou Mascarenhas.

O apelo veio num momento oportuno, em que o Japão tenta retomar os negócios no Brasil. Os japoneses investiram mais no país este ano, em relação a 2012. Somente nos sete primeiros meses de 2013, a soma alcançou US$1,6 bilhão em aportes, contra US$ 1,5 bilhão em todo o ano passado.

O presidente japonês do Comitê, Masami Iijima, destacou que os próximos anos serão cruciais para o crescimento do Brasil, principalmente se conseguir diminuir os gargalos da infraestrutura. De acordo com ele, o mundo está voltando a crescer e é preciso aproveitar os investimentos estrangeiros. "O Brasil tem uma grande extensão territorial. Precisamos fazer as mercadorias circularem", afirmou.

Fonte: Confederação Nacional da Indústria

Agência realiza programa de internacionalização em Dubai

A Agência Brasileira de promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em parceria com a Fundação Dom Cabral, (FDC) realiza de 3 a 7 de novembro em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o Programa Internacionalização e Competitividade (Inter-Com), edição internacional do Oriente Médio. O evento é voltado especialmente para os mercados dos seis países que formam o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG): Arábia Saudita; Bahrein; Catar; Emirados Árabes Unidos; Kuwait e Omã.

O acesso ao crédito para exportadores, oferecido por instituições financeiras da região em bases que seguem os princípios das leis islâmicas, que não admitem a cobrança de juros, será um dos destaques do seminário. Conhecer as formas como as operações financeiras e creditícias ocorrem com base nas leis islâmicas será uma grande contribuição para a competitividade das empresas interessadas em ampliar suas atividades também para outros países seguidores do islamismo, especialmente países da África.

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