País passa a importador de alumínio
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- 15/08/13
Após seguidos fechamentos de produção de alumínio primário no Brasil, agravados com o anúncio da Alcoa ontem, o país se torna importador líquido do metal, segundo fontes, o que não acontecia desde meados dos anos 1980. A companhia americana anunciou ontem encerrando temporário de 124 mil toneladas de produção no Brasil, sem data certa para retomada, com o encerramento de uma linha em Poços de Caldas (MG) e outra em São Luis (MA), que será concluídas ao longo das próximas semanas.
O movimento da Alcoa ocorre três meses após a Novelis ter cortado em 20 mil toneladas sua capacidade em Ouro Preto (MG), onde produzia 50 mil toneladas ao ano. Em 2010, a empresa já havia encerrado a unidade de Aratu, na Bahia, onde fazia 60 mil toneladas. Um ano antes, a Valesul fechou as portas da fábrica de Santa Cruz (RJ), que produzia 95 mil toneladas.
Exportação de milho brasileiro sobe 165,4% em julho
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- 15/08/13
O volume exportado, no entanto, é 57% menor na comparação com o mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses do ano, as vendas externas de milho já acumulam 9,2 milhões de toneladas, ante 3,5 milhões de toneladas exportadas de janeiro a julho de 2012.
Os maiores compradores externos do milho brasileiro (no mês passado) foram os Países Baixos (127,9 mil toneladas). Na sequência estão Portugal (123,3 mil toneladas) e Coreia do Sul (88,7 mil toneladas).
Cosan avalia investimento em portos após fim de negociação com ALL
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- 14/08/13
Apesar da desistir das negociações para entrar no capital da America Latina Logistica (ALL), o grupo Cosan continua empenhado em aumentar a sua presença em infraestrutura. A aquisição de parte da ALL fazia parte da estratégia da Cosan de se fortalecer no setor.
"Decisões estratégicas são tomadas no longo prazo. A companhia permanece engajada nos processos de infraestrutura", afirma Marcos Lutz, presidente da Cosan. Entre as áreas de interesse da empresa, Lutz destacou a construção de sistemas portuários para o setor de fertilizantes, soluções estruturadas para as exportações de celulose e participação na licitação de alguns terminais portuários, como os de Santos.
Embratel vai construir seu maior satélite
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- 15/08/13
Com o aumento da demanda por telecomunicações no Brasil, a Embratel vai investir US$ 400 milhões (quase R$ 1 bilhão) na construção de um novo satélite, o maior já realizado pela companhia. O projeto será gerenciado pelo Centro de Operações de Satélites de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, o maior da América Latina.
Chamado de D1, o equipamento vai permitir acesso à banda larga pelos usuários finais em áreas remotas e aumentar a capilaridade da telefonia móvel no país, permitindo maior acesso às redes 3G e 4G. Essa capacidade poderá ser contratada por diferentes companhias, como bancos, empresas de varejo, instituições de ensino e até outras companhias de telefonia.
Gustavo Silbert, presidente da Star One e diretor executivo da Embratel, disse ao GLOBO que o lançamento do satélite está previsto para ocorrer no primeiro trimestre de 2016 na Guiana Francesa. A construção, a cargo da canadense-americana Space Systems Loral, começou há um mês em Palo Alto, na Califórnia. O satélite, que será geoestacionário, vai pesar 6,4 toneladas, contra as 4 toneladas da última linha de satélites em órbita.
Paraguai terá em setembro linha de transmissão para receber mais energia de Itaipu
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- 14/08/13
O sistema de transmissão que permitirá ao Paraguai receber mais energia da hidrelétrica de Itaipu entrará em operação em setembro, mas não há expectativa de aumento brusco no volume da energia para o país vizinho.
O sistema, que inclui linha de transmissão de 347 quilômetros de extensão, vai elevar em 1.200 megawatts (MW) a capacidade de recepção de energia pelo Paraguai, mas o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, disse que o aumento imediato de utilização de energia da usina pelo Paraguai deve ser de 200 MW, o que não prejudica o planejamento para abastecimento do Brasil.
"Esse crescimento já está dentro do previsto...Essa linha vai dar uma sobrevida por um período de 4, 5 ou 6 anos para o Paraguai, com o crescimento que, todo ano, pode aumentar na faixa dos 200 a 300 MW", disse Samek.
Esse é um crescimento que a gente considera natural, vendo o processo de aumento do PIB paraguaio", acrescentou, ao considerar um crescimento anual de cerca de 11 por cento da economia paraguaia para os próximos anos.