Empresa chinesa investirá R$ 1 bilhão em Mato Grosso até 2014
- Detalhes
- 23/05/13
A diretoria da empresa chinesa Matrinchã Transmissora de Energia anunciou, ontem (22), ao govenador Silval Barbosa investimento de mais de R$ 1 bilhão na construção de uma linha de transmissão (linhão) em Mato Grosso. O linhão será construído entre os municípios de Paranaíta e Ribeirãozinho, respectivamente nas regiões Norte e Sul do estado.
"Mato Grosso é um estado de oportunidades. Não só na energia, como na logística, minério, além do agronegócio. Conte com o governo como parceiro", disse Silval ao diretor técnico da Matrichã, Francisco Höpker, e ao CEO da empresa chinesa State Grid, Zhang Xin.
Futuro diretor-geral da OMC diz que Brasil deve se orgulhar do papel de exportador de commodities
- Detalhes
- 23/05/13
Primeiro brasileiro eleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, alertou hoje (23) que o Brasil deve ter orgulho de ser um exportador de commodities e produtos agrícolas. Mas, segundo ele, é fundamental que isso não limite o potencial exportador do país.
Para Azevêdo, o Brasil apresenta condições de atuar em "várias frentes". "Não vejo a menor vergonha de o Brasil ser um exportador de commodities e produtos agrícolas. Vergonha seria o contrário, algo que não se justificaria. Mas o Brasil tem capacidade de ser exportador em várias frentes", disse o diplomata, que participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Ao ser perguntado pelos senadores sobre as negociações da União Europeia com o Mercosul, o embaixador disse que elas ocorrem bilateralmente e, não no âmbito da OMC. Segundo ele, é importante também ressaltar que a organização não tem um papel fiscalizador desse tipo de negociação. "A organização não fiscaliza, os membros é que fiscalizam", ressaltou.
Responsável pelas negociações comerciais internacionais há cerca de 20 anos, o embaixador brasileiro destacou que o Brasil é um "grande exportador" e apelou para que se adote uma estratégia voltada à competitividade. "Temos de olhar mais a competitividade, não apenas no setor industrial, mas também no agronegócio", disse. "O Brasil não é um país importante não apenas porque é exportador, mas porque é também um importador."
Fonte: Agência Brasil
China compra quase 80% da soja exportada por MS
- Detalhes
- 23/05/13
Mato Grosso do Sul fechou o primeiro quadrimestre de 2013 com receita de US$ 457,9 milhões com as exportações de soja em grãos, o que representa um incremento de 37,7% em relação aos US$ 332,5 milhões de faturamento obtidos com a venda da oleaginosa pelas empresas no Estado no mesmo período do ano passado. Os dados são do Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (Agrostat).
De acordo com o Agrostat, nestes primeiros quatro meses do ano, o principal comprador da soja sul-mato-grossense foi a China. O país asiático foi o responsável por 79% da receita com as vendas internacionais do grão pelo Estado, US$ 362,1 milhões. Em volume, o percentual é um pouco maior, 79,7%. Das 853,3 mil toneladas exportadas, 678,3 mil toneladas foram para empresas chinesas.
O volume de soja exportado pelo Estado entre janeiro e abril deste ano corresponde, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a 14,6 %, do total produzido por Mato Grosso do Sul na safra 2012/2013 do grão, que chegou a 5,809 milhões de toneladas.
Neste primeiro quadrimestre de 2013, a soja sul-mato-grossense foi vendida para 12 países, todos da Europa e Ásia. Além da China compraram o grão do Estado a Coreia do Sul, a Espanha, a França, o Japão, a Malásia, a Holanda, a Inglaterra, a Romênia, a Tailândia, Taiwan e o Vietnã.
Fonte: Agrodebate
Resultado da balança comercial acende luz amerela
- Detalhes
- 23/05/13
O déficit no resultado das transações de serviços e comércio do Brasil com o resto do mundo alcançou US$ 70 bilhões no primeiro trimestre deste ano. O resultado "acende a luz amarela" e reflete a falta de investimentos para aumentar a competitividade da industria nacional, apontam economistas consultados.
O consultor de economia da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Ernane Galvêas, diz que a falta de investimentos no setor de infraestrutura e a deficiência na logística dos transportes – nas rodovias, ferrovias e portos -, são fatores cruciais para o mau resultado e a falta de competitividade da nossa indústria.
Santa Catarina que vender carne para a Itália
- Detalhes
- 23/05/13
As esperanças dos pecuaristas catarinenses em exportar para a Itália se renovaram. Em mensagem enviada ao presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC, José Zeferino Pedrozo, e ao ex-governador Esperidião Amin, o diretor de saúde pública veterinária Romano Marabelli, disse que as relações entre a Itália e o Brasil estão se recuperando e operando de forma positiva.
Marabelli informa que o Estado de Santa Catarina vai ser avaliado pela Comissão Europeia para finalizar a capacidade de exportar carne suína para a Europa. E acrescenta: "Esse seria o sucesso do trabalho que realizamos juntos e finalmente abrir a possibilidade de exportar para a Itália a carne suína destinada para a fabricação dos nossos produtos à base de carne. Se as inspeções do final de maio tiverem um resultado positivo, abrir-se-ão posteriores oportunidades de colaboração, que eu espero que possamos trabalhar com conjunto."
Pedrozo interpreta que a manifestação da autoridade italiana mostra uma evolução dos esforços catarinenses para dinamizar o intercâmbio com a Itália e, de modo mais amplo, com a Europa.
O presidente da FAESC realça que desde 2007 as entidades do agronegócio e o governo intensificam esforços para exportar carne para a Itália. Em 2007, a Itália queria importar de 100.000 a 150.000 bezerros por ano. Para discutir esse assunto, o ministro Paolo de Castro, da Políticas Agrícolas, Alimentares e Florestais da República Italiana, o presidente da União de Importadores e Exportadores de Carnes e Derivados da Itália (Uniceb), Renzo Fossato e o Marabelli estiveram em Santa Catarina. Entretanto, os Ministérios da Agricultura dos dois países não fecharam acordo e as transações bilaterais não evoluíram.
O presidente da FAESC explicou que, agora, a prioridade é abrir o mercado italiano e europeu para a carne suína catarinense.
Fonte: Faesc