Brasil e Dinamarca firmam acordo para promover comércio e investimentos

A ministra de Comércio e Investimentos da Dinamarca, Pia Olsen Dyhr, esteve hoje no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) para assinar um memorando de entendimento entre os órgãos dos dois países que amplia a cooperação bilateral e que cria um grupo de trabalho sobre comércio e investimentos. A ministra dinamarquesa foi recebida pelo secretário-executivo adjunto do MDIC, Ricardo Schaefer.

Pelo acordo, os ministérios dos dois países irão facilitar o diálogo e as trocas de informações sobre comércio, serviços marítimos, direitos de propriedade intelectual e oportunidades de investimentos nos setores de biocombustíveis, energias renováveis, produtos de eficiência energética, transporte de mercadorias, infraestrutura, fármacos, químicos, eletrônicos, agrícolas, além de outros. Além disso, o grupo de trabalho buscará formas de promover a inserção de pequenas e médias empresas no comércio internacional, especialmente daquelas que se destacam em áreas de inovação.

Para o secretário-executivo adjunto do MDIC, há grande potencial na aproximação entre as empresas de pequeno e médio porte brasileiras e dinamarquesas. “Existem muitas oportunidades para as empresas destes segmentos. Estamos trabalhando para que elas possam aproveitar o desenvolvimento que acontece no país e também para intensificar a internacionalização delas. Por isso mesmo, o governo realiza uma revisão da legislação brasileira de comércio exterior para simplificar e desburocratizar ao máximo este processo”, disse Schaefer.

Pia Olsen Dyhr informou na reunião que a Dinamarca deverá instalar, em breve, um escritório internacional de inovação em São Paulo-SP, que se somará a outros cinco que o país mantém. “Vemos o Brasil como um país prioritário para expansão de nossas empresas e investimentos”, disse a ministra que estava acompanhada de uma delegação de empresários dinamarqueses.

Comércio Bilateral

Entre 2008 e 2012, o intercâmbio comercial brasileiro com a Dinamarca cresceu cerca de 50%. Em valores, a corrente de comércio entre os dois países passou de US$ 777 milhões, para US$ 1,2 bilhão. As exportações brasileiras para a Dinamarca foram compostas em 68% por produtos manufaturados no primeiro quadrimestre deste ano. No período, as vendas brasileiras somaram US$ 127,316 milhões. Os principais produtos vendidos foram: medicamentos (US$ 89,351 milhões), café em grão (US$ 5,267 milhões), farelo de soja (US$ 5,259 milhões), madeira compensada (US$ 3,769 milhões) e fumo (US$ 3,215 milhões).

As compras feitas pelo Brasil do mercado dinamarquês, entre janeiro e abril de 2013, foram de US$ 300,868 milhões. Os principais produtos importados foram: medicamentos (US$ 83,304 milhões), motores, geradores e transformadores elétricos (US$ 44.421 milhões), hormônios naturais e derivados (US$ 28,430 milhões), enzimas (US$ 11,753 milhões), e artigos e aparelhos de prótese e ortopedia (US$ 8,967 milhões).

Fonte: Comex Brasil

 

Brasileiro eleito para a OMC vê redução lenta do protecionismo no mundo

O novo diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, ressaltou hoje (22) que há uma tendência lenta de redução do protecionismo no mundo. Segundo ele, é preciso observar que várias economias mundiais enfrentam momento de sensibilidade, como a europeia e a norte-americana, que sofrem de maneira intensa os impactos da crise econômica internacional.

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MG registra as primeiras colheitas de café arábica; tempo favorece

O Estado de Minas Gerais, o principal produtor de café arábica do Brasil, registrou as primeiras colheitas do grão na temporada 2013/14, apontou nesta segunda-feira a Somar Meteorologia com base em relatos de cooperativas, cafeicultores e agrônomos. Os mineiros, que respondem por mais da metade do café produzido no país, colheram 1 por cento da safra projetada, mesmo percentual indicado para São Paulo --3o no ranking nacional, atrás de Minas e Espírito Santo--, segundo relatório do agrometeorologista da Somar, Marco Antônio dos Santos.

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Embraer vende 40 jatos para a americana SkyWest por US$ 1,7 bilhão

A Embraer informou nesta terça-feira (21) que fechou acordo com a norte-americana SkyWest para a venda de 40 jatos regionais modelo 175.

A encomenda é avaliada em cerca de US$ 1,7 bilhão e entrará na carteira de pedidos a entregar do segundo trimestre deste ano.

Com o acordo desta terça, o contrato da Embraer com a SkyWest tornou-se o maior já feito pela empresa desde 2005 (incluindo pedidos firmes, a serem confirmados e opções de compra), quando foi fechada a venda de cem jatos firmes do modelo E 190 e cem opções de compra para a americana Jet Blue.

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Superávit de grandes exportadores encolhe 65%

As empresas de manufaturados que mais exportavam em 2007, antes da crise, perderam espaço no exterior e aumentaram as importações cinco anos depois. Somado o desempenho das 25 maiores exportadoras daquele ano, o Brasil "perdeu" US$ 9 bilhões da balança comercial, considerando as duas pontas. Levantamento feito com essas companhias mostra que apenas quatro delas aumentaram o superávit, enquanto o total de embarques caiu 11,8% e as compras subiram 36,8%.

Foco maior no consumo doméstico, desaceleração de mercados maduros e dificuldade de competição com os estrangeiros são os motivos apontados por analistas e empresas para a redução do superávit do grupo, de US$ 13,7 bilhões, há cinco anos, para US$ 4,7 bilhões em 2012, 65% a menos.

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