Balança do agronegócio tem superávit de US$ 8,21 bilhões em abril

A balança comercial do agronegócio teve superávit de US$ 8,21 bilhões em abril, informou ontem (15) o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O saldo positivo é resultado de exportações de US$ 9,65 bilhões e importações de US$ 1,44 bilhão.

As vendas externas registraram crescimento de 37,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as compras brasileiras no exterior tiveram elevação de 12,2%. 

Nos últimos 12 meses, a balança agrícola acumula superávit de US$ 83,07 bilhões, com exportações de US$ 99,5 bilhões e importações US$ 16,52 bilhões. Segundo o Mapa, as exportações são recordes.

Os principais responsáveis pelo superávit de abril foram o complexo soja (farelo, grão e óleo), o açúcar e o álcool. As exportações do grupo soja somaram US$ 4,53 bilhões, superando em 56% os US$ 2,90 bilhões atingidos em abril de 2012. O principal país de destino foi a China, que concentrou 67% desses negócios.

As vendas externas do complexo sucroalcooleiro subiram 142,3% para o açúcar, atingindo US$ 775 milhões, e 51,4% para o álcool, atingindo US$ 72 milhões.

As vendas de carnes subiram 15,4% em função da carne bovina e de frango, já que as exportações de carne suína e de peru recuaram, respectivamente, 20,9% e 6,9% no período. Também caíram as vendas externas de algodão (-35,3%), pescados (-33,4%), lácteos (-15,7%) e animais vivos.

Fonte: Agência Brasil

 

Governo estuda criar cartão para mutuários do Minha Casa, Minha Vida adquirirem eletrodomésticos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou hoje que o governo estuda a criação de um cartão para que os mutuários do Programa Minha Casa, Minha Vida possam adquirir eletrodomésticos básicos, como fogão e geladeira. "Nós ainda estamos definindo como vão funcionar as modalidades [crédito]", disse o ministro. Mantega não deu mais detalhes das medidas.

A proposta está sendo discutida neste momento pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Miriam Belchior, que se reuniram antes com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Também está prevista a presença do ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro.

O ministro da Fazenda não quis antecipar se haverá recursos do Tesouro Nacional nas operações, para compensar a diferença entre as taxas de mercado e as que serão cobradas dos beneficiários.

Fonte: Agência Brasil

 

Indicador mostra piora econômica na América Latina

O clima econômico piorou na América Latina, revela o indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina, elaborado pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) em parceria com o Instituto alemão Ifo. O indicador recuou de 5,5 pontos no trimestre encerrado em janeiro para 5,2 pontos no trimestre encerrado em abril deste ano.

 Segundo o Ibre, a piora está associada ao IE (Indicador de Expectativas), que saiu de 6,0 pontos em janeiro para 5,2 pontos em abril. O ISA (Indicador da Situação Atual) evoluiu de forma favorável, de 4,9 pontos para 5,1 pontos, no mesmo período. 

— Nota-se, porém que todos os indicadores estão na zona favorável, embora próximos à região que marca o limite para a zona desfavorável Falta de competitividade e/ou de mão de obra qualificada é o principal obstáculo ao crescimento econômico em quase todos os países da sondagem. Em adição, a inflação está entre os principais problemas para a Argentina, Uruguai, Venezuela e Brasil.

Já o ICE (Índice de Clima Econômico) no mundo, de acordo com as instituições, "continuou a sua trajetória de melhora e foi superior à média histórica dos últimos dez anos, mas ainda não se pode dizer que a economia mundial esteja entrando num ciclo sustentado de forte crescimento". O ICE mundial subiu de 5,2 pontos para 5,4 pontos no mundo.

 Para apurar o indicador, especialistas nas economias da América Latina respondem trimestralmente um questionário elaborado pelas instituições. Respostas favoráveis recebem nove pontos, enquanto as neutras recebem cinco pontos e as desfavoráveis, um ponto.

 Oito países dos 11 analisados pela Sondagem da América Latina registraram um clima econômico favorável em abril, ou seja, superior a cinco pontos. Só estão em um clima econômico desfavorável a Argentina (saiu de 5,2 pontos em janeiro para 3,4 em abril), o Uruguai (passou de 6,3 pontos para 4,8) e a Venezuela (de 1,5 ponto para 1,4).

 Mas mesmo dentro do grupo dos que têm clima econômico favorável, o ICE piorou no Brasil (que saiu de 5,9 pontos para 5,6 pontos), no Chile (de 6,6 pontos para 6,4 pontos) e no Peru (de 7,0 pontos para 6,7 pontos).

 A avaliação do clima econômico não mudou na Bolívia (5,4 pontos), Colômbia (5,3 pontos) e México (5,7 pontos) e melhorou no Equador (de 4,0 para 6,0 pontos)e no Paraguai (de 7,0 pontos para 8,1).

 No Brasil, o índice de expectativas recuou de 7,2 para 6,4 pontos, enquanto a situação atual subiu de 4,6 para 4,7 pontos.

Fonte: Estadão

Vale quer que, assim como vinho, minério do Pará tenha selo de origem

A Vale quer dar ao seu principal produto, o minério de ferro de Carajás, o mesmo selo de qualidade que possuem vinhos portugueses, presuntos espanhóis e espumantes franceses: a chamada denominação de origem.

Numa iniciativa inédita, a mineradora já entrou com pedido no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) e apresentou os documentos que, segundo a empresa, comprovam que o minério a ser produzido na nova mina de Carajás tem características exclusivas por causa da localização da reserva, que fica no Pará.

Ao contrário da Europa, onde o comum é conferir a denominação de origem apenas a alimentos e bebidas, a lei brasileira, diz o INPI, permite a solicitação apresentada pela Vale, que será analisada em até um ano.

Mas mesmo no Brasil, porém, o produtos alimentares são os mais numerosos na lista dos que já receberam a chancela, como o café do cerrado mineiro, a cachaça de Paraty (RJ), os vinhos do Vale dos Vinhedos (RS) ou as frutas (manga e uva) da região irrigada do rio São Francisco.

Embora dentro da lei de propriedade industrial do país, o pedido chamou a atenção do órgão pelo seu ineditismo. O mais próximo, diz o INPI, foi a certificação de origem já dada no fim do ano passado aos softwares produzidos no Porto Digital de Recife.

Claudia Diniz, gerente de propriedade intelectual, disse à Folha que a mineradora "amadurece há seis anos a ideia" de pleitear a denominação de origem para o minério de Carajás, mas decidiu apresentar a solicitação agora, após produtores três diferentes tipos pedras ornamentais (produtos também de origem mineral) do Rio de Janeiro terem obtido a certificação do INPI.

Durante esses seis anos, a Vale selecionou as minas mais adequadas para pedir o selo de qualidade vinculado à localização geográfica. Optou, diz, pela nova mina de Carajás, em fase de construção, por conta da alta qualidade do minério e sua características exclusivas.

Além disso, afirma, pesou na decisão do fato de a reservas ter sido bastante estuda para a implantação do projeto --que consumirá investimentos totais de US$ 19,4 bilhões, inclusive com a parte de logística (duplicação de porto e ferrovia para escoar a produção).

Para a gerente da Vale, o maior desafio é assegurar e comprovar ao INPI que o minério de ferro manterá a mesma qualidade ao longo de toda a vida útil da mina, cuja previsão é iniciar a produção em 2016. Tal exigência, obrigatória para conferir a certificação de qualidade, será demonstrada ao órgão, segundo Diniz.

IMAGEM

A gerente afirma ainda que o minério de ferro da nova mina de Carajá já é vendido no mercado com um "prêmio" (adicional à cotação de mercado) por ter poucas impurezas e possuir teor de 68%, um dos maiores do mundo. O percentual representa o quanto o minério tem de ferro puro em sua composição --o restante são rejeitos.

O "ganho" de se obter o selo de comprovação de origem, avalia, será "de imagem" pelo "reconhecimento da qualidade por um órgão oficial".

Fonte: Folha de São Paulo

Greve de estivadores prejudica movimentação de cargas no Porto de Santos

A paralisação de estivadores, iniciada ontem à tarde (14), nos portos de Santos, no litoral paulista, de Paranaguá, no Paraná e do Rio de Janeiro, impediu hoje (15) a movimentação de cargas de 14 embarcações, de um total de 35, no Porto de Santos. A categoria decidiu cruzar os braços, por tempo indeterminado, como forma de pressionar os congressistas a promoverem mudanças favoráveis à categoria, na avaliação em andamento no Senado sobre a Medida Provisória (MP) 595/2012, conhecida como MP dos Portos.

A medida prevê a concessão de terminais portuários para a iniciativa privada e os estivadores temem que essa abertura possa precarizar as condições de trabalho da classe. “A presidenta Dilma [Rousseff] disse que não se mexeria em nenhum milímetro dos nossos direitos, mas queremos garantias e não estamos abrindo mão de trabalhar em terminais privados” argumentou o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Guarujá, São Vicente e Cubatão, Rodnei Oliveira da Silva.

Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos, entre os carregamentos afetados estão oito contêineres tanto de produtos dirigidos à exportação quanto importação. Dois contêineres são de soja; um de automóvel; um de adubo; um de trigo e um de papel e celulose.

Fonte: Agência Brasil

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