'Banco dos Brics' não deverá sair antes de 2016

Fonte: Folha de São Paulo
Data: 26/03/2013


O banco dos Brics, que seria uma alternativa a instituições como o Banco Mundial, não deve sair do papel antes de 2016, e a Rússia é o país mais resistente à sua criação.

Os ministros das Finanças de Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul devem anunciar hoje, durante a cúpula dos Brics na cidade sul-africana de Durban, o resultado do estudo de viabilidade do banco e a intenção de ir em frente com a criação da instituição multilateral.

Brasil e Índia são os mais animados com o projeto. Mas a Rússia vê no banco pouca utilidade e pouco poder de fogo --estima-se que o capital inicial seja de US$ 50 bilhões.

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Unesp desenvolve sistema de geração de energia com resíduos de frango

Fonte: Jornal do Basil
Data: 25/03/2013


Resíduos de frango que seriam descartados por granjas podem ser utilizados para gerar energia elétrica por meio da produção de biogás. Um equipamento desenvolvido na Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Jaboticabal, separa os dejetos em partes líquidas e sólidas, melhorando o desempenho dos biodigestores.

"A proposta é transformar a criação de animais em sistemas sustentáveis de produção", declarou o pesquisador Airon Magno Aires, que desenvolveu o equipamento durante sua tese de doutorado em zootecnia na Unesp. Segundo Aires, o produtor de frangos de corte necessita, em média, de 26,5 quilowatt-hora de potência por cada galpão avícola. Com esse invento, um galpão de frangos de corte pode gerar 65.250 metros cúbicos de biogás, os quais podem ser convertidos em 110,1 megawatts de energia.

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Milho deve pagar custo da ineficiência portuária

Fonte: Jornal do Brasil
Data: 25/03/2013


O Brasil colhe uma safra recorde de milho. Altos preços de mercado e melhoria do câmbio animaram produtores brasileiros e o resultado foi nos últimos dois anos um salto da produção brasileira em 32%, atingindo 76,0 milhões de toneladas em 2012/13, segundo a CONAB, rivalizando com a produção de soja (83,4 milhões). Além dos preços remuneradores, o domínio da tecnologia tem permitido o crescimento da segunda safra anual, a safrinha, hoje maior do que a safra de verão.

O primeiro semestre de 2013 seria o momento crítico para o escoamento do grande excedente de milho gerado no Brasil. A queda da produção americana em razão da seca no ano passado no Meio-Oeste deprimiu de tal forma o suprimento no principal exportador mundial, que trouxe os estoques do produto a níveis mínimos. Os preços atuais ainda carregam os efeitos da seca e deverão se manter atraentes até a entrada da nova safra americana em agosto próximo, cuja estimativa inicial é de uma produção recorde, suficiente para o pleno abastecimento do mercado e recomposição dos estoques. Se confirmada, o que depende da evolução da safra que está sendo plantada, os preços podem desabar.

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Indústria de equipamentos médicos quer isenção tributária igual a de importados

Fonte: Valor
Data: 25/03/2013


A indústria nacional de equipamentos médicos reivindica a aprovação de uma lei garantindo isonomia tributária entre os produtos brasileiros e importados, para acabar com o que considera "concorrência discriminatória em favor dos fabricantes estrangeiros".

Atualmente, por uma interpretação da Receita Federal de 2002, hospitais públicos e filantrópicos, como as Santas Casas de Misericórdia, têm imunidade tributária na compra de equipamentos médicos importados. Já na aquisição de empresas nacionais, são cobrados todos os tributos, como Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), PIS e Cofins. Na compra de uma cama hospitalar nacional, por exemplo, incidem 18% de ICMS, 8% de IPI e 9,25% de PIS e Cofins. O produto importado está isento desses tributos.

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Navios esperam até 16 dias para atracar em porto do país, diz MDIC

Fonte: G1
Data: 25/03/2013


Embarcações que passaram pelos portos brasileiros no ano passado chegaram a ficar quase 90% do tempo da estadia inoperantes, ou seja, aguardando a vez para atracar e descarregar ou receber produtos, revelam dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Essa longa espera, de acordo com o ministério, acaba por gerar atraso nas entregas e, consequentemente, contribui para encarecer mercadorias brasileiras e tirar competitividade dos exportadores.

De acordo com apresentação feita pelo ministério a senadores e deputados na semana passada, em 2012 no porto de Santos, o maior do país, os navios registraram estadia média de 18,7 dias para serem carregados com milho. Desse total, 16,3 dias, ou 87,4% da permanência, foram apenas de espera para atracar.

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