Cota preferencial de exportação de açúcar para os EUA é fixada

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fixou nesta sexta-feira (7/11) em 161,2 mil toneladas a cota preferencial de exportação de açúcar pelos estados do Norte e Nordeste para os Estados Unidos. A quantidade está em instrução normativa publicada no Diário Oficial da União. As regiões poderão vender o produto para os EUA a preço acima do cobrado no mercado internacional. Todos os anos, os norte-americanos ofertam a cota, que deve ser dividida entre países de situação socioeconômica menos favorecida.

Também há uma divisão interna entre os estados do Norte e Nordeste, de acordo com a participação de cada usina no total produzido. Este ano, os estados com direito à maior parcela brasileira da cota são Alagoas, com 46,41%, e Pernambuco, com 38,41%. De acordo com o coordenador-geral de Açúcar e Álcool do Ministério da Agricultura, Cid Caldas, o preço pelo qual o volume será vendido varia de acordo com a situação de abastecimento de açúcar nos Estados Unidos.

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Brasil promulga acordo internacional de madeiras tropicais

Decreto publicado ontem (6), assinado pela presidenta Dilma Rousseff e pelos ministros das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, promulgou o Acordo Internacional de Madeiras Tropicais, firmado pelo governo brasileiro e países produtores e consumidores do produto, em janeiro de 2006, em Genebra, na Suíça.

O acordo tem como objetivos, expressos em seu texto, "promover a expansão e a diversificação do comércio internacional de madeiras tropicais de florestas manejadas de forma sustentável, legalmente extraídas, e promover o manejo sustentável das florestas produtoras de madeiras tropicais".

Apesar de ter sido firmado em 2006, na Organização Internacional de Madeiras Tropicais (Oimt), criada em 1983 e formada por 41 países mais a União Europeia, o acordo entrou em vigor somente em dezembro de 2011. No Brasil, no entanto, foi aprovado pelo Congresso apenas em agosto de 2013. O governo brasileiro entregou às Nações Unidas, em outubro do ano passado, o instrumento de ratificação, o que fez com que o acordo entrasse em vigor para o país no plano jurídico externo. Com a promulgação, outras medidas poderão ser adotadas.

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Safra de soja da Índia deverá subir 10% em 2014/15 com ajuda de monções

Um maior volume de chuvas no fim da temporada de monções deverá ajudar a produção de soja da Índia a subir cerca de 10 por cento, para 10,44 milhões de toneladas, no ano safra que termina em junho do ano que vem, aumentando a oferta de óleo de soja no maior importador global de óleos vegetais.

A maior produção, a despeito de uma temporada irregular de chuvas, dará um impulso para os esforços do governo de reduzir a dependência de importações, um dos principais objetivos do primeiro-ministro Narendra Modi, que planeja obter a autossuficiência em óleos comestíveis.

No ano anterior, a safra de soja da Índia foi de 9,48 milhões de toneladas.A temporada de monções, entre junho e setembro, começou com déficit, mas acelerou na segunda metade, provavelmente elevando a produtividade das lavouras, o que deverá compensar a queda de 9,6 por cento na área plantada.

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Austrália deve assinar acordo para exportar gado vivo para China

A Austrália exportará até 1 milhão de cabeças de gado por ano para a China, equivalentes a cerca de 850 milhões de dólares norte-americanos, disseram autoridades australianas nesta sexta-feira, citando um acordo aguardado há tempos que deverá ser assinado em breve.

O ministro da Agricultura da Austrália, Barnaby Joyce, disse que as negociações alcançaram um acordo, depois de uma década de idas e vindas, e que os dois países estavam muito perto de fazer um anúncio conjunto.

As negociações mais recentes para embarque de gado vivo da Austrália para a China começaram em fevereiro. O ministro do Comércio da Austrália está atualmente na China, para a esperada assinatura do acordo.

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Brasileiro é novo relator da ONU sobre o direito à água potável e ao saneamento

O professor Léo Heller, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi anunciado, ontem (6), pelo presidente do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Baudelaire Ndong Ella, como o novo relator especial sobre o direito à água potável e ao saneamento. Ele substitui a portuguesa Catarina de Albuquerque, que estava no cargo desde 2008. Ele deve iniciar seu mandato em dezembro e poderá ficar até seis anos.

Aos 59 anos, Heller tem graduação em engenharia civil, mestrado em saneamento, meio ambiente e recursos hídricos e doutorado em epidemiologia, todos pela UFMG, além de pós-doutorado pela Universidade de Oxford. Ele coordenou os trabalhos de universidades brasileiras que contribuíram para a publicação do estudo Panorama do Saneamento Básico no Brasil, que serviu de base para o Plano Nacional de Saneamento Básico, em 2013.

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