Clima econômico melhora no Brasil e piora na América Latina, divulga FGV

O clima econômico na América Latina caiu 4,8% em outubro, com queda de 84 para 80 pontos no indicador Ifo-FGV de Clima Econômico, apesar da pequena alta de 55 para 57 pontos registrada no Brasil. O índice é divulgado trimestralmente pela Fundação Getulio Vargas em parceria com o instituto alemão Ifo.

A retração do indicador na região se deu na avaliação da situação atual, que caiu de 72 para 64 pontos, enquanto o indicador que mede as expectativas se manteve em 96 pontos. A queda latinoamericana, no entanto, foi bem menos intensa que a do Índice de Clima Econômico (Ice) mundial, que recuou 14% em outubro, puxado por pioras nas maiores economias. União Europeia e China tiveram queda de 13%, e Estados Unidos, de 8,3%. Segundo a FGV, o resultado sinaliza piora no cenário econômico mundial para os próximos seis meses.

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OIT: emprego informal em micro e pequenas empresas na América Latina chega a 60%

As micro e pequenas empresas (MPEs) são as principais geradoras de emprego na América Latina. No entanto, pelo menos seis em cada dez dos seus trabalhadores estão em situação de informalidade, de acordo com dados divulgados essa semana pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A publicação Notas sobre Políticas para a Formalização de Micro e Pequenas Empresas destaca a necessidade urgente de melhorar as condições de trabalho nessas unidades de produção. "Trata-se de um desafio complexo, pois a informalidade é um fenômeno multidimensional e o mundo das MPEs é extremamente heterogêneo", disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco, ao apresentar o documento.

Segundo o estudo, na América Latina a taxa de emprego informal nas MPEs - 60% - é superior à taxa geral de informalidade no mercado de trabalho, aproximadamente 47%.

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Comissão no MERCOSUL discute comercialização de sementes

Na última semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participou da Reunião de Comissão de Sementes no Mercosul, em Buenos Aires. No encontro, a Comissão discutiu sobre a Resolução GMC 16/2014, que aprova os padrões de campo para diversas espécies agrícolas, dentre outros assuntos. "Esses padrões deveriam ser adotados para a produção de sementes destinadas aos países do Bloco e estão vigentes desde o ano 2000.

Ocorre que muitos itens são mais restritivos que os padrões internalizados em cada país, o que causaria um conflito na norma Mercosul. Estamos discutindo como adequar isso", comenta André Peralta, coordenador de Sementes e Mudas do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas (DFIA) do Mapa, que participou do encontro.

Durante a reunião, houve um acordo entre os países do bloco em que toda a semente que é comercializada entre os Estados-Membros devem atender, no mínimo, os níveis de tolerância a campo do Mercosul. A autoridade do país importador pode solicitar à autoridade do país exportador um documento oficial esclarecendo essa condição.

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ONU quer ser mais conhecida no Brasil

Uma pesquisa divulgada ontem (12) pela representação da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil mostra que 74% dos brasileiros conhecem ou ouviram falar do organismo internacional, e 65% avaliam sua atuação como positiva ou muito positiva.

Feita pelo Ibope com 2002 entrevistados, com margem de erro de 2% e nível de confiança de 95%, a pesquisa é a primeira patrocinada pela representação para saber o nível de conhecimento ONU entre os brasileiros.

No grupo dos que declararam conhecer a ONU, 22% avaliaram sua atuação como positiva, 43% como muito positiva e 2% consideram negativa. O percentual de 33% que não souberam avaliar ou preferiram não responder indica que parte considerável da população não tem informações sobre a mais influente organização internacional.

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Votação de acordos internacionais é adiada por falta de quorum

O Plenário da Câmara dos Deputados cancelou, por falta de quorum, a sessão prevista para esta manhã para votar dois acordos internacionais: um sobre cooperação econômica com a Bulgária e outro sobre pesquisa astronômica no hemisfério austral.

O primeiro deles (PDC 1412/13) define os setores prioritários no processo de cooperação econômica e comercial do Brasil com a Bulgária, assim como os compromissos e medidas que poderão vir a ser adotados para expandir e intensificar as relações entre os dois países.

Hoje a Bulgária importa do Brasil principalmente minérios, fumo, café e açúcar, e representa apenas 0,05% do total das exportações brasileiras.

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