China: os desafios do país mais importante para a economia mundial

O mundo inteiro fica atento ao desempenho da economia chinesa. Na semana passada, quando foi anunciado o crescimento de 7,5% PIB do país no primeiro trimestre, investidores ficaram animados e as principais bolsas de valores apresentaram ganhos. O resultado não era tão bom, mas melhor que o esperado.

As dificuldades que o país enfrenta para continuar crescendo em um ritmo razoável para a economia mundial,todavia, ainda são muitas - principalmente considerando o 1,36 bilhão de chineses que representam grande quantidade de mão de obra mas também uma enorme massa de demandas em saúde, educação e qualidade de vida.

Menos de 54% dos chineses vive em cidades, enquanto os países desenvolvidos têm 80% dos habitantes em áreas urbanas e os em desenvolvimento, 60%, conforme indica matéria publicada pelo Financial Times. Cresce o número de trabalhadores chineses que trocam o campo pelas cidades, mas 20% podem voltar a ser rurais devido ao custo de vida das áreas urbanas, e 270 milhões de trabalhadores migrantes ainda não conseguiram status fixo de classe média nas cidades, alerta o jornal.

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Frete mais barato ajuda açúcar do Brasil a competir com produto tailandês

A queda nas tarifas de frete abriram caminho para o Brasil, maior exportador de açúcar do mundo, expandir suas vendas para grandes consumidores na Ásia e no Oriente Médio e tornou mais difícil para a concorrente Tailândia vender sua produção na região.

Mesmo com o Brasil estando muito mais distante desses mercados regionais do que a Tailândia, os exportadores tailandeses agora enfrentam pressão para cortar os preços para competir com o açúcar bruto de alta qualidade do Brasil, disseram comerciantes da Ásia e Europa.

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Programa de música brasileira será transmitido na British Airways

Focado na exportação de música, o Brasil Music Exchange (BME) adicionou uma ação ao seu projeto de exportação desenvolvido pela entidade BM&A - Brasil Música e Artes, em parceria com a Apex-Brasil. Com a participação e produção da empresa britânica Folded Wing, o BME acabou de lançar seu primeiro programa de rádio que levará o mesmo nome do projeto "Brasil Music Exchange" com a proposta de divulgar a nova cena musical brasileira.

O programa é mensal, com uma hora de duração e totalmente focado na música contemporânea produzida no país. Além das faixas de estúdio, também participam eventualmente convidados especiais, como o cantor Ed Motta e a rapper Carol Konka que gravaram entrevistas para o programa, e são transmitidas sessões ao vivo e playlists especiais.

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Venezuela quer ampliar exportação de petróleo à China

Em missão pela América Latina, o ministro dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China, Wang Yi, firmou com o governo de Nicolás Maduro o compromisso de aumentar os investimentos no setor de petróleo da Venezuela – um dos maiores produtores mundiais, e caminhar no sentido de se tornar o maior comprador de óleo daquele país. Segundo Maduro, a intenção é vender à China mais de 1 milhão de barris por dia.

No ano passado, os chineses importaram 626 mil barris de petróleo venezuelano por dia, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que compraram 800 mil barris. Ao contrário das relações diplomáticas tensas entre Caracas e Washington, o governo venezuelano considera a China como um parceiro. Em setembro do ano passado, quando Maduro visitou Pequim pela primeira vez, o governo chinês prometeu investir mais de US$ 20 bilhões em petróleo e cooperação social.

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China faz Abiove reduzir estimativa para exportação de soja do Brasil

O Brasil deverá exportar em 2014 um volume de soja menor que o anteriormente estimado, disse nesta terça-feira a associação que reúne as grandes empresas do setor, refletindo uma demanda menos aquecida da China, principal importador global da commodity.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) disse que os embarques devem ficar em 43 milhões de toneladas, ante 44 milhões de toneladas da estimativa feita em março.

"Isso reflete um pouco a opinião das empresas (associadas) sobre o que está sendo embarcado e os negócios que estão sendo feitos", disse à Reuters o secretário-geral da associação, Fábio Trigueirinho. "A China pode importar um pouquinho menos do que o pessoal estimava inicialmente."

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