Tecnologias de informação não podem ser campo de batalha entre países

A presidenta Dilma Rousseff propôs hoje, ao abrir a 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet na proteção de dados. Segundo ela, a espionagem dos Estados Unidos – a cidadãos, ao governo e a empresas brasileiras – transcende o relacionamento entre os países, afeta a comunidade internacional e exige uma resposta.

"As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser um novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra o sistema e infraestrutura de outros países", disse Dilma. "A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados ante essas tecnologias e a importância da internet para a construção da democracia no mundo."

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Cuba faz lei para atrair estrangeiro a porto financiado pelo Brasil

Cuba publicou ontem regras para atração de investimento estrangeiro para a zona do porto de Mariel, a oeste de Havana, cujas novas instalações devem ser inauguradas pela presidente Dilma Rousseff em janeiro, após reforma majoritariamente financiada pelo Brasil. Trata-se da primeira ZED (Zona Especial de Desenvolvimento) de Cuba. Apesar de mais restrita em termos trabalhistas e fiscais, emula as zonas especiais criadas pela China há 30 anos no início das reformas econômicas.

As regras publicadas ontem começam a valer para a ZED de Mariel em 1º de novembro. Trazem vantagens para investidores estrangeiros e para cubanos, como isenções fiscais e facilidade para mover dividendos para fora da ilha comunista, além de autorizações de negócio por 50 anos, renováveis.

Fonte: Folha de S.Paulo

Líderes europeus parabenizam Angela Merkel por reeleição

A chanceler alemã Angela Merkel, reeleita ontem (22) para a chefia do governo da Alemanha com um resultado histórico muito perto da maioria absoluta, recebeu várias mensagens de parceiros europeus pouco depois da confirmação da vitória.

O presidente francês, François Hollande, um dos líderes europeus que diversas vezes discordaram de Merkel sobre políticas de austeridade para a Europa, foi o primeiro a falar com a chanceler ao telefone, e a convidou a visitar Paris após a formação do governo. Durante a conversa, os dois manifestaram interesse na manutenção da cooperação, para "vencer os desafios do projeto europeu".

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, usou a rede social Twitter para congratular-se com a chanceler alemã. "Parabéns para Angela Merkel. Espero que continuemos a trabalhar juntos", escreveu.

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Petróleo impõe revés ao comércio Brasil-EUA

O deficit comercial do Brasil com os EUA – a diferença entre o que o país comprou dos americanos e o que vendeu para eles – já superou, só nos seis primeiros meses deste ano, o volume acumulado em todo o ano passado, revelam os números mais recentes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

De janeiro a junho, as exportações para os EUA somaram U$ 11,5 bilhões (R$ 26 bilhões), enquanto as importações se aproximaram de US$ 17,5 bilhões (R$ 39,4 bilhões) – saldo negativo de mais de US$ 6 bilhões (R$ 13 bilhões).

Nos primeiros seis meses do ano passado, esse mesmo deficit alcançava US$ 3,6 bilhões (R$ 8,1 bilhões). Em todo o ano, chegou a US$ 5,7 bilhões (R$ 12,9 bilhões).

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Dilma chega a Nova York para discurso na Assembleia-Geral da ONU

A presidente Dilma Rousseff desembarcou na manhã desta segunda-feira em Nova York para participar da Assembleia-Geral da ONU. Ela chegou por volta das 6h locais (7h em Brasília), mas não falou com a imprensa.

Ao chegar ao hotel, Dilma subiu diretamente para o quarto para trabalhar no discurso que fará na abertura do evento, na terça (24), no qual deve abordar a espionagem praticada pelo governo americano.

Dilma é recebida em Nova York, onde se prepara para discurso na Assembleia-Geral da ONU, em que deve abordar espionagem dos EUA

Assessores da Presidência afirmam que o conteúdo do discurso não deverá ser revelado até amanhã. Dilma deverá comentar a crise síria, com a defesa de uma solução ao conflito comandada pela ONU, e medidas econômicas.

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