Rússia limita importações de carnes de dez fornecedores brasileiros
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- 25/09/13
A Rússia vai limitar suas importações de carne suína e bovina de dez fornecedores brasileiros a partir de 2 de outubro, disse o serviço veterinário e fitossanitário do país (VPSS, na sigla em inglês) nesta quarta-feira, citando uma violação não especificada de regras.
A Rússia, um dos principais mercados para a carne brasileira, esperava comprar mais carne do país sul-americano após Moscou banir as importações da maior parte dos fornecedores dos EUA, Canadá e México por temores relacionados a um aditivo de crescimento dos animais.
O serviço veterinário disse em um comunicado que a medida temporária para dez fornecedores brasileiros foi imposta depois que uma inspeção revelou uma violação das regras, a qual o VPSS não descreveu.
A suspensão atingiu seis unidades da JBS, uma da Marfrig, duas da Minerva, informou em nota o Ministério da Agricultura. Todas as unidades das companhias listadas são de carne bovina, informou o ministério.
Uma décima unidade embargada é do frigorífico Pamplona, de carne suína.
A Rússia importou 616,1 mil toneladas de carne vermelha, no valor de US$ 2,4 bilhões, de países de fora da Comunidade de Estados Independentes nos primeiros sete meses de 2013, segundo dados alfandegários oficiais.
Fonte: Folha de São Paulo
Ministro quer ampliar exportações de carne suína para a Argentina
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- 25/09/13
Com o objetivo de ampliar as exportações de carne suína para a Argentina, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, se reuniu com o colega de pasta argentino, Norberto Yauhar, ontem, 24 de setembro. O encontro entre as autoridades aconteceu na província de Campana, na Argentina.
Em 2012, um acordo entre os países havia estabelecido a cota de importação pelo país portenho de três mil toneladas por mês do produto brasileiro. No entanto, segundo Antônio Andrade, atualmente esse valor é próximo a mil toneladas mensais. "O ministro argentino foi bastante receptivo e disse que vai tratar dessa questão pessoalmente para aumentarmos as nossas exportações de suínos", explicou.
Brasil discute pauta comercial com mexicanos
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- 25/09/13
Os governos brasileiro e mexicano querem fortalecer a relação comercial entre os países. O tema foi pauta do encontro entre o ministro da Agricultura do Brasil, Antônio Andrade, e o secretário de Agricultura do México, Enrique Martínez y Martínez, que ocorreu na noite desta terça-feira, 24 de setembro, Campana, na Argentina.
Antônio Andrade agradeceu a habilitação de três frigoríficos brasileiros de aves por parte dos mexicanos, exaltando a iniciativa como um importante passo para melhorar ainda mais o comércio entre os dois países. O ministro ainda solicitou a Martínez que tomasse conhecimento da lista de todos os 43 estabelecimentos brasileiros já aprovados para exportação de frango ao Canadá, que é um importante parceiro comercial do México.
Em Nova York, Dilma diz a investidores que Brasil tem demanda por infraestrutura
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- 25/09/13
A presidenta Dilma Rousseff destacou hoje (25), em Nova York, que o Brasil tem uma demanda reprimida em infraestrutura por causa de baixos investimentos em décadas, o que uma área em potencial para empresários externos. No seminário Oportunidades em Infraestrutura no Brasil para investidores estrangeiros, a presidenta destacou que a demanda da população tem sido maior do que a oferta de serviços, e por isso o governo tem feito concessões de aeroportos, ferrovias e rodovias.
"Temos números para ilustrar as boas perspectivas. Em dez anos, o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu 40% em termos reais, o investimento, 70%, e o comércio varejista, 120%", disse Dilma. Ela reforçou a expansão da massa salarial em 65% no período e a baixa taxa de desemprego, abaixo dos 6%.
Mundo tem 168 milhões de crianças trabalhando, diz OIT
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- 24/09/13
Cerca de 168 milhões de crianças, ou 11% da população infantil no mundo, realizam algum tipo de trabalho, alerta o relatório "Medir o progresso na luta contra o trabalho infantil", divulgado ontem pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A maior parte (59%) está na agricultura, mas a participação do setor de serviços vem avançando: a parcela de crianças no segmento aumentou de 26%, em 2008, para 32%, em 2012, somando 54 milhões, dos quais 11,5 milhões estão em trabalho doméstico, que é considerado uma das piores formas de ocupação infantil. No Brasil, há 257.692 crianças e adolescentes na atividade, conforme dados de junho.
A situação é considerada alarmante para 85 milhões de crianças, que estão no grupo exposto a trabalhos considerados perigosos. O número é metade de registrado em 2000: 171 milhões.