Vice-presidente dos Estados Unidos manifesta interesse em parcerias com o Brasil
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- 29/05/13
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, repetiu hoje (29), várias vezes, em discurso que deu início a seus compromissos oficiais no Brasil, a frase "nós podemos fazer juntos". Com isso, Biden procurou confirmar a intenção do governo norte-americano de fazer parcerias com o Brasil.
Em cerimônia no Armazém 3 da zona portuária do Rio de Janeiro, Biden lembrou que, na atual administraçação, vários integrantes do governo americano estiveram no Brasil. Segundo ele, os Estados Unidos querem e precisam da parceria com Brasil. Além disso, destacou, os investimentos no mundo estão mudando e as portas estão abertas para o Brasil, país que "está em um incrível dinamismo".
Países do Brics deverão crescer em média 4,3% ao longo do ano
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- 28/05/13
O Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul, que integram o grupo denominado Brics, e os países emergentes deverão crescer, em média, 4,3% até dezembro, com previsão de elevação para 5,3% em 2014. A estimativa é do estudo Economic Outlook, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado hoje (29), em Paris, na França.
De acordo com o relatório, a China lidera a lista dos países emergentes no que se refere ao crescimento econômico, registrando 7,8% este ano e com possibilidade de chegar a 8,4% em 2014. Depois, vem a Índia, com crescimento de 5,7%, em 2013, e 6,6% no próximo ano.
O Brasil registra crescimento de 2,9%, em 2013, e 3,5% em 2014. A Rússia deve registrar crescimento de 2,3% ao longo do ano e 3,6% para 2014. A África do Sul deverá ter um crescimento econômico de 2,8%, até dezembro, e 4,3% no próximo ano.
Pelo estudo, as estimativas de crescimento mais modestas são da Rússia, do Brasil e da África do Sul, em torno dos 3% neste e no próximo ano. Já a China deve ultrapassar os Estados Unidos e passar a ser a maior economia do mundo, nos próximos anos, enquanto a Índia deverá ser ultrapassada pelo Japão.
Fonte: Agência Brasil
Sem companhia sul-americana, Brasil dobra presença diplomática na África
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- 28/05/13
A participação da presidente Dilma Rousseff no sábado como representante da América Latina nas comemorações do Jubileu de Ouro da União Africana coincide com uma reflexão feita no governo: o Brasil deve calibrar sua estratégia de aprofundamento das relações com o continente. Desde a administração Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil tenta impulsionar um diálogo intercontinental, entre América do Sul e África, para dar maior força institucional à iniciativa. Aos olhos de algumas autoridades brasileiras, porém, os países sul-americanos em geral não vêm aderindo à ideia com o entusiasmo esperado.
Desde 2003, o Brasil praticamente dobrou seus postos no continente. Ao mesmo tempo, Brasília observou um crescimento no número de representações africanas instaladas nos setores reservados na capital federal às embaixadas estrangeiras. Lula e Dilma também viajaram mais à África. Mas o mesmo não ocorreu com os demais países sul-americanos. Não passou despercebida no Brasil, por exemplo, a participação tímida dos países vizinhos na cúpula América do Sul-África (ASA), realizada neste ano na Guiné Equatorial.
Viés pró-mercado da Aliança do Pacífico desafia o Mercosul
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- 28/05/13
Com um PIB de 35% do total latino-americano e crescimento que supera os vizinhos do Mercosul, a jovem Aliança do Pacífico --que completa um ano em junho-- dividiu a região e já desperta o interesse como "a alternativa pró-mercado" do continente.
Diante de um Mercosul com imagem fragilizada por decisões políticas recentes, como a suspensão do Paraguai, e pela lentidão em fechar um acordo de livre comércio com a União Europeia, o grupo formado por Colômbia, Chile, Peru e México tomou para si o papel de "novo motor econômico e de desenvolvimento da América Latina" --na definição do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
Alemanha se propõe a mediar conflito sobre energia solar
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- 28/05/13
A chanceler alemã, Angela Merkel, propôs-se a mediar uma disputa comercial entre a União Europeia e a China em torno das acusações de que o governo chinês está subsidiando sua indústria de energia solar. Durante entrevista coletiva junto com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, em Berlim, Merkel pediu que a China e a Comissão Europeia façam tudo o que puderem para chegar a um acordo, de modo a evitar uma guerra comercial.
"A Alemanha vai se envolver e se engajar em negociações para assegurar que não cheguemos ao ponto em que tarifas sejam impostas permanentemente", disse Merkel a jornalistas antes de um jantar de trabalho das delegações alemã e chinesa na residência oficial de Meseberg, nos arredores de Berlim.