Mercado de frete marítimo vê alta de custos em caso de ocorrência de El Niño
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- 05/06/14
A potencial ocorrência do fenômeno climático El Niño, que pode afetar safras globais, deve alterar padrões de embarques e elevar custos de frete marítimo, tendo impacto para fornecedores e importadores que precisam cobrir suas necessidades com compras em longas distâncias.
O El Niño, um aquecimento das temperaturas na superfície do Oceano Pacífico, pode provocar enchentes e secas em diferentes regiões, atingindo importantes áreas produtoras, incluindo a produção de arroz, trigo e cana. As previsões climáticas cada vez apontam maior probabilidade de seu retorno em 2014 pela primeira vez em cinco anos.
Nas ocorrências anteriores de El Niño, o principal índice de frete marítimo da bolsa de Londres Baltic Exchange subiu significativamente.
Câmara aprova fim do teste com animais para fabricação de cosméticos
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- 05/06/14
A Câmara dos Deputados aprovou ontem (4) projeto de lei que proíbe o uso de animais em pesquisas de desenvolvimento de produtos de uso cosmético. O texto agora segue para votação no Senado antes de ir à sanção presidencial.
O projeto é uma resposta ao protesto feito por ativistas no ano passado, quando invadiram a sede do Instituto Royal, em São Roque (SP), e levaram 178 cães da raça beagle e sete coelhos usados em pesquisas de cosméticos.
A proposta estabelece prazo de cinco anos para que os laboratórios instalados no país deixem de usar animais para testar os produtos. Durante esse período, o texto diz que será "vedada a reutilização do mesmo animal depois de alcançado o objetivo principal do projeto de pesquisa."
Mercado externo melhora inovação, diz MDIC
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- 04/06/14
O secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Nelson Akio Fujimoto, afirmou nesta quarta-feira (4) que o processo de internacionalização das empresas brasileiras é fundamental para dar um "salto de produtividade e inovação". "A indústria brasileira tem olhado muito para o mercado interno, poucos são os que olham para o mercado externo. Quem atua no mercado externo é mais competitivo e inova mais", afirmou durante o Fórum Estadão - Inovação, Infraestrutura e Produtividade, feito em parceria com a Finep, em São Paulo.
Segundo o secretário, hoje o Brasil aplica 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em Pesquisa & Desenvolvimento e tem cerca de mil cientistas e engenheiros para cada um milhão de habitantes. Esse número de profissionais é bastante inferior ao de outros países, destaca. "Temos profissionais excelentes aqui, mas a quantidade e a qualidade de alguns setores específicos não nos permite dar um salto inovador", afirmou, ressaltando que o MDIC já sugeriu a criação de um mecanismo que permita a contratação de cientistas e pesquisadores internacionais.
55% das cidades brasileiras têm desenvolvimento médio
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- 04/06/14
Apesar de avançar ano a ano no desenvolvimento municipal, atingindo um patamar de 55% de cidades com desenvolvimento médio, o País não conseguiu romper com o abismo da desigualdade regional. De acordo com um estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com a atual dinâmica de desenvolvimento das cidades, as regiões Norte e Nordeste levariam 29 e 26 anos, respectivamente, para alcançar os indicadores registrados em 2011 pelo Sul, onde 92,3% dos municípios registram desenvolvimento moderado ou alto.
O levantamento é do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), a partir de dados nacionais sobre educação, saúde, emprego e renda coletados em 2011. O País, segundo a Firjan, atingiu média de 0,7320 pontos. A escala define que até 0,4 o desenvolvimento é baixo. Entre 0,4 e 0,6, a avaliação é regular. No intervalo entre 0,6 pontos e 0,8, o desenvolvimento é moderado e, acima desse patamar estão os municípios com alto desenvolvimento. O resultado do País é 1,8% superior ao do ano anterior.
Fiergs não vê indícios de reversão do cenário de dificuldades da indústria do RS
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- 04/06/14
A atividade da indústria gaúcha fechou abril com um recuo de 1,5% ante março, já descontados os efeitos sazonais. Os dados, do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) divulgado nesta quarta-feira (4) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), ocorrem após o setor terminar 2013 em queda e começar o ano com forte alta.
Conforme a Fiergs, essa segunda desaceleração consecutiva foi influenciada pela compra de insumos e matéria-prima (-1,1%), massa salarial (-0,7%), emprego (-0,5%) e utilização da capacidade instalada (-0,3%). A queda foi amenizada pelos avanços no faturamento (1,5%) e nas horas trabalhadas na produção (0,8%).
Para o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, não há indícios de reversão do cenário de dificuldades no curto e médio prazo. "Ao contrário, os sinais para os próximos meses são desalentadores. As sondagens recentes com os empresários demonstram a deterioração acentuada da confiança no cenário atual e nas expectativas com o futuro", alertou.