Bunge e Maggi criam empresa de navegação

A multinacional americana Bunge e a Amaggi, uma das empresas do Grupo André Maggi, da família do senador e ex-governador do Mato Grosso Blairo Maggi, acabam de criar uma joint venture de navegação fluvial no país.

A Navegações Unidas Tapajós Ltda. (Unitapajós), sediada em Belém, será responsável pelo escoamento de grãos originados no Mato Grosso pela hidrovia Tapajós-Amazonas até Santarém, no Pará, que servirá como alternativa menos custosa às empresas.

Com aporte inicial de R$ 300 milhões, igualmente divididos, a empresa construirá 90 barcaças e cinco empurradores que, posteriormente, farão o transporte dos grãos. Os dois grupos pretendem escoar cerca de 3,7 milhões de toneladas de grãos no período de três a quatro anos. Segundo o vice-presidente de relações institucionais da Bunge, Martus Tavares, que a expectativa é que Unitapajós comece a operar já nesta safra 2013/14.

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Pneus verdes já são usados em um em cada dez carros produzidos no Brasil Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/pneus-verdes-ja-sao-usados-em-um-em-cada-dez-carros-produzidos-no-brasil-10594700#ixzz2jE5hJzWg © 1996 - 2013. Todos

Pneu verde. Juntas, as duas palavras soam contraditórias. Mas este conceito já calça um em cada dez carros produzidos no Brasil. E, até 2016, metade da frota fabricada por aqui terá o equipamento, concebido para reduzir o consumo e a emissão de poluentes.

Nesses tempos em que o InovarAuto acena com impostos menores para modelos mais eficientes, é natural que as fábricas de automóveis busquem soluções assim.

— Em teoria, todo carro terá que economizar combustível. Será preciso buscar isso por todos os meios, e o pneu é uma parte importante nessa conta — explica Roberto Falkenstein, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli.

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FGV debate mediação brasileira no Oriente Médio

O papel do Brasil na mediação de conflitos no Oriente Médio será debatido na próxima sexta-feira (1) pela tarde na Escola de Economia de São Paulo (EESSP) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na capital paulista. No seminário, especialistas vão analisar e avaliar os esforços do País para intermediação de diálogo na região, além de identificar estratégias que precisam ser aprofundadas e erros na condução da política externa brasileira.

O encontro é promovido pelo Centro de Relações Internacionais da FGV. Entre os palestrantes estarão a Coordenadora do Centro de Relações Internacionais, Elena Lazarou, a pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e professora horista de Relações Internacionais da FGV, Cecilia Baeza, e a professora visitante do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, Elodie Brun.

Segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa do evento, também falarão o professor horista de Relações Internacionais da FGV e professor das Faculdades Integradas Rio Branco, Guilherme Casarões, e o professor de Direito Internacional da FGV e diretor do Instituto da Cultura Árabe (Icarabe), Salem Nasser. O evento é gratuito e tem vagas limitadas.

O Brasil vem desenvolvendo uma relação mais próxima com os países do Oriente Médio, em especial os árabes, nos últimos anos. Em 2005, a criação da Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), de iniciativa do então presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, ajudou a aproximar as duas regiões, tanto em nível de governo quanto empresarial. A segunda edição do encontro de chefes de estado ocorreu no Catar em 2009 e a terceira edição aconteceu no Peru, no ano passado, com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Aduaneiras

País registra mais saídas que entradas de dólares e tem saldo negativo de US$ 4,7 bilhões

As saídas de dólares superaram as entradas em US$ 4,724 bilhões, neste mês, até a última sexta-feira (25), de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (30). Nos 19 dias úteis de outubro de 2012, o fluxo cambial também ficou negativo, em US$ 748 milhões.

O resultado negativo veio tanto do fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações), com US$ 1,886 bilhão, quanto do financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos, entre outras operações), com US$ 2,838 bilhões.

Nas quatro semanas do mês, as operações de pagamento antecipado ficaram em US$ 3,214 bilhões e as de Adiantamento sobre Contrato de Câmbio (ACC) totalizaram US$ 2,231 bilhões. Essas operações estão incluídas nas exportações, que totalizaram US$ 14,713 bilhões. As importações chegaram a US$ 16,599 bilhões.

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Ministros do Brics firmam declaração para minimizar impacto de mudanças climáticas na agricultura

Os ministros da Agricultura dos cinco países integrantes do Brics (grupo que reúne as economias emergentes do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul) assinaram hoje (29) declaração conjunta com o objetivo de minimizar os impactos das alterações climáticas na segurança alimentar. O ministro da Agricultura brasileiro, Antônio Andrade, firmou o acordo ao participar da 3ª Reunião dos Ministros da Agricultura do Brics em Pretória, África do Sul.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o documento prevê iniciativas para estimular a produção de alimentos com menor dependência de práticas que causem impacto no clima.

Antônio Andrade afirmou que a redução dos efeitos climáticos pode ser obtida por meio de medidas como a alteração da data da semeadura, variação das espécies de semente e uso de técnicas de irrigação e sombreamento.

O Brasil sediará a próxima conferência dos países do Brics, que será em março do ano que vem em Fortaleza.

Fonte: Agência Brasil

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