Novos impostos para alimentos desafiam grandes empresas

A recente aprovação de impostos especiais no México para bebidas com açúcar e para junk food (alimentos com alto teor calórico mas com níveis reduzidos de nutrientes) deve impor um desafio a algumas das maiores empresas de alimentos e bebidas do país.

A Câmara dos Deputados aprovou na semana passada um imposto de 5% sobre certos alimentos embalados como creme de amendoim e cereais matinais. Além disso, foi aprovado um imposto de 1 peso mexicano (cerca de US$ 0,08) por litro de bebida com açúcar.

Esses impostos, que fazem parte de um esforço do governo para combater a obesidade e o diabetes tipo 2, representam um grande desafio para companhias como Coca-Cola, Kellog's e Nestlé. O México é o maior consumidor per capita de produtos da Coca-Cola no mundo e a América Latina é a região mais lucrativa para a empresa após a Europa.

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Casildo diz que Brasil precisa investir no comércio exterior

O senador Casildo Maldaner defendeu, em pronunciamento nesta quarta-feira (23), mais investimentos do governo no comércio exterior, para aumentar a competitividade do país no mercado internacional. Na opinião do parlamentar, o Brasil precisa exercer liderança política e econômica na América Latina.

Nesse sentido, Casildo apontou a necessidade de uma atitude mais agressiva nas relações externas, em ação coordenada pelo Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

- Se efetivamente quisermos atingir esse patamar, exercer o papel que nos cabe pela dimensão de nossa economia, é preciso fazer nossa lição de casa. Sem melhorias no nosso ambiente de negócios, a competitividade internacional fica extremamente comprometida - disse.

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Cooperativas exportam 6,3% mais até setembro

Ainda puxadas pelas vendas de açúcar e soja, as exportações das cooperativas agropecuárias brasileiras bateram recorde de janeiro a setembro e atingiram US$ 4,6 bilhões, um aumento de 6,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/Mdic). O desempenho mostra uma recuperação ante a redução de 4,3% registrada nos primeiros nove meses de 2012 em relação ao período do ano anterior.

A maior parte da receita com as exportações se refere ao açúcar refinado. No total, os embarques do produto renderam US$ 813,3 milhões entre janeiro e setembro, ou 17,3% do total exportado pelas cooperativas no período. Em seguida, aparece a soja em grão, com US$ 660,4 milhões ou 14,1% do total. Logo atrás estão carne de frango, com US$ 555,4 milhões, farelo de soja, com US$ 537,6 milhões, café em grão, com US$ 473,9 milhões e etanol, com US$ 433,5 milhões.

Entre os 22 Estados da Federação que exportaram por meio das cooperativas nos primeiros nove meses deste ano, São Paulo continuou a liderar os embarques. As vendas externas paulistas renderam US$ 1,5 bilhão entre janeiro e agosto, ou 32,5% do total. Já as exportações com origem no Paraná renderam US$ 1,4 bilhão ou 30,1%, enquanto os embarques de Minas Gerais somaram US$ 459 milhões e os de Santa Catarina atingiram US$ 353 milhões.

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Copersucar declara força maior para exportadores independentes

A maior comercializadora de açúcar e etanol do mundo, a Copersucar, declarou força maior para alguns exportadores de açúcar independentes com contratos de envio no terminal do Porto de Santos, atingido por incêndio na sexta-feira, disseram fontes do setor.

Duas fontes em comercializadoras internacionais de açúcar disseram na terça-feira que a Copersucar emitiu avisos de força maior para exportadores independentes que têm capacidade contratada em seu terminal, incluindo a Bunge.

Um representante local da trading de commodities Louis Dreyfus confirmou mais cedo relatos do mercado de que ela havia recebido uma notificação de força maior da Copersucar. O porta-voz José Osse disse, entretanto, que a medida não envolvia a BioSev, unidade local da Louis Dreyfus, que opera independentemente e que tem terminal com a Cargill.

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Valores do açúcar cristal se mantêm em alta

Os preços do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot paulista. Representantes das usinas continuam ofertando lotes a preços firmes, mesmo contando com poucas oportunidades de negócios. Segundo pesquisadores do Cepea, a demanda no mercado interno está pequena, sustentada apenas pelos compradores com necessidades imediatas. Nesse cenário, poucas têm sido as negociações envolvendo volumes maiores.

A maioria dos compradores afirma ter estoque, seja pelas últimas aquisições ou por receber açúcar já contratado. Na segunda-feira, 21, o Indicador de Açúcar Cristal CEPEA/ESALQ (mercado paulista), cor (ICUMSA) entre 130 e 180, fechou a R$ 52,01/saca de 50 kg, alta de 3,3% em relação à segunda anterior. Esse patamar não era observado desde novembro de 2012, quando a média do Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 52,48/saca de 50 kg, em termos reais (valores corrigidos pelo IGP-DI de setembro/13).

Fonte: Cepea

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